O óleo para carro é um componente essencial para limpeza, refrigeração e, principalmente, lubrificação. Se for de qualidade, o produto evita o atrito entre as peças metálicas, aumentando a durabilidade e garantindo o bom funcionamento do veículo.
No entanto, apesar de constar no manual do proprietário o tipo de óleo recomendado pelo fabricante, as variações de marcas e diferentes finalidades dos lubrificantes fazem com que muitos motoristas tenham dúvidas na hora de realizar a troca ou completar seu nível.
Pensando nisso, separamos algumas informações para ajudá-lo a entender melhor o assunto. Esperamos que ao final do post você já saiba escolher o óleo para carro mais adequado. Vamos lá?
Entenda a nomenclatura dos óleos
Antes de escolher o melhor óleo para carro é preciso entender o que significam as siglas das embalagens dos lubrificantes.
Essas abreviações internacionais representam algumas particularidades de cada tipo de óleo. Veja adiante quais os significados das mais comuns atualmente.
SAE — Society of Automotive Engineers
SAE é a sigla usada para a Society of Automotive Engineers — ou Sociedade de Engenheiros da Mobilidade, em português. Essa organização é responsável por padronizar o nível de viscosidade de todos os lubrificantes automotivos, ou seja, ela indica a resistência dos óleos ao escoamento e os classifica em puros, monoviscosos e multiviscosos.
API — American Petroleum Institute
A sigla API foi criada pelo American Petroleum Institute (ou Instituto Americano de Petróleo) e é utilizada para mensurar a densidade relativa do óleo. Nesse caso, API é uma escala medida em graus que possibilita definir o petróleo como leve, pesado ou extrapesado — quanto maior o grau de API, mais denso será o óleo.
ACEA — European Automobile Manufacturers’ Association
A abreviação ACEA vem de European Automobile Manufacturers’ Association, que em português se traduz por Associação Européia de Fabricantes de Automóveis. Sua classificação reúne alguns testes realizados pelas especificações API para os ensaios dos motores europeus, como Mercedes Benz, Volkswagen e Peugeot.
Tipos de óleos atuais
Para cada motor há uma formulação de óleo diferente que, normalmente, está especificada no manual do veículo. Basicamente, os lubrificantes podem ser de três tipos: mineral, sintético ou semissintético.
Todos possuem características e funcionalidades distintas, e não devem ser misturados na hora de trocar ou completar o óleo do carro, afinal, essas combinações podem comprometer o bom desempenho do veículo.
Óleo mineral
É adquirido a partir do processo de refino dos constituintes do petróleo, que resulta na mistura de várias substâncias. O preço desse óleo lubrificante costuma ser mais barato do que os outros tipos. No entanto, não é o mais recomendado, pois, além de não ser tão desenvolvido quanto os outros, necessita da troca com menor quilometragem.
Óleo sintético
Este tipo de óleo é produzido em laboratório e obtido por meio de reações químicas. Esse processo possibilita um maior controle de suas propriedades durante a fabricação, tornando o produto mais puro.
Além disso, o óleo sintético possui bom desempenho em baixas ou altas temperaturas, sendo o mais recomendado pela maioria das montadoras. Sua única desvantagem é o preço, que costuma ser mais elevado em relação aos demais.
Óleo semissintético
Obtido a partir da mistura de diferentes proporções de óleo mineral e sintético, reúne as melhores peculiaridades de cada um. O valor do óleo semissintético pode variar bastante, mas, geralmente, é um pouco mais caro, indicado para motores mais potentes.
Vale ressaltar que se no manual do carro estiver especificado, por exemplo, que o óleo mineral é o melhor, o proprietário deve seguir exatamente esta orientação.
Classificação de viscosidade e temperatura
Todos os diferentes tipos de óleos disponíveis no mercado seguem uma classificação estabelecida pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade, que determina a viscosidade do lubrificante.
Para facilitar essa identificação, usa-se a sigla SAE mais algum indicador numérico. Essa abreviação indica que, quanto maior for sua numeração, mais viscoso (grosso) será o óleo para carro.
Vale ressaltar aqui que os níveis de viscosidades dos lubrificantes não são constantes, pois variam conforme a temperatura. De acordo com a SAE, os óleos lubrificantes são subdivididos nos seguintes grupos:
Óleos de verão
Sua viscosidade é medida em altas temperaturas, e tem a capacidade de oferecer proteção quando o fluido trabalha em regimes extremos, como SAE 20 e SAE 40.
Óleos de inverno
Neste tipo, a viscosidade é medida em baixa temperatura e acompanha a letra “W” (do inglês winter, que significa inverno), como 0W e 5W. Esses lubrificantes trabalham mesmo estando em ambientes de frio rigoroso ou durante a partida a frio do motor.
Óleos multiviscosos (inverno e verão)
São os óleos que atendem às duas exigências de viscosidade, tendo uma ampla faixa tanto em altas como nas baixas temperaturas.
Desse modo, nas embalagens a sigla SAE aparece acompanhada por um número que representa a baixa temperatura e o outro a alta temperatura, separados pela letra “W”, como SAE 5W30.
Diferenças entre o óleo para caixa de câmbio e óleo para o motor
Diferentemente do óleo para motor, o lubrificante para a caixa de câmbio tem a durabilidade mais longa e é mais viscoso.
Além disso, as siglas utilizadas para ambos não são as mesmas.
Para a caixa de câmbio, é usado o óleo lubrificante específico para engrenagens, com a abreviação API GL (“GL” vem do inglês e significa gear lubricant). Esta, por sua vez, tem como característica proporcionar a alta proteção contra ferrugens e desgastes, além da capacidade de suportar elevadas cargas e oferecer mais estabilidade térmica.
O melhor óleo para carro
Uma das dúvidas mais comuns entre os motoristas é saber qual dos três tipos de óleo usar: mineral, sintético ou semissintético.
Conforme mencionado, a melhor opção de óleo para carro é aquela recomendada no manual do proprietário. Afinal, vale lembrar que as montadoras realizam inúmeros testes para encontrar o lubrificante com o melhor desempenho para cada tipo de motor. Logo, vale a pena consultar o manual para não errar na escolha.
Importância da troca de óleo correta
Não adianta apenas escolher o melhor óleo para o seu carro. É importante também fazer a troca do produto conforme a orientação do fabricante.
A falta de manutenção do óleo poderá oxidar algumas peças metálicas ou componentes do veículo. Isso acontece quando o lubrificante absorve a umidade do ar ou se degrada, formando borras no motor e perdendo as suas propriedades ocasionadas pelas variações de temperatura.
Normalmente, as montadoras estabelecem dois limites para a troca do óleo: por tempo ou quilometragem percorrida. Assim que um deles for alcançado, o óleo deverá ser verificado o quanto antes para evitar problemas futuros.
Com essas dicas, esperamos que você tenha conseguido entender melhor sobre o assunto e já esteja pronto para escolher o óleo para carro mais adequado. Lembre-se que, além de realizar uma boa lubrificação, o óleo garantirá a manutenção preventiva e o bom desempenho do automóvel.
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