O que considerar planejamento orçamentário de 2018?

Como fazer o planejamento orçamentário?

Com o início do ano, muitas empresas reservam um tempo para consolidar o planejamento e as estratégias. Esse processo é importante para realizar a revisão de metas e indicadores de desempenho, avaliar a performance dos funcionários e analisar o andamento de projetos e investimentos.

Um dos aspectos mais relevantes nessa análise é o financeiro, no qual deve constar as estimativas de gastos para o próximo período. Por isso, o provisionamento de recursos para despesas emergenciais, a reserva para a folha de pagamento e projetos de redução de custos são fundamentais para começar o novo ano com as contas equilibradas.

Para ficar em dia com planejamento orçamentário, continue com a leitura desse artigo e conheça mais sobre o assunto. Confira!

Primeiro passo para criar o orçamento

Na gestão de uma empresa, planejar representa a tomada de decisão antecipada, prevendo possíveis cenários e criando planos de contingência para reagir a eles. A elaboração dessa projeção contribui para fornecer uma visão da situação atual e ajuda a identificar quais são as possibilidades futuras.

No caso do planejamento orçamentário, a principal intenção é analisar alterações econômicas e financeiras no mercado que podem afetar a empresa. A prévia identificação dessas variáveis resulta na preparação de como os recursos financeiros devem ser utilizados.

Quando os gestores pensam em longo prazo, essa análise deve identificar os seguintes tipos de cenário:

  • otimista: visualiza uma situação extremamente favorável em relação ao mercado e comportamento do consumidor. Pode considerar aumento de receita ou redução dos custos operacionais de acordo com a capacidade produtiva;
  • pessimista: considera um cenário econômico de declínio, ou seja, os custos aumentam enquanto a entrada de receitas é reduzida. Também pode considerar a incidência de maior carga tributária e a limitação de oportunidades;
  • realista: pode refletir o quadro atual, com pequenas variações para indicar estabilidade dos fatores financeiros.

Os cenários devem ser revisados em caso de alterações na conjuntura econômica para torná-los mais reais e apurados.

Cuide da mensuração de metas

Os indicadores de desempenho são peças fundamentais para consolidar um planejamento orçamentário efetivo para o próximo ano. Esse é o momento de reavaliar metas, instituir novos parâmetros de avaliação e modificar processos para melhorar os resultados.

Os gestores devem ter em mente que o desempenho da companhia não depende somente das metas atingidas, mas também da forma como os objetivos são delineados. As características mais comuns das metas são: especificidade, mensurabilidade, alcançável, relevante e prazo determinado.

Esse tipo de informação ajuda a especificar qual é a natureza da meta, ou seja, qual é o resultado esperado. Os gestores podem determinar que, para o ano seguinte, todos os setores trabalharão para aumentar a participação no mercado, desenvolver novos produtos ou diminuir os custos.

Já a mensurabilidade representa resultados numéricos e estabelece qual o percentual de redução esperado ou qual é o valor esperado para o aumento na lucratividade. A relevância e o alcance da meta precisam ser estipulados de maneira direta e clara.

Veja, por exemplo, quais são os dados históricos da sua empresa, como ela se comportou com as oscilações do mercado, como foram os períodos de vendas sazonais e quais são as ações de marketing que produziram maior número de vendas por período.

Esse estudo ajuda a determinar a possibilidade da meta com base em dados reais e não em decisões aleatórias. Contribui, também, para determinar sua relevância, pois deve possuir impacto real no negócio e no cotidiano dos funcionários.

Quando há um prazo estabelecido para a finalização de uma tarefa, é criada uma maior motivação causada pelo senso de urgência. O mesmo ocorre com os objetivos, eles precisam ter um prazo longo o suficiente para estimular resultados rápidos e evitar atrasos.

Pratique o controle do fluxo de caixa

Quando o assunto é finanças, é preciso manter um controle apurado durante todo o ano. Essa regra vale tanto para pequenos empresários como para os maiores. Por essa razão, a gestão de entradas e saídas é tão relevante.

O fluxo de caixa representa as entradas de receitas de vendas e as saídas de recursos para arcar com o pagamento de despesas. Isso inclui os custos fixos que se repetem todos os meses, como o pagamento de fornecedores e o aluguel de um galpão, por exemplo. Porém, também é preciso incluir uma reserva de um montante para despesas imprevistas.

As receitas podem variar, pois o volume de vendas não é constante e há risco de os clientes atrasarem o pagamento de suas compras. Portanto, parte do saldo positivo deve ser investido para garantir maiores rendimentos.

Uma empresa que se encontra no vermelho, está em uma situação delicada e precisa rever seus processos, revisar a política de preços e cortar custos para retornar a uma situação de equilíbrio.

Por outro lado, as que apresentam saldo positivo podem ampliar seu patrimônio e realizar aplicações. Essa situação, também merece acompanhamento constante para que o faturamento seja uma ocorrência contínua.

Crie um plano para cada área da empresa

Em um mercado competitivo não há espaço para improvisação, por isso, os gestores devem estar preparados para tomar decisões mais conscientes e acertadas. Falhas em seguir o planejamento da empresa podem gerar consequências graves, nas quais os erros se convertem em perda de recursos e de oportunidades de negócio.

Por isso, é preciso haver harmonia entre a estratégia geral da empresa e os objetivos traçados para cada setor. O planejamento orçamentário listará a origem de todas as receitas e o destino das despesas. Esse controle das finanças deve ser feito diariamente e requer a alocação de entradas e saídas no registro dos respectivos departamentos.

A primeira despesa a ser apurada é a folha de pagamento, assim, cada gerente pode determinar o número de funcionários em cada equipe e fazer cortes de pessoal, se necessário. Os investimentos em melhorias como sistemas de gestão, máquinas e equipamentos podem ser avaliados conforme a necessidade e o retorno esperado do investimento.

Dessa forma, a área de marketing pode investir parte da sua verba em estratégias e campanhas para aumentar as vendas, enquanto a área produtiva deve aprimorar suas instalações para lidar com o incremento da fabricação.

Já a área de estoque e logística deve realizar as mudanças exigidas para armazenar maiores quantidades de insumos e itens finalizados, além de garantir a infraestrutura para realizar a entrega dos pedidos com agilidade.

Para os empreendedores, é visível como cada parte da empresa está interligada e depende do desempenho do conjunto para alcançar os objetivos para permanecer dentro do orçamento planejado.

O orçamento como ferramenta de gestão

O planejamento orçamentário é um dos principais instrumentos no que se refere à saúde financeira de uma empresa. Sua importância deriva da capacidade de coordenar esforços para alcançar os objetivos desejados bem como antecipar cenários e resultados.

Com isso, é possível direcionar ações e tomar decisões que auxiliam as atividades a serem bem-sucedidas e previne riscos excessivos. Os resultados obtidos refletem no desempenho da empresa e impulsionam o negócio a conquistar a expansão dos negócios e da lucratividade.

Este artigo trouxe informações importantes sobre como o planejamento orçamentário pode impactar o sucesso da sua empresa. Se você quer ter acesso a mais conteúdo como este, cadastre o seu e-mail em nossa newsletter e fique por dentro do assunto.

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