A poluição do ar é um dos maiores problemas das grandes cidades atualmente no mundo todo – e no Brasil, com megalópoles como São Paulo e Rio de Janeiro, não é diferente.
A junção de muitos veículos e indústrias, além de uma série de outros fatores, acaba afetando dramaticamente a qualidade do ar nas grandes cidades brasileiras.
É um problema sério: respirar ar poluído pode trazer inúmeros danos à saúde das pessoas, tanto no curto quanto no longo prazo.
Instantaneamente, a poluição do ar traz efeitos danosos à saúde, como coceira, irritação nos olhos, além de ajudar a agravar inflamações nos olhos, nariz e garganta.
A longo prazo, ela também pode auxiliar no desenvolvimento de doenças respiratórias e até mesmo agravar quadros de saúde debilitados. Duvida?
Um relatório recente do Ministério da Saúde apontou que o número de mortes classificadas como decorrentes da poluição do ar subiu 14% entre 2006 e 2016.
Com o avanço da urbanização e o crescimento do número de veículos no País, esse número só tende a aumentar.
Neste texto, vamos mostrar ações que podem ser importantes para diminuir a poluição do ar nas grandes e nas pequenas cidades – e que podem ser tomadas por empresas, governos, pessoas comuns e até mesmo pela sua frota. Vamos lá?
O que a sua empresa e a sua frota podem fazer para reduzir a poluição do ar?
Leis e projetos governamentais, no entanto, podem se tornar obsoletos ou pouco efetivos se não houver mudança de comportamentos.
Já falamos da importância da ação das pessoas, mas também é necessário pensar no que a sua empresa pode fazer.
Aqui, vamos dividir as atitudes para reduzir a poluição do ar em dois aspectos: os de curto e os de longo prazo.
Há coisas que você pode começar a fazer agora mesmo dentro da sua frota. Duvida?
Cuidar da manutenção dos seus veículos é um aspecto muito importante para cuidar da poluição atmosférica.
Afinal, um veículo em mau estado pode estar jogando gases poluentes na atmosfera sem que você perceba.
Além disso, um veículo sem manutenção pode não estar no seu melhor nível de eficiência, precisando consumir mais combustível para realizar a mesma tarefa.
Também é possível pensar em adotar sistemas de roteirização para aumentar a eficiência da sua frota.
Afinal, eles podem reduzir o tempo que os caminhões ou carros gastam para chegar até o destino final – e menos tempo de veículos na rua significa menos combustível sendo queimado e logo, menor poluição.
Um sistema de rastreamento e telemetria veicular também pode ajudar a saber se o veículo está seguindo a rota correta e andando em sua plena eficiência.
São serviços que você pode encontrar no rastreador veicular da Cobli – e que podem ser um diferencial para sua companhia.
Não só por conta da eficiência, que pode dar a sua empresa preços competitivos, mas também pela bandeira ecológica – algo que muitos parceiros já começam a olhar com preocupação.
Já no longo prazo, há duas formas importantes de se preocupar com a poluição do ar e tentar reduzi-la.
A primeira é praticar o uso de combustíveis renováveis, como biodiesel ou etanol – como já dito, eles são menos poluentes que seus rivais combustíveis fósseis (diesel e gasolina).
Também vale a pena começar a calcular o custo de preparação para adotar uma frota de veículos elétricos nos próximos anos – nos EUA e na Europa, caminhões elétricos começam a ser uma realidade.
Aqui no Brasil, a tendência pode demorar a chegar, mas talvez possa ser exatamente o mesmo tempo que você precisa para renovar sua frota. Por que não pensar nisso?
O que as pessoas podem fazer?
Há quem acredite que ações individuais não podem fazer nada para causar impacto no meio ambiente.
Não é verdade: se todos fizerem a sua parte, é bastante possível reduzir a poluição atmosférica nas grandes cidades, mesmo com pequenas atitudes.
Algumas dessas mudanças passam pela postura consciente do uso de transporte. Quer um exemplo?
Será que é mesmo preciso pegar o carro para ir buscar pão na padaria que está a dois quarteirões de casa? Não seria melhor ir a pé ou até mesmo usar uma bicicleta?
As bikes, inclusive, podem ser uma grande alternativa para quem usa o carro para trajetos mais curtos – além de não poluírem o meio ambiente, elas também ajudam a melhorar seu condicionamento físico e sua saúde.
Além disso, outra alternativa é usar bastante o transporte público para trajetos mais longos – afinal, ele é compartilhado com outras pessoas!
Se você ainda assim faz questão de usar o carro, oferecer carona solidária é algo que pode ajudar bastante – afinal, assim menos veículos estão trafegando nas ruas.
Outro ponto importante para quem não quer deixar de usar seu automóvel é preferir utilizar biocombustíveis, como etanol ou biodiesel.
Além de serem de fontes de energia renovável, eles também poluem menos a atmosfera.
E alternativas ainda mais interessantes estão vindo: em países como EUA e China, carros elétricos já são uma realidade acessível – e a expectativa é de que comecem a ser uma opção viável no Brasil.
Outra postura que não tem a ver com transporte, mas sim com o meio ambiente é ajudar a plantar árvores na sua vizinhança.
Afinal, são elas que nos ajudam a manter um ar limpo e saudável – de maneira que vale a pena procurar a associação de moradores do seu bairro ou a prefeitura local para ver como você pode ajudar.
O que os países podem fazer?
Se as atitudes individuais já podem fazer a diferença para reduzir a poluição atmosférica nas grandes cidades, imagine o que uma cidade ou país inteiro podem fazer?
É por isso que a ação dos governos é importante para reduzir a poluição do ar.
E há muito o que pode ser feito, desde obras importantes até mesmo o incentivo para novas condutas.
Um bom exemplo é a criação de leis para incentivar a instalação de indústrias limpas nas grandes cidades, com isenção de tarifas ou facilitação de crédito, por exemplo.
O governo também pode implementar o rodízio de carros e incentivar a carona solidária – nos EUA, há estradas com pistas exclusivas para quem dá carona, o que torna o trajeto dos solidários muito mais rápido.
Além disso, podem ser criadas leis para reduzir o impacto do trânsito e dividir os horários para o tráfego dos veículos – como a restrição de caminhões em certos horários em algumas avenidas importantes.
Algumas leis também podem ter papel efetivo para reduzir a poluição: é o caso da lei do catalisador, que tornou esse item obrigatório em qualquer veículo desde 1997.
É uma peça que filtra os gases poluentes do veículo e os transforma em gases “aceitáveis” para o ser humano.
O governo também tem um papel central para aprimorar a malha de transporte público e torná-la capaz de ser utilizada por qualquer pessoa, não apenas por quem não tem opção.
Outro plano que demanda investimentos é aprimorar a estrutura de abastecimento de alimentos e medicamentos, por exemplo, nas grandes cidades.
Utilizar centrais de abastecimento e focar no transporte de última milha é uma saída para reduzir, por exemplo, a circulação de veículos de forma eficiente.
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