O transporte certamente representa um dos custos mais elevados na logística de uma empresa. Por esse motivo, é necessário saber dimensionar corretamente a frota para que a instituição não tenha que arcar com gastos desnecessários, que causem ônus às finanças e reduzam seu potencial competitivo. Não importa se o transporte é constituído por caminhões (frota pesada) ou por automóveis (frota leve) — é fundamental realizar o dimensionamento adequado em qualquer circunstância.
Para aprender como dimensionar uma frota leve, continue a leitura deste artigo.
A importância de dimensionar uma frota leve
O dimensionamento da frota leve consiste no processo de otimizar e planejar as atividades vinculadas ao transporte com a finalidade de melhorar a produtividade.
Para o correto dimensionamento da frota leve, devem ser consideradas questões sobre o deslocamento da carga, a quantidade de entregas a serem feitas, o número de motoristas, as distâncias que serão percorridas, o peso dos veículos, o tipo de carga que será transportada, e assim por diante.
Muitos são os benefícios dessa iniciativa, como:
- O planejamento criterioso da frota específica para cada serviço
- Mais eficiência para a operação e para a logística corporativa
- Redução de riscos e acidentes
- Maior precisão em calcular a quantidade de veículos e de viagens
- Maior precisão em calcular a quantidade de viagens
- Mais agilidade e segurança no transporte das mercadorias
- Redução de despesas
Os custos envolvidos
Outro ponto importante a ser considerado é o total de gastos que a frota leve possui. Além do preço do produto ou serviço, é importante levar em conta se o carro é econômico, avaliando o PBE do Inmetro — a maioria dos novos veículos já vem com essa classificação.
O PBE (Programa Brasileiro de Etiquetagem) é coordenado pelo Inmetro e fornece informações sobre a natureza dos produtos, levando em conta critérios como eficiência energética, níveis de ruído, consumo de combustível e outros fatores relevantes que podem influir na decisão final do consumidor.
A etiqueta do Inmetro em um carro é sinal de que ele consome menos combustível, o que é vantajoso para a gestão financeira de uma frota leve. Também pode indicar que ele é menos poluente, ou seja, não emite tantos gases nocivos ao meio ambiente.
Outro ponto a avaliar no que se refere aos custos é a manutenção. Boa parte das fabricantes de automóveis já exibe o custo de manutenções preventivas de cada modelo.
Além disso, convém:
- Pesquisar o valor do seguro da frota;
- Levar em conta também os custos IPVA, despachante, DPVAT e taxa de licenciamento;
- Considerar ainda a possibilidade de locar os veículos, depois de comparar com os custos acima.
A forma de alocação dos veículos
Para dimensionar de forma adequada a sua frota leve, também é preciso avaliar de que maneira os carros serão alocados. A alocação pode ser feita individualmente a um funcionário, que terá uso exclusivo sobre um determinado automóvel.
Outra forma de alocar os veículos é por meio do uso partilhado ou pool. Nessa iniciativa, o mesmo carro é utilizado por diferentes funcionários, sendo necessário administrar a requisição dos automóveis que compõem a frota leve.
Tanto a alocação direta quanto a indireta apresentam prós e contras. O importante é que o gestor de frota encontre a melhor opção para dar agilidade no trabalho dos funcionários e a redução de custos empresariais.
O roteirizador
Usar um roteirizador eficiente é outra forma de fazer um dimensionamento correto da frota leve, evitando a necessidade de adquirir carros a mais.
Com um sistema de roteirização eficiente, o gestor não perde tempo planejando, economiza dinheiro e otimiza seu tempo. O sistema entrega, em questão de segundos, a melhor rota para cada funcionário e/ou entrega, permitindo ainda escolher os objetivos para traçar as melhores rotas, como:
- Redução de distâncias: realiza todos os serviços percorrendo a menor quilometragem;
- Conclusão mais rápida do serviço: opera todos os serviços em menor tempo, liberando o funcionário até antes do que estava previsto;
- Otimização da quantidade de veículos: efetua todos os serviços com a menor quantidade possível de automóveis.
Outra vantagem do sistema de roteirização é que ele permite criar rotas considerando as diferentes restrições de horários da empresa, dos funcionários e dos clientes.
É possível também identificar quais os veículos que estão mais perto de uma dada localização, sempre avaliando o trânsito do momento. Sabendo qual veículo chegará em primeiro lugar, o gestor da frota leve pode melhorar bastante os serviços prestados.
Além disso, o roteirizador permite visualizar quaisquer desvios na rota e compreender o motivo pelo qual eles ocorreram. Assim, pode-se entender melhor os custos relacionados a esses desvios e assegurar que a operação seja mais eficiente.
O algoritmo do sistema ainda possibilita roteirizar centenas de endereços, o que contribui para a empresa ter retornos maiores com a frota leve, mesmo levando em conta as rotas mais complexas. O sistema tem capacidade para importar todos os endereços de uma única vez!
O cálculo do tamanho da frota leve
Para determinar a quantidade ideal de carros, no caso de alocação direta aos funcionários, pode-se aplicar um cálculo bastante simples: faça a contagem dos funcionários e calcule também a quantidade média de entregas. A quantidade média de entregas deve ser definida a partir da demanda, sempre considerando os períodos de sazonalidade.
Em certas épocas ou horários, pode haver maior demanda, que exigem mais deslocamentos de veículos. Em outros momentos, porém, a demanda pode cair bastante, resultando em carros inativos dentro da empresa.
Estudando e planejando as rotas, o gestor de frota leve pode otimizar o controle sobre o uso dos veículos, sem a necessidade de recorrer a carros-reserva ou ficar sem veículo disponível para fazer as entregas.
E com o roteirizador, ele poderá encurtar o trajeto, analisando as condições de tráfego, o nível de acessibilidade de cada ponto de destino, os tipos de percursos, os atalhos e outros pontos importantes.
Para dimensionar adequadamente uma frota leve, convém, portanto, avaliar:
- o número de funcionários;
- a quantidade média de entregas;
- o total de viagens que um veículo pode fazer;
- as rotas mais apropriadas a fim de encurtar distâncias, acelerar as entregas e diminuir a necessidade de uma frota muito numerosa.
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