Matriz SWOT: o que é, para que serve e como fazer

Está em busca de estratégias para alavancar o crescimento da sua empresa? Nesse caso, é bom sair em busca de informações sobre a matriz SWOT!

À primeira vista, a sigla em inglês pode até assustar um pouco, mas matriz SWOT (ou análise SWOT) é uma técnica simples, porém muito eficiente, para descobrir os pontos fortes e fracos de uma empresa e que oportunidades estão diante dela.

É imprescindível, portanto, que gestores estejam familiarizados com o conceito para, com base nele, aprimorar o planejamento estratégico da empresa e assegurar o cumprimento dos objetivos pré-estabelecidos.

Caso você tenha dúvida ou não saiba direito o que é matriz SWOT, pode contar com a ajuda do Blog da Cobli!

Neste texto, vamos explicar o que é matriz SWOT, para que serve essa técnica e como colocá-la em prática na sua empresa.

Vamos também revelar por que a matriz SWOT também é chamada de FOFA no Brasil! Ficou curioso? Então, siga a leitura e confira!

O que é matriz SWOT?

Primeiramente, vamos destrinchar o que significa cada uma dessas letras: SWOT é uma sigla em inglês para forças (Strenghts), fraquezas (Weaknesses), oportunidades (Opportunities) e ameaças (Threats).

Se você prestou atenção à tradução, já entendeu por que, entre nós, a matriz SWOT também recebeu o simpático nome de FOFA, não é?

Em poucas palavras, matriz SWOT é uma forma de mapear as forças, fraquezas e oportunidades e ameaças de um negócio.

Trata-se de uma análise estratégica que fornece valiosos insights sobre o posicionamento da empresa, pontos de melhoria, direcionamento e priorização de projetos e oportunidades de crescimento.

A matriz SWOT permite avaliar tanto o “ambiente interno” (ao descobrir quais são as forças e fraquezas do negócio) quanto o “ambiente externo” (ao listar as oportunidades e ameaças oferecidas pelo mercado).

Matriz SWOT é uma ferramenta capaz de identificar os trunfos e os entraves para o crescimento e o sucesso de um negócio.

Embora o gestor possa apenas controlar o “ambiente interno” do negócio (e, consequentemente, trabalhar para aumentar as forças e reduzir as fraquezas), ele deve também estar bem-informado sobre o “ambiente externo” para melhor conduzir a empresas nas águas turbulentas do mercado, desviando das ameaças e aproveitando as oportunidades.

Abaixo, vamos falar um pouquinho mais de cada um dos quatro componentes da análise SWOT (ou FOFA). Preste atenção!

Forças

No que a sua empresa é realmente boa? A resposta a essa pergunta corresponde ao item “Forças” da análise SWOT.

As forças de um negócio são aquelas características que representam vantagens competitivas diante da concorrência (bom atendimento ao cliente, equipes qualificadas, entregas mais rápidas, etc.)

Para descobrir quais são as forças da sua empresa, pense nas atividades que são melhor desempenhadas, nos principais recursos que ela dispõe e como eles são aproveitados de maneira positiva e no feedback dos clientes.

Fraquezas

Fraquezas, por outro lado, são aqueles aspectos da empresa que você está tentando melhorar, pois prejudicam o andamento dos negócios e representam desvantagens face à concorrência.

As fraquezas podem ser de todo tipo, como problemas logísticos, altos custos de produção e equipes pouco qualificadas ou insuficientes para dar conta de todo o trabalho.

Para ter noção de quais são as fraquezas do seu negócio, observe as empresas concorrentes e tente perceber por que elas conseguem superar a sua em alguns aspectos. Será que elas têm acesso a insumos mais baratos? Ou oferecem benefícios capazes de atrair profissionais talentosos?

Não tenha vergonha de listar suas fraquezas. Parece clichê, mas é verdade (na vida e nos negócios): reconhecer nossas fraquezas é o primeiro passo para superá-las.

Oportunidades

Passemos agora para o “ambiente externo”. Uma etapa importante da análise SWOT é a identificação das oportunidades oferecidas pelo mercado.

As oportunidades costumam vir de todos os lados. Podem ser novas políticas econômicas que facilitem o acesso ao crédito, a descoberta de novas tecnologias, a identificação de parcerias capazes de elevar a produtividade da empresa etc.

Para descobrir que oportunidades estão por aí, é importante estar sempre atento ao que acontece no mercado e, quando possível, investir em pesquisas.

Ameaças

As ameaças são o oposto das oportunidades. São tudo aquilo que podem impactar negativamente o negócio e não estão sob o controle do gestor.

Por exemplo: a deterioração da conjuntura política que afasta os investidores, uma guerra num país distante que eleva o preço dos combustíveis, condições climáticas adversas que dificultam o acesso a insumos e matérias-primas, uma empresa que abriu recentemente e conquistou uma fatia da sua clientela etc.

As ameaças são capazes de prejudicar o planejamento estratégico da sua empresa e, por isso, devem ser tratadas com cautela e sem desespero.

Ao avaliar as forças e fraquezas do seu negócio e as oportunidades e ameaças oferecidas pela conjuntura econômica, você será capaz de elaborar estratégias de crescimento mais factíveis e melhor posicionar sua empresa diante do mercado.

Para que serve a matriz SWOT?

A análise SWOT (ou FOFA) pode ser aplicada em qualquer empresa que já atua há algum tempo no mercado.

Como vimos, trata-se de uma ferramenta que ajuda a identificar os trunfos e os entraves para o crescimento e o sucesso de um negócio.

Com frequência, gestores se apoiam na matriz SWOT para elaborar ou rever o planejamento estratégico ou implementar ações a serem desenvolvidas imediatamente (para não perder nenhuma oportunidade e desviar das ameaças externas) para melhor posicionar a empresa.

A matriz SWOT permite ao gestor saber quando e como agir.

Por exemplo: quando aproveitar juros baixos e pedir um empréstimo, quando apertar os cintos durante uma conjuntura econômica complicada, quando expandir o negócio para aproveitar o crescimento do público consumidor, como repetir as boas práticas da concorrência em benefício próprio, etc.

É importante sublinhar que, sem aplicação prática, a matriz SWOT é um completo desperdício de tempo e energia. Pense nela como um primeiro (e essencial) passo antes de agir.

“Mas como agir?”, você pergunta. É isso que vamos explicar no próximo tópico!

Como fazer análise SWOT?

A esta altura do texto já está claro que análise ou matriz SWOT nada mais é do que um mapeamento das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças de uma imprensa com base nos cenários interno e externo.

Primeiramente, é importante reunir uma equipe diversa. Quanto mais perspectivas diferentes você tiver, mais completa será a sua análise.

Comece com um brainstorm. Anote as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças numa cartolina ou planilha Excel.

Atribua notas a cada um dos itens listados para valorar a importância de cada um (vamos explicar esse passo abaixo). Depois, organize tudo numa matriz. Veja, abaixo, um exemplo matriz preparado pela Cobli:

Exemplo de matriz SWOT preparada pela Cobli

Aliás, se quiser ajuda da Cobli para fazer sua matriz, baixe gratuitamente nosso modelo de planilha SWOT. O material está bem completo e didático!

E confira abaixo um passo a passo de como fazer análise SWOT:

Escolha seu objeto de análise

Em primeiro lugar, você deve escolher o objeto de sua análise, que pode ser o negócio como um todo ou departamentos específicos (como o marketing, o TI, a estocagem, a distribuição, etc.).

Você pode, inclusive, analisar coisas ainda mais específicas, como mudanças recém-implementadas em um departamento.

Por exemplo, se você contratou um sistema de roteirização para tornar suas entregas mais eficientes, pode fazer uma análise SWOT para descobrir como essa mudança contribuiu para aumentar suas forças e oportunidades, diminuir suas fraquezas e afastar ameaças.

Defina forças e fraquezas

Escolhido o objeto de análise, comece a listar suas forças e fraquezas.

Comece pelas forças, como o reconhecimento público da marca, o portfólio variado de produtos, a competência e a qualificação dos times, o baixo custo das operações, etc.

Também conhecida como FOFA, matriz SWOT é uma sigla, em inglês, para forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.

Depois, liste suas fraquezas. Aqui, a honestidade sobre a situação da empresa é de extrema importância.

Todo negócio tem suas fraquezas. Podem ser problemas de infraestrutura, base de dados insuficiente sobre a clientela, alto turnover de funcionários, recursos escassos para investir etc.

Lembre-se que as forças e fraquezas elencadas devem se referir apenas ao ambiente interno da empresa, ok?

Defina ameaças e oportunidades

Listadas as forças e fraquezas da empresa, é hora de olhar para o ambiente externo e definir tudo o que pode ser considerado oportunidade ou ameaça.

Vale ressaltar que as oportunidades e ameaças são coisas que um gestor não pode controlar, mas que o convocam a agir com criatividade e determinação.

As oportunidades vão desde uma conjuntura econômica favorável à possibilidade de firmar parcerias estratégicas. Desde uma reforma tributária que desonere as empresas até a falta de empresas concorrentes no mercado.

as ameaças contemplam tudo aquilo que, além de estar fora do controle do gestor, podem impactar negativamente o negócio: novos e mais competitivos concorrentes, consumo das famílias em baixa, escassez de insumos e matérias-primas etc.

Faça a matriz SWOT

Estabelecidas as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, é hora de botar a mão na massa e fazer a matriz SWOT.

Coloque todas as informações compiladas na planilha e atribua valores a cada uma delas da seguinte maneira:

  • Classifique todos os itens de acordo com “importância”, “urgência” ou “intensidade” (a primeira para forças e fraquezas e a segunda para oportunidades e ameaças) e “tendência”;
  • Atribua uma nota de 1 a 5 para a importância, urgência/intensidade e tendência de cada item segundo a seguinte escala:
  • Ao lado de cada força, fraqueza, oportunidade ou ameaça, insira o departamento responsável por lidar com isso (RH, financeiro, TI, marketing etc.)
  • Multiplique os valores atribuídos a cada item, por exemplo: se a força “reconhecimento público da marca” tiver recebido 3 de importância (importante), 5 de intensidade (muito forte) e 3 de tendência (mantém), sua nota total ( 3 x 5 x 3) será 45.

Pronto! É assim que se faz uma matriz SWOT!

Por fim, lembre-se de quanto maior a nota atribuída ao item, mais atenção ele deve receber.

Por exemplo: se o item “reconhecimento público da marca” tirou nota 45 e “problemas de infraestrutura” ganhou 80, é a esse último que você deve dedicar mais esforços, pois ele tem maior potencial para prejudicar o desempenho do seu negócio.

Caso tenha ficado alguma dúvida sobre como fazer matriz SWOT, examine cuidadosamente o modelo de planilha disponibilizado pela Cobli e tudo vai se esclarecer. Bom trabalho!

Esta publicação te ajudou? Confira essa e outras explicações sobre questões de logística e gestão de frota no blog da Cobli.

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