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Quais os malefícios de deixar o motor ocioso?

É provável que você já tenha escutado alguém dizer que ficar ligando e desligando o veículo gasta mais combustível do que deixá-lo em ponto morto por algum tempo, certo?

Este é um argumento muito utilizado por motoristas para justificar o motor ligado enquanto descarregam seus caminhões ou se preparam para sair.

Apesar do senso comum, esse tipo de argumento está errado. A verdade é que o motor ocioso — ou seja, que está ligado enquanto o veículo não está em movimento — pode gastar muito mais combustível do que quando é ligado e desligado novamente.

Essa prática também pode contribuir para a poluição produzida pelo motor e favorece seu desgaste precoce.

Para reduzir esse hábito, é ideal que todos os gestores de frota conheçam os prejuízos que o motor ocioso pode causar. E é sobre isso que vamos falar neste post. Acompanhe.

O que é motor ocioso?

A definição básica de motor ocioso é quando o motor está funcionando, mas o veículo não está em movimento.

Quando seu veículo está ocioso, significa que tudo está ligado. Tecnicamente falando, ele pode se mover a qualquer momento, embora esteja em ponto morto.

Reduzir o tempo que os veículos ficam parados é uma maneira simples de manter e até mesmo aumentar a economia de combustível entre os veículos da frota, especialmente com o aumento dos preços.

Qual o consumo de um carro parado com o motor ligado?

Deixar um veículo parado com o motor ligado pode consumir cerca de dois a cinco litros de combustível por hora. Com o aumento dos preços, este é um gasto significativo, que pode ser evitado.

Por exemplo, se o álcool custa cerca de R$3,30 por litro, em uma viagem com dez paradas de dez minutos cada, se o motorista evitar o motor ocioso, estaria economizando, em média, de R$11,00 a R$28,00 por dia.

Pode parecer pouca coisa, mas imagine uma frota com 100 veículos. Se considerarmos uma jornada de 20 dias por mês, seria possível economizar mais de R$250 mil por ano. Isso é o preço de 02 a 03 carros novos.

O consumo de combustível de um caminhão parado por mais de 30 segundos já é superior ao que é gasto para colocá-lo em funcionamento.

Ou seja, exceto se a parada dure menos que 30 segundos, é preciso colocar em prática o hábito de desligar o veículo assim que ele estiver parado.

03 dúvidas comuns sobre motor ocioso

Em meio a tantas questões relacionados ao motor ocioso, é comum surgir algumas dúvidas e mitos que levam as pessoas a continuarem a prática de deixar o veículo ligado enquanto parado. Confira!

1. Dirigir com o veículo em ponto morto diminui o consumo?

É importante também falarmos sobre a prática de deixar o motor em ponto morto enquanto um veículo está embalado ou em uma descida.

Muitos motoristas entendem essa prática como uma boa medida para se economizar combustível, já que mantém a rotação do motor reduzida.

Contudo, esta é uma ação perigosa e que não gera nenhuma economia. Muito pelo contrário, só tende a causar prejuízos.

Um veículo é um equipamento pesado e, em uma descida íngreme, a marcha permite que sua velocidade seja controlada pelo freio, o que impede que o motorista perca o controle na direção.

Por outro lado, se você deixar o veículo em ponto morto, o freio mecânico das rodas sofrerá um desgaste maior, podendo não ser suficiente para frear e manter o controle do automóvel, o que pode provocar sérios acidentes.

Essa prática aumenta o consumo de combustível, pois confunde o sistema de injeção eletrônica e gera um amplo desgaste nas peças do veículo.

Além disso, segundo o artigo 231, IX, do Código de Trânsito Brasileiro, o motorista que transita com o veículo desligado ou desengrenado em declive, está sujeito a multas de trânsito no valor de R$130,16.

Portanto, se você deseja ter mais segurança e ainda economizar, a melhor coisa a se fazer é evitar o motor ocioso com o veículo parado ou transitando.

2. Qual o impacto do motor ocioso para o meio ambiente?

Além de aumentar o consumo de combustível, o motor ocioso também causa outro prejuízo. Embora também leve consequências ao condutor ou o veículo, aqui estamos falando de danos causados ao meio ambiente.

A combustão de qualquer tipo de combustível, responsável pelo funcionamento do veículo, é um processo químico que causa a liberação de dióxido de carbono (CO₂) e muitos outros gases poluentes.

O dióxido de carbono é o principal agente responsável pelo efeito estufa, um impacto negativo na atmosfera terrestre que causa o aquecimento global.

Outros poluentes liberados pela combustão do diesel também afetam a população, que fica mais propensa a desenvolver problemas respiratórios e alergias.

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), praticamente, quase toda a população mundial respira ar que excede os limites de qualidade recomendados.

Os veículos são responsáveis por cerca de 60% das emissões de partículas poluentes nas grandes cidades brasileiras.

Voltando ao nosso exemplo anterior, aquela mesma frota de 100 caminhões que faz cerca de 10 paradas por dia pode emitir até 7 toneladas de poluentes no decorrer de um ano.

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Manter o moto do veículo desligado enquanto parado, pode gerar uma economia anual significativa.

3. Mas, não é preciso aquecer o motor antes de ligar o veículo?

Outra prática muito comum entre os motoristas é deixar o motor ligado para aquecê-lo e evitar danos ao rodar com ele frio. Este, porém, é outro equívoco.

Ao ligar o veículo, o óleo lubrificante se espalha em segundos para proteger o motor do frio. Logo, se você mantém a manutenção da sua frota em dia, não será preciso se preocupar com danos causados por baixas temperaturas.

Após ligado, o motor em ponto morto ou em baixa rotação não atinge a temperatura ideal para rodar com o máximo de desempenho. Isso só acontece quando o automóvel é colocado em movimento com a carga cheia.

Sendo assim, a velha conversa de deixar o veículo ligado para aquecer o motor antes de sair da garagem não se justifica mais. Essa prática só serve para consumir mais combustível, poluir o ar e desgastar as peças.

Como controlar o uso do motor ocioso?

Diante de tudo que falamos até agora, é importante que os gestores de frotas tomem medidas para evitar que seus motoristas fiquem com os veículos ligados enquanto estão parados.

Investir em um sistema de monitoramento de frotas, nesses casos, pode ser uma boa solução para esse problema.

A tecnologia usada hoje em dia consegue identificar diversos dados operacionais dos veículos, inclusive o tempo de motor ocioso.

Caso algum motorista esteja desobedecendo à ordem de deixar o veículo desligado enquanto estiver parado, por exemplo, o sistema pode registrar este tempo de motor ocioso e disponibilizar um relatório consolidado de toda a frota.

O sistema de monitoramento também pode indicar os momentos em que os motoristas estão trabalhando ou não. Dessa forma, o gestor adquire melhor controle da jornada de todos, e assegura que tudo seja feito da melhor forma possível.

Diminua os prejuízos com o motor ocioso com a gestão de frota

Para tornar mais palpável os benefícios de um sistema de monitoramento, a Cobli realizou um estudo em veículos monitorados e descobriu que sem a gestão, pode haver uma taxa de até 25% de ociosidade do motor.

Isso significa que, a cada quatro horas em que um veículo está na rua, 60 minutos podem estar sendo desperdiçados com o motor ligado sem necessidade.

Em termos de custos, essa taxa representa um desperdício de R$53.460 anuais em frotas médias de 30 veículos. Abaixo você pode conferir esse desperdício em função de diferentes tempos gastos com motor ocioso por dia.

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O gerenciamento de frotas não é nada fácil, porém com um sistema de monitoramento, todo o processo pode ser simplificado e otimizado.

Além disso, é importante contar com um bom sistema de gerenciamento para garantir que seus motoristas poupem combustível, diminuam o motor ocioso e a poluição causada pelos veículos e, acima de tudo, dirijam com mais segurança.

Então se você deseja melhorar a produtividade e custos dos veículos da sua empresa, teste grátis o nosso sistema de gestão de frotas!

Veja como a Azza Telecom, cliente Cobli com mais de 250 veículos, aumentou em 19% a produtividade dos times de campo e reduziu 65% dos comportamentos de risco no trânsito:

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