rastreador de carro

Rastreador de carro: o que é, como funciona e como escolher

Você sabe o que é um rastreador de carro e como sua importância está além de indicar a localização do colaborador?

Quem se aventura pelas estradas brasileiras ou é dono de frota, seja ela gigantesca ou de poucos veículos, não deve contar apenas com a sorte. É importante se precaver.

As chances de evitar um assalto, recuperar um veículo roubado, encontrar o culpado em um acidente aumentam consideravelmente se o seu carro ou caminhão estiver equipado com um rastreador.

Sabe por que estamos falando isso? Infelizmente, roubos de veículo e de carga são comuns no Brasil.

Segundo levantamento da Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), o número de registros de ocorrências de roubo de cargas nas estradas e rodovias brasileiras.

O número total de registros cresceu 1,7%, passando de 14.150, em 2020, para 14.400, no ano passado. Isso quer dizer que foram aproximadamente R$1.270 bilhões perdidos em cargas roubadas no país.

Siga conosco neste texto e entenda como um aparelhinho simples pode trazer diversos benefícios para a gestão da sua frota. Boa leitura!

O que é um rastreador de carro?

Os rastreadores nada mais são do que dispositivos de geolocalização instalados em veículos automotivos, como motos, carros, caminhões e ônibus. Portanto, são usados para indicar a trajetória e localização do veículo.

Alguns deles, quando associados a serviços mais completos de gestão, podem fornecer informações relevantes sobre a variação de velocidade e indicar quais as melhores rotas a seguir.

Com o rastreador da Cobli, você descobre quais carros, motos ou caminhões estão mais próximos de um local de interesse para recolher um material ou realizar um serviço.

Para entender um pouquinho como funciona, o sistema considera o trânsito das vias e a localização exata do veículo da sua empresa. Caso queira, conheça nossa página de rastreamento de frota para entender mais.

Como funciona um rastreador de carro?

Os rastreadores funcionam, principalmente, de três maneiras diferentes: por radiofrequência, via satélite ou M2M/GSM. Portanto, para descobrir qual é o melhor, vai depender de como funcionam.

Os rastreadores via satélite são os famosos GPS, dos quais todo mundo já ouviu falar.

GPS é uma sigla, em inglês, para “sistema de posicionamento global”. Trata-se de aparelhos que se comunicam com uma rede de 24 satélites espalhados pela órbita terrestre.

Eles emitem sinais para os receptores, os aparelhos de GPS, que respondem enviando as coordenadas geográficas do veículo.

Os satélites são equipados com relógios atômicos extremamente precisos, que conferem o tempo que passou entre a emissão dos sinais e a chegada da resposta do GPS.

Com base nesse intervalo de tempo, é possível calcular com precisão de metros a localização do veículo.

Agora, se o rastreador funciona por radiofrequência, a transmissão das informações depende de ondas eletromagnéticas captadas por antenas.

O alcance das ondas de rádio é menor, já que dependem da proximidade com as antenas, mas, ainda assim, a área de cobertura é ampla.

Rastreadores via radiofrequência podem funcionar em lugares onde os GPS às vezes falham, como túneis e subsolos.

Por último, os modelos mais modernos costumam utilizar a tecnologia M2M/GSM, que transmite o sinal a antenas de telefonia.

Só é preciso ter cuidado com os dados disponibilizados, pois isso pode interferir na atualização em tempo real das informações.

O rastreador de carro fornece a localização exata do veículo e ainda pode revelar as melhores rotas.

Quais as vantagens e desvantagens de cada tipo de rastreador?

A radiofrequência e o GPS têm vantagens e desvantagens diferentes. Confira a seguir!

GPS

As principais vantagens dos rastreadores via satélite são a abrangência da cobertura e a precisão das informações fornecidas.

Os GPS conseguem identificar a localização exata de um veículo e permitem acompanhar seu deslocamento em tempo real, oferecendo inclusive mais segurança para o seu colaborador.

Apesar da vasta área de cobertura, os GPS podem funcionar mal – ou até não funcionar – em túneis, subsolos, galpões e outros ambientes fechados.

Radiofrequência

As maiores vantagens da radiofrequência são as mesmas do GPS: a área de abrangência e a precisão das informações.

Se houver antenas próximas, dificilmente o sinal será perdido, deixando o condutor na mão.

Como cada rastreador costuma operar em uma frequência específica, os bloqueadores de sinal não irão interferir com tanta facilidade na emissão ou recepção dos sinais.

O bloqueador de rastreador de carro são aparelhos usados por criminosos para dificultar o encontro dos veículos roubados.

Os rastreadores de carro também contam com sistemas de segurança que alertam rapidamente a central de controle, caso seja identificado a presença de algum “jammer”, bloqueador de sinal.

No entanto, a comunicação com as antenas não é constante e automática, ou seja, é necessário um comando inicial antes.

Além disso, o conteúdo transmitido por eles é razoavelmente limitado. Isso significa que são restritos apenas aos dados de longitude e latitude, logo só fornecem a trajetória e localização do veículo.

Quanto custa um rastreador para carro?

Na internet, você encontra vários preços para um rastreador de carros. Digamos que existe um para cada limite de orçamento.

Mas o vantajoso para quem conta com uma frota de veículos, por exemplo, o ideal é pagar mensalmente por um serviço que acompanha em tempo real o deslocamento do veículo.

Há também os chamados “rastreadores de carros grátis”, oferecidos por seguradoras. Na verdade, não são gratuitos, porque o custo está embutido na franquia paga pelo cliente.

Qual a diferença entre rastreamento e monitoramento?

Muita gente confunde rastreamento e monitoramento veicular, é normal. Digamos que é até fácil entender o motivo da confusão.

As tecnologias usadas para as duas atividades podem ser as mesmas, GPS e radiofrequência. Mas, cuidado, ao contrário do imaginam, existem algumas diferenças importantes. Veja a seguir.

Rastreamento

Pense na palavra “rastreamento” e em outras semelhantes, como “rastrear” e “rastro”.

O que é “rastro”? São os vestígios que uma pessoa, um animal ou um veículo deixam para trás ao se locomover.

Rastrear, então, é observar uma trajetória, não acompanhar simultaneamente o deslocamento de um veículo.

Rastrear é coletar e armazenar dados ao longo de um deslocamento para checar se tudo ocorreu conforme o combinado ou se houve algum problema no meio do caminho e o que causou esse problema.

A partir da análise desses dados, o gestor de frotas vai poder tomar decisões mais assertivas e elaborar boas estratégias para nada dar errado ou que os problemas sejam resolvidos com mais agilidade e não voltem a acontecer.

Monitoramento

Monitorar é acompanhar em tempo real, do início ao fim, o trajeto de um veículo. O objetivo é garantir a segurança e o bem-estar do colaborador e, claro, assegurar que tudo saia conforme o planejado.

Ao monitorar o deslocamento de um veículo, ou seja, realizar uma gestão de frota correta, o gestor poderá conferir se o cronograma está sendo cumprido, prever o horário da chegada ao destino final e, ainda, pensar em rotas mais econômicas para as próximas viagens.

Entender a diferença entre as tecnologias usadas pelos rastreadores irá evitar dores de cabeça no futuro.

7 erros ao escolher um rastreador para carro

Fique atento para não errar na hora de escolher um rastreador de carros ou contratar um serviço de rastreamento. Dê uma olhada nas seguintes dicas:

Não pensar nos recursos disponibilizados por cada rastreador

Não adianta escolher o mais barato. É preciso conferir se o rastreador conta com recursos capazes de beneficiar seu veículo ou sua frota.

Contar com um sensor que indique quando as portas ou o baú do caminhão foram abertos e um aparelho que permita desligar remotamente o motor em caso de roubo.

Não avaliar o tempo de atualização das informações

O intervalo de envio das informações – o pulso – pode variar de um dispositivo para outro.

Saber disso antes de descobrir como instalar ou plugar o aparelhinho no seu veículo, vai evitar que mais tarde não reclame por não estar recebendo as informações rápido o suficiente.

Alguns rastreadores operam com pulsos distintos, um para quando a ignição está desligada e outro para quando está desligada.

Esteja o motor funcionando ou não, quanto menor for o tempo de atualização das informações, melhor.

Para fazer uma boa gestão de frotas, é recomendável que as informações sejam atualizadas, no máximo, a cada 10 segundos.

Se o intervalo de atualização for maior, o gestor pode ficar sem informações suficientes para tomar decisões em situações de urgência.

Se você resolveu instalar um rastreador por segurança, pode optar por um rastreador mais lento.

Não importa que ele atualize as informações em intervalos de até alguns minutos, o que vale aqui é saber por onde o veículo passou, não reunir informações para melhorar a gestão da frota.

Ignorar a tecnologia de transmissão de dados

Como vimos acima, os rastreadores funcionam, principalmente, via satélite e via radiofrequência. Cada tecnologia tem vantagens e desvantagens.

Não adianta comprar um GPS e depois reclamar que ele não funciona em túneis e subsolos, locais onde suas frotas costumam passar com mais frequência.

E também não vai adiantar de nada investir em um rastreador de carro que funciona por radiofrequência, caso a sua prioridade não seja a segurança, o importante é levantar informações confiáveis para gerir sua frota.

Ignorar as diferenças entre um rastreador instalado e plugado no carro

Alguns rastreadores são instalados no veículo; outros são plugados.

Os rastreadores plugados ainda são pouco populares no Brasil, mas são ótimos para enganar ladrões. Como não ficará nada visível, poderão pensar não haver rastreadores no veículo, o que é bom para a polícia.

Os rastreadores plugados também têm outros benefícios: o preço é mais baixo e não é necessário pagar pela instalação, pois eles vêm com a função “Plug & Play” (“Conecte e Use”, em português).

Os rastreadores instalados também dão dor de cabeça aos ladrões, porque são mais difíceis de serem desabilitados e retirados do veículo.

Não chamar um especialista para instalar o rastreador

Alguns dispositivos, os “Plug & Play”, são plugados diretamente na entrada OBD do veículo. Nesses casos, você mesmo pode botá-los para funcionar.

Outros dispositivos precisam ser instalados. Instalar qualquer equipamento na parte elétrica do veículo pode levar à perda da garantia e aumentar – e muito – as chances de uma pane elétrica.

Quando o rastreador não é instalado por um especialista, os riscos são ainda maiores.

Uma instalação mal feita aumenta a possibilidade de um curto-circuito no chicote elétrico, pode drenar a bateria do veículo ou, em casos mais extremos, causar um incêndio.

Na hora de instalar o rastreador, procure o suporte de um profissional confiável e experiente.

Não pesquisar sobre custos adicionais

Se preferir contratar um serviço de rastreamento de uma empresa, o que é o mais recomendado, faça uma boa pesquisa antes, nada de assinar com o primeiro que encontrar.

Lembre-se que você terá que arcar com outros custos além da mensalidade, como a taxa de instalação.

Portanto, procure saber sobre os pacotes de serviços que oferecem, são amplos, cobrem manutenções e realizam eventuais reparos no aparelho?

Não se esqueça de apurar se a prestadora de serviço aluga o equipamento ou trabalha em regime de comodato (empréstimo gratuito que deve ser restituído).

Na hora de fechar contrato, dê preferência para aquelas que não exijam longos períodos de fidelidade e, se possível, não cobram multas em caso de rescisão de contrato ou cancelamento do serviço.

Não avaliar a qualidade dos componentes do rastreador

Opte por um GPS que venha com um módulo potente, capaz de informar com precisão a localização do veículo.

Se comprar um rastreador que funciona por radiofrequência, exija uma antena de qualidade para não sair no prejuízo, ou seja, perder o sinal toda hora.

O hardware dos rastreadores – como o dos computadores, por exemplo – também ficam ultrapassados com o tempo e precisam ser atualizados para maximizar sua capacidade de processamento.

Esteja sempre atento à relação custo-benefício na hora de desembolsar dinheiro com um rastreador veicular.

Como você pode ter notado ao terminar de ler esse artigo, o rastreador de carros é um investimento valioso para os mais diversos tipos de empresas. Hoje em dia, é possível encontrar diversas opções no mercado.

Mas todo cuidado é pouco, o barato sai caro. Procure uma empresa séria e tradicional no mercado antes de bater o martelo. Esse cuidado irá reduzir problemas futuros.

Dúvidas sobre rastreador de carros

O que é um rastreador de carros?

O rastreador de carro é um dispositivo instalado no veículo que envia dados com a sua localização para outro aparelho. Dessa forma, quem estiver recebendo essas informações consegue saber sua localização em tempo real. Atualmente, existem rastreadores com mais funcionalidades, como roteirização e telemetria, coletando outros tipos de dados.

Como funciona um rastreador de carro?

Um rastreador de carro pode funcionar através de três tecnologias diferentes, como: GPS (via satélite), radiofrequência ou M2M/GSM (um chip para telemetria parecido com o utilizado em celulares). Assim, o dispositivo instalado no veículo envia informações sobre a localização e outros dados para um sistema, permitindo o acompanhamento.

Esta publicação te ajudou? Confira também outras explicações sobre questões de logística e gestão de frota em blog da Cobli.

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4 comentários em “Rastreador de carro: o que é, como funciona e como escolher”

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