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Comportamento no trânsito: quais os mais perigosos?

Certos tipos de comportamento no trânsito podem colocar em risco o próprio indivíduo e todos que circulam nas vias, como pedestres, ciclistas e condutores de outros veículos.

Dirigir em alta velocidade, dividir a atenção entre o celular e o volante, desrespeitar a sinalização e não usar o cinto de segurança estão entre as atitudes com grande potencial para gerar acidentes.

Empresas que possuem frotas devem buscar maneiras de evitar que os seus motoristas tenham esse tipo de comportamento. Afinal, além de todos os riscos envolvidos, a imagem da companhia pode ser prejudicada devido à imprudência no trânsito.

Para lidar com essa situação, é preciso conhecê-la, entender quais os comportamentos de risco mais comuns, o que os motiva e, assim, encontrar maneiras de combatê-los na empresa.

Neste texto falaremos sobre esses temas e também daremos dicas para estimular o comportamento seguro no trânsito entre os motoristas da sua frota. Acompanhe a leitura para saber mais!

Quais são os problemas de comportamento no trânsito que mais geram risco?

Segundo dados do Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito (RENAEST), em 2021 foram registrados 884.211 acidentes de trânsito no Brasil, representando cerca de 100 ocorrências por hora. Em relação aos óbitos, a porcentagem é de 2,44% do total.

Os números são alarmantes e mostram que falar sobre o comportamento ao volante é fundamental para encontrarmos maneiras de reduzir o problema e preservar vidas.

Embora outros fatores possam gerar acidentes, como buracos nas vias e falhas no veículo, por exemplo, o comportamento é o responsável por grande parte das causas.

Mas quais são os principais comportamentos de risco no trânsito? Veja a seguir uma lista com os mais comuns.

Ingerir de álcool antes de dirigir

O programa Respeito à Vida, uma iniciativa do governo do Estado de São Paulo, divulgou a informação de que dirigir alcoolizado aumenta em mais de três vezes o risco de morte.

Não é segredo para ninguém que o álcool compromete gravemente a capacidade do condutor de tomar decisões. Por isso, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) tem leis claras proibindo esse comportamento.

Apesar desta ser considerada uma infração gravíssima e ter penalidades rígidas, muitos condutores ainda não respeitam a legislação.

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Certos tipos de comportamento no trânsito aumentam os riscos de acidente e devem ser evitados.

Excesso de velocidade

Cada via tem um limite de velocidade preestabelecido, definido com base em estudos e sempre visando garantir a segurança no trânsito. No entanto, muitos condutores não respeitam, colocando a sua vida em risco.

Motociclistas que não usam capacete

Condutores de motocicletas não têm nenhuma proteção para o seu corpo, sendo o capacete um instrumento indispensável para proteger a cabeça de traumas.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso correto do capacete pode reduzir em 40% o risco de mortes entre motociclistas e em 70% ferimentos mais graves.

Condutores e passageiros que não usam cinto de segurança

Se nas motos o capacete é um importante acessório, nos carros e caminhões esse papel é do cinto de segurança. Ele evita que o corpo do condutor e dos passageiros seja arremessado, reduzindo também o impacto da batida.

É preciso sempre lembrar que todos os indivíduos que estejam no veículo devem usar o cinto, incluindo os passageiros do banco de trás.

Uso do celular ao dirigir

Por fim, temos na lista um comportamento no trânsito um pouco mais recente, visto como inofensivo por muitos, mas com um potencial enorme para causar acidentes: o uso do celular.

Essa já é considerada a principal distração do trânsito brasileiro, segundo a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), aumentando o risco de colisões em até 23 vezes.

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Um comportamento no trânsito responsável contribui para um ambiente mais seguro para todos.

Qual deve ser o comportamento do motorista no trânsito?

Até aqui fizemos um apanhado geral sobre os principais tipos de comportamento de risco no trânsito, mas qual deve ser a postura ideal dos condutores?

Um comportamento básico e que irá direcionar todas as outras ações, é respeitar a legislação, levando a sério a própria segurança e dos demais.

Isso significa usar o capacete e o cinto de segurança, não ultrapassar os limites de velocidade, fazer apenas ultrapassagens permitidas e manter o veículo com as revisões em dia.

Um cuidado fundamental, que não é descrito no CTB por não ter como ser medido, envolve questões emocionais. Se o condutor sente que está sob grande estresse e nervosismo, não deve dirigir, pois isso pode ser arriscado tanto quanto estar embriagado.

A pressa para chegar a um local deve ser substituída pelo planejamento, seja iniciando a rota com antecedência ou optando por caminhos sem engarrafamento.

04 dicas para estimular o comportamento seguro no trânsito da frota

Quando se fala em comportamento no trânsito, em um primeiro momento parece que essa é uma questão pessoal, que cada um deve cuidar por si mesmo.

No entanto, as empresas podem e devem estimular seus motoristas a adotarem uma condução segura, isso precisa ser parte da cultura do negócio.

Confira dicas de como estimular uma postura adequada entre os condutores da sua frota.

1. Cursos e treinamentos

Cursos são sempre válidos para o desenvolvimento de habilidades e aquisição de conhecimento, incluindo questões relacionadas a comportamento e segurança no trânsito.

A Cobli, através do projeto Cobli Ensina, está disponibilizando um curso gratuito de Segurança no trânsito para frotas com certificação.

São 05 módulos para capacitar gestores de frota para promoverem a segurança da operação, conscientizar os motoristas, criar planos para prevenir acidentes e elaborar uma política de frota eficiente. Acesse o link e confira!

2. Ferramentas para promover o bom comportamento no trânsito

Os dados podem ser grandes aliados para uma frota segura, por isso, ferramentas que ajudem no controle são extremamente úteis.

A Cobli também disponibiliza totalmente grátis o Kit segurança da frota, com planilhas, checklists, fichas e relatórios para controlar acidentes e os custos relacionados, além de um guia para praticar uma direção segura. Basta acessar o link e fazer o download.

3. Realizar manutenções nos veículos periodicamente

Além dos pontos relacionados aos motoristas e seu comportamento no trânsito, é preciso lembrar dos veículos, que precisam estar bem conservados e funcionando perfeitamente.

Uma ação necessária para isso é o controle de manutenções, que devem ser periódicas e preventivas, para oferecer aos profissionais segurança e boas condições de trabalho.

O comportamento no trânsito deve sempre priorizar a segurança, especialmente de indivíduos mais vulneráveis, como ciclistas e pedestres. Fortaleça essa ideia entre a sua equipe e reduza os riscos de acidente com a frota.

4. Administrar o modo de condução do motorista

A direção perigosa ameaça a segurança dos condutores e das pessoas que circulam próximas, além de causar altos custos, acidentes e até perda de vidas. Esse comportamento é responsabilidade do motorista, mas existe o papel do gestor de frota para um trânsito mais seguro.

Tornar as vias mais seguras requer um investimento da empresa, desde oferecer treinamento aos condutores a administrar e garantir que cada direção está sendo realizada da maneira mais segura possível. 

E como fazer isso? A tecnologia aliada a inteligência artificial pode ser de grande ajuda! 

A videtoelemetria é exemplo disso, uma vez que a câmera, desde o primeiro instante, faz um alerta sobre o comportamento dos motoristas. Assim, ao ter conhecimento desses comportamentos mais recorrentes, o gestor começa a trabalhar com informações mais precisas para treinar cada profissional no que ele realmente necessita se aperfeiçoar.

Dessa maneira, é possível reduzir situações e comportamentos de risco ao volante, além dos custos envolvidos com acidentes e sinistros.

Esta publicação te ajudou? Confira essa e outras explicações sobre questões de logística e gestão de frota no blog da Cobli.

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