Detecção de cinto de segurança na frota: como aumentar segurança e reduzir riscos

Detecção de cinto de segurança na frota: como aumentar segurança e reduzir riscos

A segurança nas estradas é uma prioridade inegociável, especialmente para gestores de frotas que lidam diariamente com a responsabilidade de proteger seus motoristas, veículos e a carga. No Brasil, infelizmente, os números de acidentes de trânsito ainda são alarmantes, e uma das causas mais recorrentes de fatalidades e lesões graves é a negligência no uso do equipamento de segurança mais básico e eficaz: o cinto de segurança. Para combater essa realidade, a tecnologia emerge como a principal aliada, trazendo a solução para o problema: a detecção de cinto de segurança na frota. 

Para se ter uma ideia, somente nos primeiros semestres de 2024 e de 2025, 90 pessoas morreram em acidentes em que constatou-se a falta de utilização do cinto se segurança, segundo a Arteris. Essa quantidade em número absoluto representa duas em cada cinco mortes, ou 43,7%, do total de acidentes fatais relacionados ao trânsito.

Em outro estudo, este realizado pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) mostra que o uso do cinto de segurança consegue reduzir o risco de morte em, pelo menos, 60% para quem está no banco da frente do veículo e em 44% para os ocupantes do banco traseiro. Por isso, a detecção de cinto de segurança na frota é tão fundamental.

Durante este artigo, iremos abordar diversos pontos sobre a detecção de cinto de segurança na frota com detalhes. Iremos explorar como as soluções modernas, baseadas em Inteligência Artificial (IA), telemetria avançada e videotelemetria, estão revolucionando a gestão de frotas, transformando o monitoramento de segurança de uma tarefa reativa para uma abordagem proativa e preventiva. 

Assim, será possível descobrir como a Cobli ajuda a reduzir custos, melhorar a produtividade e otimizar jornadas de trabalho com a visibilidade mais detalhada do mercado.

Importância da detecção de cinto de segurança

O cinto de segurança é, sem dúvida, o dispositivo de segurança veicular mais vital, com o poder comprovado de salvar vidas, como mostramos nas informações acima. A obrigatoriedade do seu uso é prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e o não cumprimento é uma infração grave. No entanto, a fiscalização tradicional é limitada e a persistência do comportamento de risco em ambientes corporativos exige uma solução mais robusta e contínua: a detecção de cinto de segurança na frota.

Para gestores que comandam diversas frotas, o não uso do cinto acarreta uma série de riscos que vão muito além da vida humana, como:

  • Risco de acidentes fatais e graves: a falta de cinto aumenta exponencialmente a probabilidade de lesões sérias ou morte, gerando luto, trauma e impactos irreversíveis;
  • Custos operacionais elevados: acidentes significam gastos com reparos de veículos, aumento do prêmio do seguro, multas, despesas médicas e indenizações;
  • Afastamento e produtividade: motoristas feridos resultam em afastamentos, interrupção das operações e a necessidade de treinamento e contratação de substitutos;
  • Risco reputacional e legal: a empresa pode enfrentar processos judiciais, multas por negligência e danos à sua imagem de marca, especialmente se houver comprovação de falhas na supervisão.
  • Infrações e multas: o descumprimento do CTB levará a multas graves, impactando diretamente o caixa da empresa.

A implementação de sistemas de detecção de cinto de segurança na frota passa a ser, portanto, uma medida de compliance ou de segurança, além de ser considerada uma estratégia inteligente de gestão de riscos e de redução de custos.

Mão de um homem, dentro do carro, seguando e colocando o conto de segurança
Nos primeiros semestres de 2024 e de 2025, 90 pessoas morreram em acidentes em que constatou-se a falta de utilização do cinto de segurança.

Como funciona a detecção de cinto de segurança na frota

A modernização da gestão de frotas, transformou o monitoramento de segurança, antes manual e falível, em um processo automatizado e preciso. Dentro de todas as tecnologias disponíveis no mercado, a videotelemetria e a telemetria avançada são as que mais possibilitam assertividade na detecção de cinto de segurança na frota.

Tecnologias utilizadas

A detecção de cinto de segurança na frota é realizada por meio de uma combinação de tecnologias de ponta:

  • Videotelemetria com câmeras embarcadas e IA: câmeras instaladas na cabine do veículo (Cobli Cam) utilizam Inteligência Artificial para analisar o comportamento do motorista. Com as gravações, o gestor consegue ver e identificar a falta do cinto de segurança e ter em mãos evidências para futuras tomadas de decisão.
  • Sensores inteligentes: além da IA visual, alguns sistemas podem utilizar sensores de pressão nos assentos ou conectores no fecho do cinto, que enviam sinais diretamente para a central de telemetria. Contudo, a análise visual por IA tem se mostrado a mais eficiente para evitar fraudes ou o uso incorreto do dispositivo (como passar o cinto por baixo do braço).
  • Telemetria avançada via Rede CAN: ao colher dados diretamente da central eletrônica (ECU) dos veículos, a telemetria avançada consegue identificar a não utilização do cinto de segurança do motorista, registrar esse evento e gerar análises que ajudam o gestor a controlar comportamentos de risco: tempo total, velocidade, e quilômetros percorridos sem cinto, além da localização do trecho dirigido, servindo como base para o score de comportamento de direção.
imagem que mostra a importância da detecção de cinto de segurança na frota
Entre as tecnologias disponíveis no mercado, a telemetria avançada é a que mais possibilita assertividade na detecção de cinto de segurança na frota.

Quando a prevenção começa no dado, antes mesmo da imagem

Para que a detecção de cinto de segurança na frota seja realmente eficaz, a qualidade da informação é tão importante quanto a tecnologia de análise. É nesse ponto que dados confiáveis, coletados diretamente do veículo, fortalecem a estratégia preventiva e dão mais segurança às decisões do gestor.

Telemetria Avançada via Rede CAN: a base de dados confiável para a prevenção

A Telemetria Avançada via Rede CAN da Cobli complementa a estratégia de segurança ao fornecer informações precisas sobre o uso do cinto de segurança, coletadas diretamente da central eletrônica (ECU) dos veículos. Diferente de estimativas ou inferências, esse dado mostra com exatidão quando o motorista está dirigindo sem cinto, permitindo que a empresa atue de forma preventiva, antes da multa, do acidente ou do prejuízo.

Com indicadores como tempo, distância percorrida e velocidade durante a condução sem cinto, o gestor ganha visibilidade real sobre comportamentos de risco, identifica padrões na operação e estrutura ações de treinamento, orientação e compliance com base em fatos. Assim, a Telemetria Avançada via Rede CAN transforma o uso do cinto em um indicador concreto de segurança, fortalecendo a cultura preventiva e reduzindo riscos operacionais e financeiros.

Vantagens da implementação

A adoção da detecção de cinto de segurança na frota por meio da telemetria ou videotelemetria traz benefícios tangíveis e imediatos:

  • Redução drástica de acidentes e custos: quem usa cinto de segurança, principalmente no banco da frente, reduz consideravelmente a chance de um acidente fatal;
  • Conformidade legal e mitigação de risco: assegura que a empresa esteja em conformidade com o CTB, protegendo-a de responsabilidades legais em caso de sinistro. A gravação do evento ou a detecção do uso do cinto através da telemetria avançada, servem como prova de que a empresa tomou todas as medidas de segurança e monitoramento;
  • Aumento da produtividade e bem-estar: um ambiente de trabalho mais seguro resulta em menos estresse, menos afastamentos e maior foco no trabalho, elevando a produtividade geral da frota. A valorização da vida do colaborador, demonstrada pela proatividade na segurança, também melhora a retenção de talentos.
Imagem focada no cinto de segurança sendo encaixado.
Além da IA visual, alguns sistemas podem utilizar sensores de pressão nos assentos ou conectores no fecho do cinto, que enviam sinais diretamente para a central.

Desafios na implementação da detecção de cinto

Embora a tecnologia seja robusta, a implementação de qualquer sistema de monitoramento enfrenta resistências e dificuldades que precisam ser gerenciadas estrategicamente. 

O sucesso na integração de um sistema de detecção de cinto de segurança na frota depende de uma abordagem que vá além da simples instalação do hardware.

Principais desafios a serem superados

  • Resistência cultural dos motoristas: é comum que os colaboradores vejam o monitoramento por câmeras e telemetria como uma forma de “vigilância” ou “punição”, e não como uma ferramenta de proteção. Superar essa resistência exige transparência e comunicação eficaz;
  • Escolha da tecnologia inadequada: sistemas menos sofisticados podem gerar “falsos positivos” ou falhar em detectar infrações sutis (como cinto passado de forma errada), o que mina a confiança do motorista e do gestor na tecnologia. A qualidade da detecção de cinto de segurança na frota está diretamente ligada à precisão da IA. Nesse cenário, a confiabilidade da informação é decisiva para o sucesso da estratégia. Soluções baseadas apenas em tecnologias menos precisas podem gerar ruído, desconfiança e baixa adesão dos motoristas. A Telemetria Avançada via Rede CAN da Cobli ajuda a mitigar esse desafio ao fornecer um dado objetivo, vindo diretamente do veículo, que reduz questionamentos e fortalece a credibilidade das ações de segurança adotadas pela empresa. Quando o gestor atua com base em informações claras — como tempo, distância e contexto da condução sem cinto — o diálogo com o motorista deixa de ser punitivo e passa a ser educativo e orientado por fatos, facilitando a mudança de comportamento e a aceitação da tecnologia.
  • Tratamento ineficiente dos dados: de nada adianta gerar milhares de alertas se o gestor não tiver tempo ou ferramentas para analisar e transformar esses dados em ações de treinamento. É fundamental que a plataforma estruture os alertas de forma hierárquica e fácil de usar.
  • Garantia de privacidade: a preocupação com a privacidade do motorista é legítima. A empresa precisa deixar claro que o foco do monitoramento é a segurança no trabalho e que a captura de imagens é acionada apenas em eventos de risco (uso de celular no trânsito, distração, falta de cinto, frenagem brusca).

A Cobli aborda esses desafios por meio de uma solução completa que foca na prevenção. Ao invés de apenas multar, o gestor pode utilizar a detecção de cinto de segurança na frota como o ponto de partida para um diálogo construtivo.

Exemplos de sucesso

Na Cobli, há diversas histórias de sucesso, como da ABC Cargas que zerou a quantidade de acidentes após implementar a tecnologia da Cobli. Com isso, foi gerada uma economia de R$ 120 mil com franquia de seguros e os acidentes foram zerados em locais delicados da operação. Antes da implementação da plataforma Cobli, ocorria, em média, 01 acidente a cada 21 dias.

Impacto na cultura organizacional

O maior valor da detecção de cinto de segurança na frota reside na sua capacidade de transformar a cultura de segurança da empresa, elevando o padrão de responsabilidade e mostrando a integridade e seriedade da empresa.

A disponibilidade de dados confiáveis também tem impacto direto na cultura de segurança e no compliance da operação. Com a Telemetria Avançada via Rede CAN, o uso do cinto deixa de ser apenas uma regra e passa a se tornar um indicador mensurável de comportamento seguro, acompanhado por dashboards e relatórios claros. Isso permite que a empresa reconheça boas práticas, identifique padrões de risco e demonstre, de forma concreta, seu compromisso com a segurança dos colaboradores.

Esse nível de visibilidade reforça a percepção de responsabilidade compartilhada, na qual a tecnologia atua como aliada tanto do gestor quanto do motorista, protegendo vidas, reduzindo infrações e evitando custos que poderiam ser prevenidos.

  • Responsabilidade compartilhada: a tecnologia deixa de ser vista como “olho grande” e passa a ser reconhecida como uma ferramenta de proteção mútua. A métrica de uso do cinto de segurança torna-se um indicador de desempenho positivo.
  • Transparência e confiança: ao mostrar as imagens do evento de risco ao motorista, o treinamento que pode ser dado aos colaboradores é objetivo e baseado em fatos, eliminando a subjetividade e fortalecendo a relação de confiança entre gestor e colaborador.

Este ciclo de feedback constante, transforma as condutas de risco em hábitos de segurança, consolidando uma cultura onde a vida do motorista é o ativo mais importante da frota.

Tendências futuras na segurança de frotas

O futuro da gestão de frotas é hiperconectado e preventivo. As inovações em detecção de cinto de segurança na frota com a telemetria e videotelemetria são apenas o começo de uma revolução que tornará o transporte rodoviário substancialmente mais seguro.

Integração com outras tecnologias de segurança

A tendência aponta para a consolidação de todas as tecnologias de segurança e eficiência em uma única plataforma inteligente.

Nesse contexto de plataformas cada vez mais integradas, a Telemetria Avançada via Rede CAN da Cobli assume um papel central ao conectar dados de segurança, desempenho e comportamento em uma única visão operacional. Informações como uso do cinto de segurança, velocidade, odômetro e status do veículo formam a base para análises mais inteligentes, que antecipam riscos e orientam decisões estratégicas na gestão de frotas.

A Cobli já está nesse caminho, integrando a detecção de cinto de segurança na frota com outros recursos cruciais para gestores de frota e, claro, para os motoristas:

  • Manutenção preditiva: a telemetria coleta dados de performance veicular que, quando cruzados com eventos de segurança (como freadas bruscas decorrentes de falta de atenção), podem ajudar a prever falhas mecânicas e a otimizar a manutenção preditiva.
  • Controle de jornada e rastreamento: a integração com aplicativos móveis e rastreamento GPS permite garantir que o motorista não exceda o tempo de direção permitido (fadiga) e que o veículo esteja sempre em localizações seguras.

Essa integração total, oferecida por plataformas robustas como a Cobli, permite que a detecção de cinto de segurança na frota seja apenas um dos muitos componentes que contribuem para a redução de custos, a melhora da produtividade e a otimização das jornadas de trabalho.

A detecção de cinto de segurança na frota é uma tecnologia que transcendeu o status de “acessório” para se tornar um requisito fundamental no quesito segurança na gestão de frotas moderna. Os números são claros a respeito do tema: o não uso do cinto é um fator de risco altíssimo, e a telemetria é uma das ferramentas mais eficazes para combatê-lo.

A segurança do motorista é inegociável. Ao implementar a tecnologia de detecção de cinto de segurança na frota, você está fazendo muito mais do que instalar câmeras ou sensores, mas está adotando uma estratégia de gestão de risco proativa e humana, que protege vidas, otimiza operações e garante o retorno sobre o investimento.

Invista em uma tecnologia de detecção de cinto de segurança na frota e reduza custos, melhore a produtividade e otimize jornadas de trabalho. Saiba mais sobre a Telemetria Avançada via Rede CAN da Cobli.

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Amanda Romualdo

Escrito por

Amanda Romualdo

Estudante de Psicologia e Analista de Marketing de Conteúdo para estratégias digitais, responsável pela produção e edição do blog da Cobli.

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