Sabia que cerca de 60% dos acidentes são causados por fadiga no trânsito? É um índice assustador, não é?
Dirigir cansado, quase sem conseguir manter os olhos abertos ou com os reflexos mais lentos, traz riscos não só para quem está ao volante, mas também para as pessoas com que ele divide a pista.
Driblar a fadiga no trânsito é um especialmente desafiador para os motoristas profissionais, que precisam dirigir horas para garantir seu sustento.
Mas saiba que existem técnicas — e até tecnologias — que auxiliam a combater a fadiga no trânsito.
E é esse o assunto deste texto! Vamos explicar o que é fadiga no trânsito, quais são suas principais causas e como evitá-la. Confira!
Índice:
O que é fadiga no trânsito?
O dicionário Aulete define fadiga como “cansaço por motivo de trabalho”.
Todo motorista já experimentou fadiga no trânsito: sabe aquela sensação de cansaço, aquela sonolência, que torna difícil se manter atento à estrada à frente? Às vezes, acontecem até aquelas perigosíssimas “pescadas”.
Segundo uma pesquisa realizada em 2019 pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET), 42% dos acidentes ocorridos no país são causados por motoristas sonolentos.
Outros 18% são resultado de cansaço excessivo.
É só fazer as contas: 60% dos acidentes são provocados por fadiga no trânsito, como afirmamos no início deste texto.
A pesquisa ouviu mais de 500 motoristas e 20% deles admitiram que, sim, têm o péssimo hábito de dirigir com sono.
O cansaço que torna a condução perigosa costuma aparecer depois de muitas horas ao volante ou quando o condutor pega a estrada depois de uma noite mal dormida.
No entanto, a fadiga no trânsito pode ter várias causas, como veremos no próximo tópico.
O que causa fadiga no trânsito?
De acordo com a campanha “Não dê carona ao sono!”, as principais causas da fadiga no trânsito vão de noites mal dormidas ao uso de determinados medicamentos. Confira abaixo:
Privação de sono
Uma das causas mais recorrentes de fadiga no trânsito é a privação de sono, isto é, não ter dormido o suficiente antes de pegar a estrada.
Dormir menos de oito horas por noite pode dobrar as chances de acidente.
Os riscos aumentam se o motorista tiver passado menos de cinco horas na cama: 4,5 vezes mais chances de “pescar” e perder o controle do veículo.
Dirigir noite adentro, sem parar para tirar ao menos um cochilo, também é um perigo.
Conduzir depois de várias horas sem dormir equivale a dirigir sob o efeito de álcool, sabia?
Privação de sono
Às vezes, o sono não é causado por noites mal dormidas, mas pelo uso de determinados medicamentos.
A sonolência pode ser um efeito colateral de antialérgicos, relaxantes musculares, antidepressivos e até de alguns suplementos.
Dirigir no período da noite
É normal ter mais sono em alguns períodos do dia: à noite, depois do almoço etc.
Por isso, é recomendável evitar longos trajetos da meia-noite às 6h da manhã e no meio da tarde (especialmente após refeições pesadas).
Viajar sozinho
Você já ouviu que a função de quem viaja no banco da frente é conversar com o motorista para impedir e que ele “pesque”, não?
De fato, motoristas que viajam sozinhos têm maior probabilidade de dormir ao volante por não terem ninguém que os ajude a se manter alertas.

Como evitar fadiga no trânsito?
Como vimos acima, a fadiga no trânsito é um perigo e pode resultar em acidentes.
Veja abaixo quais cuidados tomar para impedir a perda do controle do veículo devido ao cansaço excessivo:
Evite viagens longas
Ok, nem sempre dá para evitar viagens muito longas. Ainda mais se você é motorista profissional.
No entanto, dá para planejar momentos de descanso durante viagens longas visando evitar a fadiga no trânsito.
A Lei 13.103/2015 determina que a jornada de trabalho dos motoristas profissionais é de oito hora por dia com possibilidade de duas horas extras diárias. Em caso de acordo coletivo, é possível até fazer quatro horas extras.
A legislação exige que os motoristas façam pausas de no mínimo 30 minutos após cinco horas ao volante.
Caso você não viaje profissionalmente, tente fazer uma pausa a cada duas horas (ou 200 km rodados) para tomar um café, esticar as pernas ou descansar um pouco.
Durma bem
Antes de pegar a estrada, tente dormir pelo menos oito horas para garantir que você está alerta e ágil o suficiente ao assumir o volante.
Conforme explicamos acima, a privação de sono tem efeitos tão maléficos quanto o consumo de álcool para quem dirige.
Atente-se aos sintomas de fadiga
Ao dirigir, é importante prestar atenção aos sintomas de fadiga para evitar acidentes.
Se você sentir desconforto físico, cãibras, começar a piscar de mais (as famosas “pescadas”), ter dificuldade para prestar atenção na estrada ou manter os olhos abertos, bocejar demais, perceber pensamentos desconexos (como aqueles que temos antes de cair no sono) ou que sua visão está borrada, procure imediatamente um lugar seguro, pare o carro e descanse por um tempo.
Caso você perceba alguma dificuldade para se manter na mesma pista ou seguir com velocidade constante, é porque já passou da hora de tirar um cochilo.
Se hidrate
É verdade que bebidas energéticas (como café) ajudam o motorista a ficar mais alerta e afugentam o sono, mas nada substitui uma boa garrafa d’água.
Além disso, a falta d’água pode diminuir a atenção e provocar dor de cabeça e fadiga.
A ingestão de água, por sua vez, intensifica a oxigenação do cérebro e contribuem para que o motorista se sinta mais desperto ao longo do percurso.

O que são câmeras de fadiga?
Quer mais uma dica para espantar o cansaço no trânsito? Instale uma câmera de fadiga no seu veículo (ou nos veículos da sua frota).
Também chamada de sensor de fadiga, a câmera é uma tecnologia cada vez mais utilizada por gestores de frota para garantir viagens seguras.
Instaladas no painel do veículo, de modo a não atrapalhar a visão do condutor, as câmaras de fadiga examinam não só o funcionamento de diversos componentes do veículo, como também o comportamento do motorista.
A câmara de fadiga consegue identificar movimentos de risco feitos pelo condutor e de captar sinais que indicam que quem está ao volante deveria fazer uma pausa, como expressões que denunciem sono, distração ou cansaço, além do uso de celular ao volante.
Ao identificar sinais de fadiga de trânsito, a câmera emite um alerta sonoro para o motorista e notifica a central de monitoramento.
Assim, o gestor de frota pode entrar em contato imediatamente com o motorista e orientá-lo a fazer uma parada.
Motorista que dirigem com uma câmera de fadiga no painel se tornam mais atentos aos sinais de cansaço e mais propensos a respeitar as pausas de descanso.
Afinal, não dá para enganar a câmera de fadiga. Até imagens do exterior do veículo ela faz!
Gostou da ideia de instalar o equipamento para combater a fadiga no trânsito? Então, você precisa conhecer a Cobli Cam!
Cobli Cam: como podemos ajudá-lo a combater a fagida no trânsito?
A Cobli Cam, solução de videotelemetria, é capaz de identificar comportamentos de risco ao volante com o objetivo de aumentar a segurança dos trajetos.
Na verdade, a Cobli Cam é composta por duas câmeras que permitem acompanhar quanto o que acontece dentro da cabine quanto a estrada.
A Cobli Cam registra desde distração ao volante até aceleração e frenagem bruscas.
Também alerta caso o motorista esteja próximo ao veículo da frente e excessos de velocidade.
A Cobli Cam grava em alta definição e envia os vídeos para a nuvem em poucos minutos, permitindo ao gestor de frota acompanhar tudo remotamente.
Tecnologias como a Cobli Cam com frequência resultam em viagens mais seguras, motoristas mais responsáveis e custos de transporte menores.
Além disso, facilitam a investigação de acidentes, sinistros e infrações, a identificação de desvios de trajeto, desrespeito às rotas acordadas, condução fora do horário e transporte de passageiros não autorizados, entre outros incidentes.
Viu só como dá para combater a fadiga no trânsito? De agora em diante, não pegue mais estrada se não estiver devidamente descansado e pense em investir em uma câmera de fadiga. Boa viagem!
Esta publicação te ajudou? Confira essa e outras explicações sobre questões de logística e gestão de frota no blog da Cobli.
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