*Artigo atualizado em 14/05/2024.
A gestão de riscos no transporte é um conjunto de práticas que minimiza eventuais prejuízos para a transportadora.
Trata-se de pensar à frente e fortalecer ainda mais a segurança das pessoas envolvidas e dos processos que fazem toda a operação da gestão de frota funcionarem adequadamente.
No entanto, trabalhar com a gestão de riscos no transporte pede um plano estratégico muito bem elaborado e é sobre isso que falaremos a seguir.
Quer saber mais sobre quais são os principais riscos no transporte de cargas e como gerenciá-los? Siga a leitura e confira!
Índice:
O que é gerenciamento de riscos no transporte?
O gerenciamento de riscos no transporte é uma estratégia que visa diminuir ocorrências de acidentes, utilizando ações preventivas como roteirização, manutenção dos veículos e rastreamento de carga.
Nesse processo, é essencial realizar uma análise completa dos riscos, identificando o grau de cada um deles, bem como um plano de ação para contornar a situação e garantir ainda mais a segurança da frota.
Quais são os principais riscos do transporte de cargas?
O transporte de cargas é muito mais do que somente o translado da mercadoria. Ele envolve o recebimento dos produtos (às vezes até da matéria-prima), armazenamento, movimentação interna, separação dos itens, expedição e o transporte em si.
Toda probabilidade de alguma situação ruim acontecer com o motorista, com a carga ou com o veículo, é um risco que gera imensos resultados negativos para a empresa.
Abaixo, listamos os principais riscos do transporte de cargas. Confira!
Roubo de cargas
Todo gestor de transporte já se preocupou alguma vez com o roubo de cargas, certo? E não é à toa.
O desvio da mercadoria pode gerar um prejuízo enorme para a empresa. Fora o dano material, ainda tem o cliente que não recebeu o produto que adquiriu e a vida do motorista que corre grande risco com a situação.
Durante 2023, o Brasil registrou 17.108 mil roubos de cargas, representando um aumento de 4,8% em relação ao ano anterior.
Por isso, o extravio das mercadorias é um ponto fundamental no plano de gerenciamento de risco no transporte.
Estradas com baixa qualidade
Quem dirige pelas estradas brasileiras já deve ter percebido que falta manutenção no pavimento, mais acostamentos, melhoria de sinalização e de curvas perigosas nas rodovias, entre outros fatores.
E este é um problema real! De acordo com uma pesquisa realizada pela CNT, 61,8% da malha rodoviária brasileira apresenta alguma irregularidade, sendo classificada como regular, ruim ou péssima.
Dirigir nestas circunstâncias é desafiador e um risco para o motorista, para o veículo que fica desgastado, e para terceiros também.
Falta de manutenção veicular
A manutenção preventiva garante que todas as peças dos veículos estão funcionando bem, sem risco de falhas inesperadas.
Nesse processo é analisado de alguma peça que está desgastada, se o fluido nas transmissões está adequado, checagem dos equipamentos de segurança entre outros ajustes gerais.
Estas precauções evitam danos ao negócio, afinal, um veículo parado ou um acidente de trânsito configuram em riscos para a sua empresa.
Entregas que não cumprem os prazos
Quando o cliente adquire uma mercadoria, ele não está pensando nos problemas que a sua empresa pode ter ou nos processos que aquele item tem que passar para chegar até sua casa.
Ele quer receber o produto na data informada no ato da compra e isso é muito importante para a fidelização do consumidor, afinal, é ele que irá avaliar o seu negócio.
Além disso, com as redes sociais a apenas alguns cliques de distância, o cliente tem o poder de formar opinião e ela pode não ser tão positiva para a sua empresa.
Por isso, lembre-se: cliente insatisfeito é um risco e uma boa gestão de entregas é fundamental.
Apreensões e multas
Existem leis que regem o transporte de cargas no Brasil e documentos que precisam estar atualizados.
Quando a parte fiscal não está em dia, a carga fica sujeita a multas e apreensões, o que por si só já gera um custo altíssimo para a empresa.
Fora isso, o prazo de entrega da mercadoria fica comprometido, o que já conecta com o tópico anterior que fala sobre a insatisfação do cliente.
A gestão de risco no transporte, então, precisa analisar se documentos como o CIOT, o MDFe e o CTe estão em dia.
Como saber o grau de risco de uma transportadora?
O grau de risco de uma transportadora ou de uma empresa no geral é classificado de 01, a 04, e define o perigo que a atividade exercida pelo seu negócio oferece.
Esta escala é regida pela NR-04 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina no Trabalho, e para calcular o risco, é preciso saber o CNAE (classificação nacional de atividades econômicas) da sua empresa.
Se você não sabe qual é o seu código, basta fazer uma busca no site da Receita Federal.
Depois, é só realizar uma busca simples no quadro I da NR 04 para sabre o grau de risco da transportadora.
Atividades relacionadas à organização do transporte de cargas, armazenamento, carregamento e descarregamento de mercadorias, por exemplo, são categorizados com grau de risco 03.
E como fazer uma boa gestão de risco no transporte?
O gerenciamento de risco é formado por um conjunto de práticas que visam minimizar os impactos negativos para a empresa. Veja, abaixo, alguns deles:
Analise e planeje
Faça um diagnóstico completo do seu negócio, evidenciando quais são os possíveis riscos que a sua empresa corre. Liste cada um deles e monte um plano estratégico para lidar com estas situações.
Rastreamento e seguro
O primeiro ponto destacado nesse texto foi o roubo de cargas. Coloque rastreadores veiculares para saber exatamente aonde a mercadoria está. Assim, você garante o acompanhamento de toda a entrega.
Como garantia, é fundamental ter um seguro tanto para o automóvel quanto para a carga, porque dessa forma você consegue pagar uma indenização, por exemplo, caso seja necessária.
Roteirização
Utilize a tecnologia a seu favor para traçar rotas mais otimizadas e também mais seguras. Hoje em dia, serviços especializados de roteirização permitem sinalizar quais rotas não devem ser seguidas, garantindo a escolha de trajetos que não passem por locais perigosos.
Invista em treinamento para a sua equipe
Com treinamentos para os motoristas, você pode reforçar os valores de sua empresa e o que se espera deles, desde como cuidar do veículo até o atendimento final com cliente.
Reforce que não é preciso — e nem saudável — trabalhar colocando a sua vida em risco. A saúde é importante também. Um profissional bem descansado está mais atento ao volante e pode evitar acidentes de trânsito.
Estas são algumas práticas válidas para qualquer empresa que lida com o transporte de cargas. Seja o gerenciamento de riscos de caminhões, carros, motos ou qualquer outro tipo de veículo.
Aumente a segurança da sua frota com a videotelemetria
A videotelemetria é uma tecnologia que utiliza a captação de imagens para a coleta de dados através de câmera de segurança veicular.
Seu objetivo é melhorar a segurança no trânsito para os motoristas e também reduzir custos para a empresa, uma vez que é possível identificar pontos de melhoria nas operações.
Pensando na necessidade do gestor de frotas, a Cobli lançou a Cobli Cam, telemetria com vídeo que reduz custos e aumenta o cuidado.
Essa tecnologia permite ao gestor identificar e inibir a condução perigosa, tendo mais controle sobre o modo de condução, a partir da videotelemetria.
Veja como a Cobli Cam ajuda a aumentar a segurança da sua frota:
- Melhora no modo de condução: com a quantidade de dados em mãos que a videotelemetria oferece, o gestor poderá estudar o modo de condução de cada um dos seus motoristas, podendo apontar pontos de melhorias e dar feedback do que está sendo feito corretamente;
- Segurança contra roubos: O monitoramento por meio de câmeras é também uma forma de prevenir assaltos, uma vez que os bandidos terão imagens de sua ação gravadas e poderão ser reconhecidos mais facilmente;
- Diminui a distração: Com os alertas sonoros, emitidos pela câmera de segurança veicular, a cada evento de direção perigosa que o motorista executa, como “direção distraída“, “curvas bruscas” ou “proximidade do veículo da frente”, eles são gerados.
Agora que você já entendeu um pouco mais sobre o assunto, não deixe de ter uma gestão de risco de transporte na sua empresa. Planeje e coloque em prática ações efetivas.
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