Todos os tipos de empreendimento estão sujeitos a diversos riscos relativos à execução de suas atividades. Cada um deles possui variados graus de probabilidade de se consolidarem e, por isso, as empresas precisam saber como fazer gestão de risco e devem estar preparadas para minimizar a sua repercussão.
O gerenciamento de risco é uma das ferramentas disponíveis para ajudar os gestores e os demais profissionais a identificarem as possibilidades de perda para o negócio e adotar medidas para diminuir o impacto nesses cenários.
Eliminar completamente os riscos de determinada atividade empresarial é uma tarefa difícil. Contudo, é viável realizar estudos e estabelecer técnicas capazes aumentar a segurança. Vamos entender como fazer gestão de risco:
Qual é o significado do risco nas corporações?
Já foi mencionado como o gerenciamento de risco está relacionado a cenários que podem se manifestar e comprometer a administração de um negócio.
Uma das formas de se antecipar a esses eventos é criar estratégias com o intuito de quantificar as possíveis perdas. Isso quer dizer que as consequências devem ser estimadas para refletir valores monetários. Assim, os gestores têm condições de focar esforços nas possibilidades que representam maiores custos para a corporação.
É muito comum que os empreendedores considerem as situações de risco como indesejáveis e que, portanto, devem ser prevenidas. Essa visão é limitada, uma vez que não considera a existência de riscos positivos, os quais podem se converter em oportunidades para a empresa.
Um dos exemplos mais comuns são os casos em que a instituição depara-se com uma situação de desvantagem e é colocada em uma posição de encontrar alternativas criativas para permanecer competitiva no mercado.
Isso ocorre com o desenvolvimento de novos produtos, serviços, tecnologias e processos. Seja por necessidade, seja ou por escassez de recursos é possível contornar um obstáculo e ganhar com o aprendizado.
Quais são os objetivos de uma gestão de riscos eficiente?
Quando os departamentos, em especial a área de logística, têm dados práticos sobre os desafios presentes nas organizações, é possível garantir maior nível de confiança e, com isso, auxiliar o crescimento da empresa.
Dessa forma, o estudo dos riscos inerentes é capaz de:
- Garantir a ampla circulação de informações;
- Ordenar os processos de maneira inteligente para evitar gargalos e sobrecarga;
- Identificar possíveis falhas de instrumentos, equipamentos e veículos;
- Cuidar da organização do espaço para prevenir avarias e acidentes;
- Implantar medidas de segurança como treinamentos e campanhas de conscientização;
- Eliminar fatores ambientais que possam induzir ao risco;
- Suportar a tomada de decisões com base no planejamento organizacional.
Como a área de logística pode reagir aos riscos?
Cada segmento do mercado está sujeito aos respectivos riscos, bem como cada instituição — com as suas particularidades. Como fazer gestão de risco na logística, então? No caso dessa área, faz parte das atividades dos profissionais que atuam com transportes antecipar problemas e implantar soluções eficientes.
Esse setor está sujeito a eventualidades relacionadas aos aspectos:
- De propriedade: correspondem danos aos veículos e acidentes que comprometem o espaço físico;
- Ambientais: diz respeito ao transporte de produtos químicos e perigosos;
- Materiais: refere-se à integridade das mercadorias transportadas;
- Pessoais: engloba a incidência de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho.
O processo de gerenciamento de risco surge como solução para as atribuições dessa área.
Como colocar a gestão de risco em prática?
Os planos para mitigar os riscos devem ser construídos considerando quatro etapas: identificação, análise, desenvolvimento e controle.
Etapa de identificação
Um projeto eficiente voltado para o setor de logística deve ser iniciado com a etapa de identificação de ameaças. O processo prevê a catalogação de situações de risco para o contínuo acompanhamento.
Essa fase empregará técnicas de reconhecimento de perdas por intermédio de fatores tecnológicos, como o aprimoramento de processos e o desenvolvimento de novas competências.
Pode basear-se, também, em fatores econômicos como o investimento em expansão da capacidade produtiva e a redução de custos operacionais. Além disso, é possível considerar o elemento social, ou seja, a preocupação com o espaço no qual a empresa encontra-se inserida, incluindo a relação dela com a comunidade e com o ambiente.
Etapa de análise
A realização de análises na operação logística contribui para a antecipação de problemas potenciais que podem afetar a organização como um todo. A frota é fundamental para cumprir atividades essenciais da empresa e, por essa razão, deve receber constantes avaliações para prolongar a vida útil dos veículos.
A manipulação das cargas é um aspecto que merece atenção, tanto dentro do armazém quanto no embarque ou durante o trajeto de entrega. Empregar medidas capazes de prevenir avarias é um princípio essencial para garantir a satisfação dos clientes.
Por fim, o capital humano da empresa deve ser levado em consideração. É dever da instituição oferecer um ambiente seguro para o trabalhador, além de contar com ferramentas de conscientização.
Os condutores passam longos períodos na direção e necessitam de treinamento sobre como garantir condições seguras durante todo o percurso — como intervalos para descanso, exercício de direção defensiva e mecanismos de segurança instalados nos veículos.
Etapa de desenvolvimento de estratégias
Aplicadas as outras estratégias de como fazer gestão de risco, chega o momento de colocar em prática as soluções criadas. As mais comuns são:
- Inspeção de máquinas e equipamentos: a ação busca identificar condições inseguras nas instalações da empresa, como ausência de proteção contra falhas, iluminação e equipamentos de segurança;
- Manutenção preventiva do veículo: esse quesito é fundamental para garantir que os carros e os caminhões utilizados no transporte estejam em perfeitas condições. Caso contrário, a necessidade de reparos é identificada antecipadamente;
- Cuidado com embalagens: as caixas e os paletes utilizados para revestir as mercadorias são importantes para garantir a integridade da carga e permitir a movimentação com facilidade;
- Amarração segura da carga: o procedimento previne acidentes com o deslizamento da carga dentro do veículo;
- Adoção de seguros: a contratação de apólices de seguro tem a função de resguardar o patrimônio da empresa em caso de acidentes. Seu objetivo é evitar perdas, já que funciona como forma de ressarcir os prejuízos causados por acidentes e roubo de carga.
Etapa de controle
É constituída pelo acompanhamento minucioso dos riscos identificados na atividade de logística e dos recursos estabelecidos para superá-los. Em geral, pode incluir o acompanhamento de indicadores para monitorar o trabalho e a adoção de ações proativas.
É importante, também, revisar e atualizar o regulamento de risco sempre que houver necessidade, de modo a melhorar o tempo de resposta.
Cabe destacar que todas essas ações precisam estar alinhadas com os objetivos do empreendimento e o planejamento logístico para se tornarem eficientes.
O gerenciamento de risco estuda as vulnerabilidades de toda a cadeia, incluindo o armazenamento, o transporte e a distribuição. Portanto, cada ação voltada para como fazer gestão de risco resulta em avaliar o custo-benefício dos recursos aplicados e o grau de sucesso. Dessa forma, é possível transformar os riscos em vantagens competitivas.
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