Custo de estoque: o que é, tipos e como calcular

Custo de estoque: o que é, tipos e como calcular

O custo de estoque impacta empresas de todos os segmentos e manter um controle rigoroso desse setor é fundamental para evitar gastos excessivos e desnecessários.

Para calcular o custo de estoque de forma eficiente, é preciso considerar diversos fatores, como processamento, armazenagem e até mesmo a ausência de mercadorias. Com uma gestão precisa, sua empresa reduz desperdícios, melhora a previsibilidade e aumenta a rentabilidade das operações.

A organização e a metodologia são essenciais nesse processo, que vai desde a escolha do método de endereçamento de estoque mais adequado até a entrega final do produto. 

Em uma economia globalizada e competitiva, diversos fatores influenciam o preço dos produtos, e o controle do estoque é um deles.

Portanto, é importante estar atento a elementos externos que podem impactar tanto o custo do estoque quanto o valor das mercadorias.

Quer entender melhor sobre como funciona o custo de estoque, como calcular e ver dicas de como reduzir o seu custo? Então, acompanhe o texto abaixo e fique por dentro deste tema.

O que é custo de estoque?

O que é custo de estoque?

O custo de estoque envolve diversos fatores que influenciam diretamente os processos logísticos, de produção e armazenamento.

É medida administrativa baseada em cálculos que envolvem investimentos de capital, armazenagem, depreciação, seguro, tributação, obsolescência, entre outros. 

A fórmula utilizada para seu cálculo é chamada de CMV (Custo de Mercadoria Vendida).

Esse indicador é fundamental para as projeções financeiras, pois vai além dos cálculos contábeis tradicionais.

Seu principal objetivo é ajudar a determinar a margem de lucro da empresa, avaliando a relação entre suprimento, demanda e os processos de compra, repasse e entrega das mercadorias. 

Conhecer todos os elementos que compõem essa fórmula é essencial para uma gestão eficiente.

Calcular e analisar o custo dos estoques é um fator essencial para reduzir despesas e gastos, bem como aumentar a margem de lucro da empresa.

Quais são os tipos de custos de estoque?

De modo geral, existem seis tipos de custos de estoque comuns nas empresas e refletem os principais elementos a serem considerados no cálculo do CMV. Confira a seguir:

Custo de pedido

Também conhecido como custo de reabastecimento de estoque, representa o investimento realizado para atender e suprir novas demandas. 

Nele, são contabilizados os gastos administrativos, taxas e os custos logísticos, incluindo o transporte.

Custo de manutenção e armazenamento

Este custo envolve as despesas relacionadas ao espaço de armazenamento (como IPTU, aluguel, energia, água e maquinário) e elementos pontuais que podem impactar a operação, como perdas, furtos, entre outros. 

É importante incluir o custo do estoque parado para que o cálculo reflita a realidade da empresa.

Custo de produto

É todo valor investido ou gasto para que seja realizada a produção de uma mercadoria.

Custo de falta de estoque

Como o próprio nome indica, esse custo é proveniente de tudo o que a empresa não conseguiu produzir para atender a demanda de seus produtos. Inclui os custos de vendas perdidas e os custos decorrentes de atrasos.

Custo de depreciação ou custo de risco

O custo de depreciação pode ser bastante expressivo, especialmente quando se trabalha com produtos perecíveis.

Ele está relacionado a itens que se tornam indisponíveis para comercialização por terem sido danificados durante o armazenamento, o que os torna passíveis de descarte ou venda  a um preço muito inferior.

Custo de serviço

Este custo está relacionado à mão de obra envolvida na produção e operação da mercadoria, seja de forma direta ou indireta. 

Exemplos incluem estoquistas, seguranças, conferentes e profissionais de áreas como recursos humanos, tecnologia da informação e limpeza.

Como se calcula o custo de estoque?

Para calcular o custo de estoque, é comum utilizar a fórmula do CMV – Custo de Mercadoria Vendida, expressa da seguinte forma:

CMV = EI + C – EF

As siglas são fáceis de entender, sendo:

  • EI = Estoque inicial;
  • C = Compras realizadas no período analisado;
  • EF = Estoque final.

Outra abordagem é somar os diferentes tipos de custos de estoque. Nesse modelo, a fórmula pode ser representada como:

Custo Total de Estoque = Custo do Pedido + Custo Total de Ajuste + Custo de Estocagem

Nessa equação, os custos de estoque e de armazenagem já estão incluídos, e os demais tipos também devem ser considerados.

No caso do custo total de ajuste, é fundamental listar todos os gastos relacionados à produção para atender à demanda, ajustando a linha de produção conforme os insumos necessários.

Conhecer detalhadamente a operação da empresa, bem como todos os investimentos e despesas envolvidos, é essencial. 

Diversos sistemas e softwares podem auxiliar no cálculo do custo de estoque parado, do custo do produto e do risco.

O importante é compreender amplamente todos os elementos relacionados a essas variáveis para garantir que o cálculo seja sempre preciso e adequado à realidade da empresa.

Calcular o custo dos estoques ajuda a otimizar sua operação, atender com mais eficiência suas demandas e aumentar seus lucros.

Como reduzir o custo de estoque

Algumas dicas podem contribuir na gestão do custo de estoque e refletir em sua redução, aumentando a margem de lucro.

Uma delas é o inventário de estoque, um recurso essencial para auxiliar na projeção e conferências destes dados.

Além disso, é indispensável realizar um levantamento detalhado dos custos de todos os processos relacionados aos produtos e atualizar frequentemente os níveis de estoque.

Para isso, outra dica importante é apostar na automatização, investindo em programas avançados e completos, que tornam o controle de custo de estoque mais prático e seguro.

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Isadora Soares

Escrito por

Isadora Soares

Publicitária, com especialização em Marketing, Inbound e Influência Digital, é responsável pela criação e edição de conteúdo no blog da Cobli.

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