Gestor de frota com captura de telas do sistema da Cobli e dispositivo obd ao lado.

Gestão de frota: o que é, importância e como fazer [2024]

A gestão de frota corresponde ao gerenciamento correto e eficientes dos veículos utilizados pela empresa. Entretanto, são diversos os desafios que um gestor de frota enfrenta no dia a dia para conseguir esse feito.

Afinal, o ramo de transportes terrestre cresce mais a cada dia: entres os ramos que mais contribuíram para o resultado positivo de 2022 está o de transporte terrestre com alta de 18,4% em relação ao ano anterior.

Conseguir acompanhar todo esse crescimento, realizando uma boa gestão, é uma tarefa e tanto! Por isso, neste conteúdo você vai saber como funciona a gestão de frota, qual a importância, como fazer e dicas preciosas para alcançar o sucesso e a eficiência. Acompanhe! 

O que é gestão de frota

A gestão de frota é o gerenciamento dos veículos de uma empresa usados para transporte e coleta ou prestação de serviços

Essa gestão é possível através da centralização de dados como manutenção dos carros, consumo de combustível, quilometragem e rotas percorridas.

Entretanto, o gerenciamento de frotas não se aplica apenas a grandes empresas que possuem incontáveis ônibus ou caminhões na garagem. 

A gestão de frota pode ser realizada por qualquer empresa, por menor que seja, que utilize veículos (um, dois ou uma dúzia) para prestar serviços ou fazer entregas!

Sendo assim, o gestor de frota é responsável pela parte estratégica e operacional da administração desses meios de transporte e de seus condutores, garantindo que tudo funcione corretamente. 

Qual a importância da gestão de frota?

Uma boa gestão de frotas resulta, principalmente, em mais eficiência. 

Afinal, gerir uma frota é planejar e controlar processos com base em informações precisas.

Essas informações (por exemplo: como os motoristas estão dirigindo, o estado dos veículos, quanto combustível está sendo gasto, quais rotas estão sendo seguidas) ajudam a tomar decisões mais acertadas, resolver problemas mais rapidamente e economizar.

Quando a gestão de frotas é bem feita, é fácil descobrir se algum processo está saindo caro demais ou eficiente de menos, além de descobrir se todo o potencial da frota está sendo aproveitado.

Assim, você não perde tempo, oportunidades e dinheiro.

Como funciona a gestão de frota?

A gestão de frota pode funcionar de diversas maneiras, variando de empresa para empresa. Entretanto, essa gestão deve ser realizada por um gestor de frota.

O trabalho de um gestor de frota envolve planejar, conferir os gastos e controlar o vai e vem dos veículos. Além garantir que as entregas estão sendo feitas, manter o relacionamento com os colaboradores e pensar em estratégias para aumentar a eficiência da frota.

Por muito tempo essa gestão era realizada por meio de planilhas, que suportavam apenas dados básicos e não ofereciam ao gestor uma visualização completa.

Atualmente, já é possível contar com sistemas de gestão de frota que tornam o trabalho do gestor mais dinâmico, eficiente e descomplicado

Por exemplo, com o sistema é possível saber quando realizar manutenções, controlar gastos com combustível, realizar a roteirização dos veículos e muito mais! 

Sendo assim, a gestão de frota funciona como uma maneira de garantir que todos os veículos estejam em bom funcionamento para as demandas do dia a dia. 

Quais tipos de frota existem?

Como responsável pela gestão de frota, é crucial ter um conhecimento abrangente sobre os diversos tipos de frotas e suas principais responsabilidades, não acha?

Embora possa parecer uma informação comum, quando abordada de maneira estratégica, pode ser um impulso significativo para o desempenho da sua gestão e até mesmo proporcionar insights para novas oportunidades de negócios.

Com isso em mente, elaboramos uma descrição dos principais tipos de frotas rodoviárias presentes no Brasil, são elas:

  • Frotas comerciais: visa atender todas as necessidades da empresa, abrangendo tanto a entrega de produtos quanto o deslocamento de colaboradores;
  • Frotas de caminhões: é dedicada ao transporte de produtos, podendo ser específica para uma categoria, como alimentos ou itens de lojas de departamento;
  • Frotas de entregas: visa distribuir produtos, abrangendo desde saídas de centros urbanos para entregas locais até destinos como restaurantes. Para cumprir esse propósito, utiliza diversos veículos de pequeno porte;
  • Frotas de aluguel de carros: esse tipo de frota é frequente em aeroportos e centros turísticos, oferecendo a locação de carros para indivíduos ou empresas durante sua estadia, por exemplo;
  • Carsharing: a frota de compartilhamento de veículos ocorre por meio de aplicativos, permitindo o aluguel de carros de particulares que estejam temporariamente sem uso;
  • Frotas de serviços públicos: a frota de compartilhamento de veículos, realizada por meio de aplicativos, permite alugar carros de pessoas que não estão utilizando temporariamente.

03 tipos de gestão de frota

A gestão de frotas pode ser resumida como o trabalho de administração dos veículos de uma empresa, certo?

Mas para que essa gestão seja efetiva e contemple todas as áreas necessárias da empresa, é preciso ser dividida em três tipos:

  1. Gestão de ativos: são os veículos da frota;
  2. Gestão de insumos: tudo que a frota precisa para funcionar, como a gestão eficiente do consumo de combustível;
  3. Gestão do comportamento: são os dados sobre o comportamento dos motoristas da frota. 

Sendo assim, o foco do gestor de frota é garantir que todos esses pilares estejam alinhados e funcionando corretamente.

Homem com prancheta na mão e caminhões atrás.
A gestão de frotas é o gerenciamento dos veículos de uma empresa usados para transporte e coleta ou prestação de serviços.

Frota própria ou terceirizada: qual a diferença e vantagens para a gestão?

Hoje em dia, não basta apenas fazer um produto ou serviço de qualidade, é também preciso que eles cheguem aos clientes de forma rápida, barata e atenciosa.

Por isso, saber escolher o melhor tipo de frota para sua empresa é essencial!

Além disso, para cada uma, a gestão de frota se diferencia. Vamos, então, descobrir quais são as suas diferenças e como é a gestão de cada uma delas! 

Frota própria

Segundo a Secretaria Nacional de Trânsito do Ministério da Infraestrutura, quase 60 milhões de automóveis estão registrados no país. Desse número, os automóveis representam a maior fatia, com 53,1% dos veículos do Brasil.

Entre eles também estão os veículos particulares e as empresas que possuem frota própria.

Ou seja, a frota própria de veículos nada mais é do que uma maneira de centralizar a logística da empresa, tornando possível o controle de todos os processos “dentro de casa”.

Entre suas principais vantagens estão a centralização da gestão dentro da companhia – o que pode ser importante para quem maneja cargas perigosas como combustíveis e materiais hospitalares.

Essa centralização pode significar aumentar a confiabilidade dos processos, uma vez que é tudo feito dentro de casa.

Ter uma frota própria pode significar controlar melhor o fluxo de caixa, uma vez que não será preciso pagar outra empresa por esse serviço todo mês.

Entretanto, a principal desvantagem do uso de frota própria é o custo elevado no início da operação: afinal, é preciso gastar para adquirir os veículos e treinar os profissionais necessários. 

Também é necessário ter uma estrutura suficiente para alocar a frota, com espaço suficiente para os veículos e a equipe necessária.

E quando optar por uma frota própria?

Se a sua operação precisa de entregas rápidas e frequentes, bem como estar disponível 24 horas por dia para realizar serviços, uma frota própria pode ser a melhor saída.

Frota terceirizada

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam que o Brasil atingiu a marca de 39,286 milhões de trabalhadores informais no segundo trimestre de 2022, representando 32,6% da expansão em apenas um trimestre.

E ter uma frota terceirizada nada mais é do que quando a empresa fecha um contrato com uma locadora e passa a utilizar seus veículos sem precisar adquiri-los.

Essa transação não envolve apenas a locação de veículos, mas também toda a sua gestão, incluindo seguros, impostos, manutenção, multas, etc.

Entre suas principais vantagens está a possibilidade de conseguir alocar recursos conforme a demanda: se o ritmo de trabalho estiver menor que o esperado, a empresa não tem custos para manter veículos (e motoristas) parados.

Para quem está começando e não tem capital suficiente para adquirir uma frota própria, contratar uma terceirizada pode ser uma ótima opção.

Entretanto, quem opta por ter uma frota terceirizada acaba tendo controle restrito sobre a operação. Além disso, é preciso contar que nem sempre a locadora ou transportadora contratada terá meios suficientes para lidar com sazonalidades.

E quando optar por uma frota terceirizada?

Para quem consegue ter bom planejamento sobre suas entregas e não precisa de alterações ou demandas de última hora, usar frotas terceirizadas pode ser bem mais barato!

Quais empresas possuem frotas?

Empresas de diversos setores podem possuir frotas, dependendo das suas necessidades operacionais. Desde aquela empresa de manutenção de ar condicionado, até uma grande companhia de energia elétrica.

Abaixo listamos alguns exemplos:

  • Empresas de logísticas e transportes;
  • Empresas de serviços, como como instalação, reparo ou manutenção;
  • Empresa de aluguel de carros;
  • Empresas de construção e engenharia civíl;
  • Empresas de tecnologia e aplicativos de transporte ;
  • Empresas de turismo;
  • Empresas de energia elétrica, telecomunicações e saneamento.

Quais as tarefas da gestão em uma empresa de frotas?

A gestão de uma frota em uma empresa envolve uma variedade de responsabilidades para garantir a eficiência operacional, a segurança dos veículos e a satisfação dos clientes. Algumas das principais tarefas da gestão de frotas incluem:

  • Aquisição de veículos: decidir quais veículos adquirir, considerando as necessidades operacionais, eficiência de combustível, manutenção e custos;
  • Manutenção preventiva e reparos: planejar e coordenar a manutenção regular dos veículos para garantir que estejam em boas condições de funcionamento. Lidar com reparos necessários de forma rápida e eficiente;
  • Gerenciamento de combustível: monitorar e controlar o consumo de combustível, implementando práticas para otimizar a eficiência energética e reduzir custos;
  • Rastreamento e monitoramento: utilizar sistemas de rastreamento para monitorar a localização dos veículos, o desempenho do motor e o comportamento do motorista para melhorar a segurança e eficiência;
  • Treinamento de motoristas: fornecer treinamento regular para os motoristas, abordando questões de segurança, eficiência de combustível e políticas da empresa;
  • Gestão de seguros: garantir que todos os veículos estejam adequadamente segurados e lidar com processos de sinistros quando necessário;
  • Cumprimento de regulamentações: assegurar que a frota esteja em conformidade com todas as regulamentações governamentais, como as relacionadas a emissões, licenças e padrões de segurança;
  • Planejamento de rotas: desenvolver e otimizar rotas para reduzir o tempo de viagem, minimizar os custos operacionais e melhorar a eficiência geral da frota;
  • Sustentabilidade: desenvolver e implementar práticas sustentáveis para reduzir o impacto ambiental da frota, como a adoção de veículos de baixas emissões.

Como criar um gerenciamento de frota eficiente?

Uma boa gestão de frotas pode melhorar a eficiência. Afinal, gerenciar uma frota é planejar e controlar processos com base em informações precisas.

Mas para isso, é necessário criar um gerenciamento de frota eficiente, considerando desde o ponto de partida até o gerenciamento em si. 

Confira, agora, um passo a passo de como fazer:

 1. Faça um diagnóstico da sua frota.

Antes de mais nada, é necessário saber em qual estado de gerenciamento sua frota está. 

Para isso, siga as dicas:

  • Liste todos os veículos da empresa, se são carros, ônibus ou caminhões; 
  • Descreva o estado de cada um deles, se estão conservados ou se precisam de algum tipo de conserto; 
  • Anote quantos quilômetros cada um roda por mês e quanto poderia rodar; saiba quanto dinheiro é gasto com combustível, manutenção da frota, salários dos motoristas, etc.
  • Verifique se os motoristas estão dirigindo defensivamente e o que melhorar no modo de condução.

Após reunir todas essas informações, você vai ter uma visão mais objetiva da real situação da sua frota.

Também será possível identificar (ou prever) os problemas e pensar em soluções mais efetivas. 

2. Desenvolva uma política de frota

A política de frota é um conjunto de normas e procedimentos que todos os motoristas devem seguir, visando o uso adequado e econômico dos veículos. Além disso, também define o tempo de operação, a vida útil de cada ativo e o intervalo adequado das manutenções.

Mas por qual motivo ela é tão importante? 

Com ela é possível garantir que os veículos sejam usados da melhor maneira, aumentando o tempo de vida útil e reduzindo principalmente gastos. 

Para elaborar essa política você deve descrever muito bem os serviços prestados pela sua frota e fixar algumas diretrizes, como as regras que seus funcionários devem cumprir, assim como os direitos e as contrapartidas dos clientes.

3. Coloque todos esses planos em prática

Agora que você já sabe como está a sua frota, o que está indo bem e o que poderia melhorar, além de elaborar uma política de frota para os seus motoristas, é necessário colocar em prática o que foi definido. 

Para isso, você pode começar, por exemplo, a oferecer treinamentos para os motoristas, garantindo que eles dirijam de uma maneira defensiva, economizando combustível e evitando gastos desnecessários com multas.

04 principais problemas e desafios enfrentados na gestão de frotas

Em alguns momentos, a experiência e o hábito fazem com que não percebamos as falhas presentes nas práticas adotadas para gerir as frotas. 

É comum ouvirmos a resposta “foi sempre assim” de gestores e líderes quando questionados sobre o porquê de fazerem uma coisa de um determinado jeito.

Entretanto, é de extrema importância que o gestor de frota conheça os principais erros e problemas enfrentados para conseguir resolvê-los da melhor forma possível. 

Confira, então, 04 principais problemas enfrentados na gestão de frotas e como solucioná-los:

1. Mau uso dos veículos

Processos podem ser bem desenhados, e as melhores tecnologias podem ser implementadas, mas, se as pessoas não forem estimuladas a ser parte de um modelo ideal, não haverá investimento que dê o retorno desejado.

É preciso investir em formação e conscientização para os times reproduzirem boas práticas e ensinamentos transmitidos pela administração do empreendimento.

É importante também informar e treinar o funcionário sobre condições de conservação dos veículos, direção responsável, tráfego por vias preservadas e cuidado com o veículo de trabalho como se fosse próprio.

Para isso, é importante que as empresas criem uma política de gestão de frotas, como já citamos acima.

2. Baixa produtividade

Ao ter um chão de fábrica, em uma indústria, campanhas de comunicação interna são realizadas com frequência para disseminar os valores da empresa e motivar os colaboradores a darem o melhor de si.

Nas garagens das empresas de frotas, isso também deve acontecer, já que é importante que o funcionário vista a camisa do negócio e esteja disposto a oferecer bons resultados.

Com isso, a produtividade tende a aumentar, o senso de pertencimento também. A partir daí, serão maiores as chances de cada colaborador se tornar agente de transformação e engrenagem propulsora do negócio.

3. Uso pessoal dos veículos

Condutores precisam ser conscientizados sobre seu papel e sobre a responsabilidade que assumem ao pegar a direção de um veículo corporativo.

Um dos pontos a serem abordados é o uso indevido dos veículos, a falta de cuidado com eles e, principalmente, a utilização para fins pessoais.

É importante deixar claro para a equipe que o jogo tem regras — legais e internas —, que elas serão fiscalizadas (com base em documentação, rastreamento e sistemas de telemetria, por exemplo) e que penalidades serão aplicadas aos transgressores.

4. Desperdício de combustível

Combustível é um dos principais ativos de uma frota e o que mais demanda gastos.

Mas você sabia que comportamento dos motoristas influencia no consumo de combustível?

Por isso, eles devem ser orientados adequadamente e treinados para uma direção defensiva, prevenindo maus hábitos de direção, como acelerações e frenagens bruscas.

Também é importante que o condutor seja treinado para adaptar sua direção ao estilo da via, já que há diferenças significativas entre ruas urbanas e estradas, repercutindo no gasto de combustível.

Ainda para economizar combustível, deve-se evitar o uso de equipamentos como ar-condicionado quando não for necessário, por exemplo.

Como fazer a gestão de frotas de forma eficiente?

Cada empresa pode conduzir a sua gestão de frotas da maneira que mais se adequa aos seus objetivos e ao seu porte. 

Entretanto, as dicas a seguir se encaixam no mesmo objetivo que é fazer uma boa gestão de frotas. Confira:

Tenha um bom gestor de frotas

Contar com um bom gestor de frotas é de extrema importância, afinal, é ele quem vai precisar lidar com todos os dados gerados, com os motoristas, veículos e estratégias por trás de cada entrega ou serviço. 

Para isso, é necessário que o gestor de frota conheça bem o mercado, a sua empresa, o ramo de atuação, saiba lidar com novas tecnologias e ferramentas que ajudadão no trabalho.

Seu perfil também precisa ser mais técnico e analítico, sendo capaz de treinar motoristas, analisar os dados e saber atuar em conjunto com outras áreas. 

Homem sorrindo ao lado de dois caminhões.
Gerir uma frota é planejar e controlar processos com base em informações precisas.

Tenha uma boa política de frotas

A política de frotas é o documento que vai fazer tudo funcionar de acordo com o planejamento da sua empresa, com diretrizes para o bom uso dos veículos, regras e outras informações necessárias.

Essa política deve ser elaborada pelo gestor de frotas, que é a pessoa com todo o conhecimento sobre a rotina da frota. 

Além de ser necessário repassá-la junto ao departamento de recursos humanos e jurídico.

Gerencie gastos de manutenção

Crie uma política de manutenções, com periodicidade bem definida para a manutenção da frota. Vale a pena investir em automação para acompanhamento dos prazos estabelecidos.

Isso contribui para a previsão de gastos com consertos e alimenta o histórico de serviços realizados em cada veículo, permitindo identificar a quilometragem média para determinados tipos de desgaste, dentre outras informações relevantes.

Invista na capacitação de motoristas e gestores

Conscientização não tem nada a ver com sermão ou lições de moral, ela vem com treinamento.

Quando as pessoas se sentem seguras para realizar determinada atividade, elas a encaram com engajamento e motivação.

Por isso, é vital investir em capacitação dos colaboradores, com foco nos motoristas. 

Temas como segurança, controle de manutenção, prevenção a acidentes, legislação de trânsito, cuidados com o transporte de mercadorias, conferência de documentos fiscais e do veículo e proatividade para comunicar problemas fazem parte da formação de um bom profissional de condução de frotas.

Mantenham os dados sempre atualizados

É importante manter registros atualizados sobre os motoristas e sobre os respectivos veículos em uso.

Isso facilita a identificação do condutor em caso de multas por excesso de velocidade ou transgressão a outra regra de trânsito, para que o ônus seja repassado ao responsável e não penalize a empresa.

Realize a roteirização para diminuir custos

Desvios de rota podem resultar no atraso das escalas seguintes e na insatisfação do cliente. Para evitar esse tipo de situação, escalas e roteirizações podem ser gerenciados por soluções tecnológicas de rastreamento e monitoramento via satélite.

Com esses dispositivos, softwares coletam dados permitem comparar se a rota realizada corresponde à planejada, para sinalizar necessidade de contato com o motorista ou replanejamento da sequência de saídas daquele veículo, facilitando a gestão de frotas.

A funcionalidade também é útil para coletar dados necessários ao cálculo do gasto de combustível por rota.

Invista na segurança dos seus motoristas

Realizar uma boa gestão de frotas sem investir efetivamente na segurança dos motoristas é um erro! Afinal, no final do dia, todo gestor de frotas quer manter seus dois ativos mais preciosos: 1. A vida do seu motorista; 2. Seus veículos funcionando corretamente.

Quando o assunto é reduzir custos e aumentar a segurança dos motoristas, a videotelemetria entra em cena!

Como o próprio nome já sugere, a videotelemetria é uma tecnologia que utiliza a captação de imagens para a coleta de dados através de uma câmera de segurança veicular.

Seu funcionamento é bem simples: utiliza-se uma câmera no automóvel, que grava imagens do interior e exterior do veículo, enviando as informações para uma plataforma que permitirá analisar o comportamento do condutor e ter insumos para melhorias.

Essa tecnologia permite ao gestor identificar e inibir a condução perigosa, tendo mais controle sobre o modo de condução

Com a Cobli Cam é possível:

  • Identificar comportamentos de risco: entenda o comportamento dos motoristas ao volante e dê feedbacks certeiros para os condutores melhorarem seu desempenho;
  • Reduzir custos com infrações e acidentes: monitore e identifique padrões de risco na condução. Receba alertas pelo painel e tenha as gravações dos eventos registradas automaticamente;
  • Proteger de falsas acusações em casos de acidente: utilize as gravações como evidências para discussões jurídicas e solução de processos.
Banner de case de sucesso da Cobli com empresa de segurança.

Quais os principais indicadores da gestão de frotas?

Na gestão de frotas, a utilização de indicadores é fundamental para avaliar o desempenho, identificar oportunidades de melhoria e tomar decisões informadas. Alguns indicadores chave incluem:

Consumo de combustível por quilômetro rodado

Avalia a eficiência dos veículos em termos de consumo de combustível, ajudando a identificar padrões e implementar práticas para melhorar a eficiência energética.

Taxa de manutenção preventiva

Monitora a frequência com que os veículos passam por manutenção preventiva, garantindo que os veículos estejam em boas condições e minimizando a necessidade de reparos corretivos.

Disponibilidade da frota

Mede a porcentagem de veículos disponíveis para uso em relação ao total da frota, identificando possíveis problemas de manutenção ou indisponibilidade.

Tempo de inatividade

Avalia o tempo que um veículo fica parado devido a reparos não programados, ajudando a identificar problemas recorrentes e tomar medidas para reduzir o tempo de inatividade.

Custo por quilômetro rodado

Calcula o custo total (incluindo combustível, manutenção, seguros, etc.) por quilômetro percorrido, auxiliando no controle de despesas operacionais.

Eficiência de rotas

Analisa a eficiência das rotas em termos de distância percorrida, tempo de viagem e custos associados, otimizando o planejamento das rotas.

Segurança do motorista

Monitora o comportamento dos motoristas, incluindo excesso de velocidade, frenagem brusca e aceleração agressiva, visando melhorar a segurança nas estradas.

Índice de emissões

Avalia as emissões de gases de efeito estufa e outros poluentes, contribuindo para iniciativas de sustentabilidade e conformidade com regulamentações ambientais.

Taxa de cumprimento de prazos

Mede a pontualidade das entregas em relação aos prazos estabelecidos, impactando diretamente na satisfação do cliente.

Índice de satisfação do cliente

Obtém feedback dos clientes sobre a qualidade do serviço de entrega, atendimento e pontualidade.

Como reduzir custos na frota?

Reduzir custos na frota é uma das metas de todo gestor!

Alcançar esses objetivos depende da superação de alguns desafios, como produtividade dos motoristas, manutenção e abastecimento, além de rastreamento de veículos e planejamento de rotas.

Para você ter sucesso nisso, preparamos algumas dicas que irão te ajudar: 

Realize manutenções preventivas nos veículos

Quando se trata de frotas é necessário entender que, para os clientes, disponibilidade é sinônimo de eficiência. 

Ou seja, a empresa precisa de uma boa gestão de manutenção para ter carros disponíveis para ir a qualquer lugar, sempre que requisitado. Um veículo quebrado pode comprometer toda a eficiência da frota, atrasando entregas, serviços e deixando clientes insatisfeitos.

Os níveis de água e de óleo precisam ser verificados regularmente. Também é necessário ficar atento para trocar peças que possam apresentar desgaste acentuado, como bateria, filtros, sistema de escapamento, entre outras. 

Pneus também representam grande custo na gestão de frotas. Manter a calibragem “em dia”, garante uma maior vida útil dos pneus, além de ajudar na redução de custos com combustível.

Fique atento com o combustível

É inegável que o combustível é um dos fatores que mais encarecem uma frota, principalmente com a alta constante tanto do álcool como da gasolina.

Por isso, é preciso também estar atento aos preços que sofrem alterações frequentemente, realizando pesquisas no mercado e escolher os melhores fornecedores.

Otimize as suas rotas

Planejamento é a palavra-chave para quem deseja reduzir os custos com as suas frotas. 

E isso também inclui analisar corretamente as rotas mais indicadas, testando várias possibilidades e analisando fatores como presença de pedágios, quilometragem rodada, condições das estradas, prazo disponível, local de descanso (no caso de caminhoneiros), velocidade máxima, impedimento de rodagem de veículos pesados e assim por diante.

Fique de olho em outros custos 

Quando se pensa em entradas e saídas financeiras em uma empresa de frotas, os dispêndios costumam girar em torno de manutenções, pessoal e combustível. 

Mas existem alguns outros custos que são necessários um controle maior, como:

  • Indisponibilidade da frota, que pode ocorrer quando um veículo estraga e precisa ser recolhido para uma manutenção sem programação;
  • Mão de obra desqualificada, com motoristas que não zelam pela conservação dos veículos e não reportam problemas para que manutenções sejam realizadas;
  • Aquisições de peças e realização de serviços desnecessários, sem controle dos gastos e com desperdício de recursos;
  • Alocação inadequada de veículos para determinadas corridas, como entregas de um volume pequeno de produtos utilizando caminhões ou vans, ou cargas pesadas sendo transportadas em veículos de pequeno porte;
  • Multas geradas por desatualização de documentos, como as emitidas em fiscalização de pagamento de impostos e taxas obrigatórias, ou ainda por má conservação do veículo, como pneus carecas e lanternas queimadas.
Dois caminhões lado a lado, um vermelho e o outro azul escuro.
A gestão de frotas garante que as atividades sejam executadas da melhor forma possível.

O papel da tecnologia na gestão de frotas 

O mercado de prestação de serviços está em constante evolução para fornecer uma experiência cada vez melhor para os clientes.

Isso quer dizer que as tendências mais recentes buscam incentivar a utilização de sistemas e equipamentos digitais para aprimorar os processos.

A primeira mudança percebida é o aumento da produtividade, tanto na área administrativa como na área operacional.

Com o planejamento do roteiro de atendimento da frota, por exemplo, é possível programar cada parada de acordo com a rota mais adequada.

Esse aspecto também interfere na possibilidade de controlar as atividades e obter relatórios gerenciais que descrevem o desempenho da operação. E isso só é possível com a ajuda de tecnologia de ponta voltada para a gestão de frota! 

Por esse motivo, a rotina de trabalho pode ser avaliada com precisão, o que permite o desenvolvimento de projetos de melhoria.

Além disso, o investimento em tecnologia pode representar uma fonte de economia com:

  • A redução dos custos com combustível;
  • A realização de manutenções preventivas;
  • A diminuição da quilometragem percorrida;
  • A queda do número de infrações de trânsito;
  • O controle da jornada de trabalho dos motoristas.

Vantagens de um sistema de gestão de frotas

O sistema de gestão de frota é um recurso tático que ajuda no planejamento e acompanhamento de todas as operações da companhia.

Esta ferramenta tem a capacidade de centralizar dados e informações, criando um panorama detalhado de como anda a produtividade de cada colaborador, dos resultados e metas alcançados, do desempenho dos automóveis da frota e muito mais.

Veja abaixo mais alguns dos benefícios de um bom sistema de gestão de frota:

Maior controle de manutenção

Toda frota minimamente gerida conta com rotinas de manutenção corretiva, preventiva e preditiva.

Com um sistema de gestão, é possível organizar essa demanda com muito mais inteligência e menos esforço, gerando um histórico de despesas extremamente útil para tomar decisões e mantendo os reparos sempre em dia.

Diminuição do consumo de combustível

A aplicação eficiente de um sistema de gestão de frota rende resultados incríveis, pois possibilita monitorar, rastrear e prever gastos. Assim sendo, gestores que pretendem reduzir o consumo de combustível não podem abrir mão dessa poderosa ferramenta.

Prolongamento da vida de peças e componentes

Não é uma tarefa simples manter sempre em boas condições a grande quantidade de peças e componentes de um veículo de carga.

Medir a performance dos componentes mecânicos é um grande desafio quando não se trabalha com dados sobre a sua performance passada. Entretanto, esse obstáculo deixa de existir quando se tem à disposição um sistema eficaz de gestão.

Menos desgaste de pneus

Os gastos com pneus representam uma grande fatia no orçamento logístico, por isso, é importante analisar não apenas a quilometragem para decidir quando realizar a troca.

Existem outros aspectos a serem levados em consideração, como o rodízio em uma mesma viatura, custo por quilômetro percorrido e a própria escolha do modelo e marca a utilizar.

O sistema de gestão é a melhor maneira de conhecer dados sobre o desgaste dos pneus por meio do histórico de uso e do trajeto realizado.

Decisões mais assertivas e embasadas em dados

Outro ponto que demonstra qual a importância do sistema de gestão de frota é a gama de dados que o recurso oferece aos gestores.

Além de oferecer uma visibilidade mais detalhada dos veículos, é possível acessar indicadores de desempenho, produtividade da equipe, controle de gastos e alcance das metas.

Tudo isso permite que decisões estratégicas sejam tomadas com maior assertividade e sempre baseada em análises substanciais de informações.

Como escolher o melhor sistema de gestão de frota?

É fundamental que o gestor analise quais as funções disponíveis no recurso e também suas limitações, sempre pensando em como elas vão contribuir para auxiliar a sua rotina operacional.

Também vale a pena verificar se a interface da plataforma é amigável e de fácil utilização, se há suporte eficiente aos clientes por parte da empresa fornecedora, se o software conta com atualizações frequentes e se pode customizar o sistema.

Confira algumas dicas na checklist que preparamos para você:

Infográfico com dicas de como escolher um bom sistema de gestão de frotas.

07 principais erros na gestão de frotas e como solucioná-los 

Não basta ter inúmeros carros, motos, caminhões ou vans, receber demandas de entregas e atendê-las para se considerar que é feita a gestão dessa frota.

Governança vai muito além e implica em traçar diretrizes e executar ações alinhadas com os objetivos organizacionais.

Nesse processo de gerenciamento de frotas, existem inúmeras dificuldades diariamente, e há erros que podem ser evitados.

Afinal, algumas falhas podem ocasionar perdas e impactar o retorno sobre os investimentos. Elas costumam ser as principais causas de desperdício de recursos e de redução da lucratividade.

Para te ajudar, reunimos os 07 principais erros na gestão de frota que o gestor responsável precisar estar atento para não cometer e acarretar em perdas significativas. Confira: 

1. Descuidar da manutenção

Gastos com trocas e ajustes de peças podem ser evitados se houver uma manutenção preventiva que mantenha os veículos em bom estado e retarde o desgaste e, consequentemente, a substituição. 

Outro benefício de manutenções programadas é o afastamento de acidentes, que colocam a vida de funcionários e terceiros em risco e podem ocasionar o pagamento de indenizações e despesas médicas.

Além disso, a performance é melhorada, fazendo com que o rendimento das corridas seja maior e o consumo de combustível e óleo, seja racionalizado.

2. Não se atentar aos pneus

Com segurança, não se brinca — e nem com custos de abastecimento. Por isso, a vida útil dos pneus deve ser respeitada, e as tentativas de reaproveitamento devem ser abandonadas.

Mais um aspecto que talvez afete negativamente a fluidez dos trabalhos é a troca inesperada, que pode atrasar entregas ou interromper viagens previstas.

Nesse caso, problemas serão causados para a escala de rotas e para o cliente, que não poderá contar com produtos para a continuidade de seus negócios no momento esperado.

3. Não controlar efetivamente o uso de combustível

Ter uma noção do consumo médio de combustível é importante não só para controlar gastos, mas também para ter noção da “saúde” do veículo e da necessidade de manutenções.

Identificar motivos pelos quais um carro, moto ou caminhão está gastando mais combustível do que de costume é relevante, já que pode não só reduzir despesas como evitar eventuais riscos à segurança.

4. Não gerenciar rotas

É preciso fazer o gerenciamento de rotas, para que a gestão de frotas seja eficiente. Não é possível acreditar que gerir uma frota possa se limitar ao cadastramento de veículos e de suas entradas e saídas no pátio ou garagem.

É preciso saber para onde, exatamente, o veículo vai e por onde ele passa para chegar ao seu destino.

Além de criar rotas mais ágeis, seguras e por trechos bem conservados, é possível identificar postos com melhores preços para abastecimento e traçar caminhos que passem por eles, sem grandes desvios.

5. Escolher modelos de veículos sem critérios

Quando uma frota vai ser composta ou renovada, é comum que sejam avaliadas características como: espaço interno para transporte de carga, quantidade de lugares para transporte de pessoas, consumo médio combustível, volume de tanque, etc.

Mas um critério que precisa ser analisado é o gasto com manutenção de cada veículo. Vale a pena realizar uma pesquisa comparativa, como a que fizemos com carros 1.0 e VUCs, para incorporar à frota veículos com bom custo/benefício não só para substituição de peças, mas também para consumo de combustível e contratação de seguro.

6. Não controlar gastos com manutenção

Manutenção é algo que precisa ser programado.

Não dá para simplesmente impactar o caixa com saídas para pagamento de consertos ou compras de peças sem que tenha existido previsão orçamentária para isso.

Surpresas negativas não são bem-vindas — e quando elas repercutem no lado financeiro, menos ainda.

Por isso, é fundamental ter um histórico de valores já pagos em situações anteriores.

A partir daí, é possível planejar um orçamento que comportará todos os acionamentos necessários.

7. Desconhecer os veículos da frota

Todo bem tem uma trajetória, e, no caso de negócios que dependem de frotas, é fundamental ter o histórico de todos os veículos.

Quando se deixa de conhecer cada veículo e seu ciclo de vida, perde-se em atuação proativa para evitar problemas recorrentes e inerentes a determinados modelos.

05 principais tendências de gestão de frota para 2024

Desde ser mais eficiente no transporte das cargas com uso de inovações tecnológicas à preocupação e uso de práticas sustentáveis, é preciso se atualizar constantemente! 

Por isso, reunimos as 05 principais tendências de gestão para você conhecer tudo o que há de novo no mercado. Veja quais são elas:

1. Videotelemetria: mais segurança para os motoristas e gestores

Quando o assunto é reduzir custos e aumentar a segurança dos motoristas, a videotelemetria entra em cena!

Como o próprio nome já sugere, a videotelemetria é uma tecnologia que utiliza a captação de imagens para a coleta de dados através de uma câmera de segurança veicular.

Seu funcionamento consiste na instalação de uma câmera no automóvel, que grava imagens do interior e exterior do veículo, enviando as informações para uma plataforma que permitirá analisar o comportamento do condutor e ter insumos para melhorias. 

Você sabia que a frota de veículos do Brasil ultrapassa 107 milhões de unidades e somente em 2021, 64 mil acidentes foram registrados?

Por esse motivo, empregar tecnologias que auxiliam na dirigibilidade e que fornecem dados completos do comportamento do motorista no trânsito, podem ajudar a melhorar esta estatística!

A videotelemetria, que une tecnologias de IoT (internet das coisas), inteligência artificial e big data, identifica e alerta automaticamente situações perigosas que possam colocar em risco a vida de quem está conduzindo o veículo e de outras pessoas, como:

  • Direção distraída;
  • Proximidade insegura do veículo adiante;
  • Curvas perigosas;
  • Aceleração ou frenagem repentina. 

Mais do que monitorar os condutores de um veículo, a videotelemetria é capaz de diminuir custos e aumentar a segurança do trânsito e dos colaboradores. Pensando na necessidade do gestor de frotas, a Cobli lançou a Cobli Cam, telemetria com vídeo que reduz custos e aumenta o cuidado.

Essa tecnologia permite ao gestor identificar e inibir a condução perigosa, tendo mais controle sobre o modo de condução, a partir da videotelemetria.

Com a Cobli Cam é possível:

  • Identificar comportamentos de risco: entenda o comportamento dos motoristas ao volante e dê feedbacks certeiros para os condutores melhorarem seu desempenho;
  • Reduzir custos com infrações e acidentes: monitore e identifique padrões de risco na condução. Receba alertas pelo painel e tenha as gravações dos eventos registradas automaticamente;
  • Proteger de falsas acusações em casos de acidente: utilize as gravações como evidências para discussões jurídicas e solução de processos.

Quer saber mais sobre a Cobli Cam e como a videotelemetria pode levar mais segurança e economia para sua operação? Confira o guia completo de videotelemetria para frotas que a Cobli preparou! 

Além disso, em pouco tempo, a redução de custos com a videotelemetria da Cobli já conquistou resultados para os clientes:

Infográfico com dados de melhorias de clientes que utilizam Cobli Cam.
Fonte: Estadão

2. Gestão de dados: melhore o que sua operação já tem

Na gestão de frotas, a análise de dados contribui para a identificação de padrões, previsão de demanda, apontamento de falhas, além de gargalos e ineficiências.

Dados são de extrema importância para tomar decisões para realocação de recursos, redução e eficiência de custos, ou seja, melhorar o que sua operação já tem!

Dessa maneira, é com a gestão de dados que gestores e analistas conseguem identificar os pontos que necessitam de correção e melhorias, ao mesmo tempo em que podem acompanhar oportunidades que contribuem para otimizar os resultados.

Quanto mais a companhia investe em soluções para gerenciar sua frota, maiores são as possibilidades de usar as informações geradas para aumentar sua produtividade, reduzir custos e encontrar diferenciais para se destacar em meio aos concorrentes.

As ferramentas e as empresas devem estar cada vez mais preparadas para não apenas armazenar toda a informação, mas fazer cruzamentos com referências e o histórico do negócio para, assim, transformar esses dados brutos em informações relevantes e estratégicas.

De quais dados da gestão de frota estamos falando?  Em resumo, podemos citar:

  • Consumo de combustível por rota;
  • Frequência de manutenções;
  • Custo da operação;
  • Modo de condução do motorista e muitos outros.

Além disso, ela pode ser utilizada para identificar casos de motor ocioso e emitir alertas antecipados sobre a necessidade de manutenção, contribuindo para aumentar a confiabilidade e eficiência da frota. 

Dessa maneira, esse tipo de análise permite que o gestor saiba exatamente em quais aspectos pode mexer, sem correr o risco de prejudicar a qualidade do serviço prestado aos clientes.

Câmera veicular mostrando rua parada com carros estacionados.
A videotelemetria é uma das tendências para 2023 e ajuda a aumentar o cuidado das frotas.

3. Mobilidade inteligente: avanços no Brasil e no mundo

O futuro das cidades é inteligente e a digitalização das operações contribui fortemente para isso. Com o avanço da digitalização e automatização do setor logístico, as empresas podem se planejar melhor e contribuir com toda a sociedade.

Essa abordagem não apenas promove a fluidez do trânsito, mas também gera benefícios tangíveis para a sociedade como um todo.

Uma operação mais eficiente resulta em uma experiência aprimorada para o cliente, caracterizada por comunicação transparente e custos de frete potencialmente reduzidos. 

A roteirização das frotas é um bom exemplo de ação que as companhias podem realizar para apoiar a mobilidade inteligente. Afinal, isso impacta diretamente a fluidez do trânsito, gerando benefícios para todos.

Também é importante lembrar que uma operação mais eficiente resulta em uma melhor experiência para o cliente — seja com uma comunicação mais clara, avisando antecipadamente possíveis atrasos, ou implicando até mesmo em fretes mais baratos.

4. Sustentabilidade: o impacto da operação sobre o meio ambiente

No estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), feito com executivos de 500 médias e grandes empresas industriais, praticamente duas em cada três (63%) empresas entrevistadas afirmaram que vão ampliar os investimentos em sustentabilidade nos próximos dois anos.

O mesmo estudo mostrou que os principais motivos que levam as empresas a investirem em sustentabilidade são a reputação junto à sociedade e aos consumidores (41%), a redução de custos (32%) e o aumento da competitividade (29%).

Em um mercado que pode gerar tantos danos ao meio ambiente quanto é a logística, principalmente falando sobre o transporte rodoviário, é preciso trazer o tema à tona e encontrar soluções de menor impacto ambiental.

Por esse motivo, a sustentabilidade é um tema que deve ser discutido na gestão de frotas, principalmente no que diz respeito ao uso de veículos elétricos, criados como uma maneira de buscar uma frota mais sustentável e com menor impacto ao meio ambiente.

A sustentabilidade é uma tendência com um futuro bastante promissor, com foco no viés da redução dos impactos ambientais e economia para as empresas.

5. Avanços na inteligência artificial, Big Data e IoT

A já mencionada inteligência artificial é o assunto do momento e não deve sair de pauta tão cedo. Apesar de ser o termo mais citado, sua aplicação é geralmente combinada com outras tecnologias, como big data e IoT.

Empresas   pesquisadas  pela Ntt Data pretendem   investir   entre   11%   e   15%   do   orçamento   de tecnologia em IA.

Um grande desafio para os gestores é conseguir extrair informações específicas em meio de um amontoado de dados. Com o desenvolvimento da IA, ela irá ajudar a tomar melhores decisões em relação à eficiência da equipe, economia de combustível, manutenções, etc.

Para 2024, espera-se uma ampliação do uso dessas tecnologias para agilizar e personalizar processos. Um bom exemplo é o uso de IA para automatizar os feedbacks fornecidos aos motoristas, gerando-os de acordo com dados do modo de condução e direcionando-os às necessidades de cada profissional.

Esta publicação te ajudou? Confira essa e outras explicações sobre questões de logística e gestão de frota no blog da Cobli.

O que é gestão de frota?

Gestão de frotas nada mais é do que o controle dos veículos utilizados por uma empresa para prestação de serviços, transporte ou coleta de materiais.

Qual o objetivo da gestão de frotas?

O objetivo da gestão de frotas é ter controle dos dados sobre manutenção dos automóveis, consumo de combustível, quilometragem e rotas percorridas, garantindo assim a eficiência da operação.

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1 comentário em “Gestão de frota: o que é, importância e como fazer [2024]”

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