Quando pensamos no contexto da gestão de ativos, a matriz de criticidade é uma ferramenta poderosa para auxiliar na identificação e priorização dos ativos importantes para uma organização.
Para quem trabalha e está inserido, por exemplo, no meio da logística de distribuição, ter a matriz de criticidade permite avaliar o impacto da falha de um determinado ativo e definir estratégias adequadas de manutenção e investimento. Isso é fundamental para o sucesso de um negócio.
Também é papel de apoio da matriz considerar o impacto da falha e a frequência de ocorre, justamente para analisar quais pontos têm maior potencial de causar interrupções significativas nos processos operacionais e nos resultados financeiros.
Por mais que pareça que é algo crucial para o dia a dia das empresas, cerca de 34% das indústrias brasileiras ainda não classificaram os seus ativos de forma organizada, segundo pesquisa do Indicadores de Gestão.
Mais do que essa priorização da gestão de ativos, quais são os benefícios de utilizar a matriz de criticidade na gestão de ativos
Durante esse texto, iremos falar muito sobre a matriz, como fazer uma matriz de criticidade, quais são os benefícios de usá-la na gestão de ativos e outros pontos, como detalhes dos benefícios, identificação e priorização dos ativos críticos na matriz de criticidade e muito mais!
Índice:
O que é matriz de criticidade?
Basicamente, a matriz de criticidade é uma metodologia que tem como principal intuito classificar os ativos de uma empresa.
Em sua formatação, a matriz analisa a importância para a operação e os riscos associados caso ocorra algum tipo de falha.
Essa classificação, para que haja assertividade, será realizada por meio da combinação de dois fatores: o impacto da falha e a frequência de ocorrência.
O impacto da falha na matriz
Quando falamos sobre o impacto da falha, este refere-se aos efeitos que a interrupção ou mau funcionamento de um ativo pode causar no processo produtivo, na segurança, no meio ambiente ou em outros aspectos críticos para a organização.
A frequência de ocorrência na matriz
Agora, quando falamos sobre a frequência de ocorrência, isso está relacionado à probabilidade de falha do ativo, considerando fatores como a idade, condição de uso, histórico de manutenção e outros indicadores relevantes.
Ou seja, quando há a combinação desses dois fatores, é possível classificar os ativos em diferentes níveis de criticidade. Eles, em geral, são feitos por uma escala numérica ou codificação de cores.
Agora, quando falamos de ativos de alta criticidade, ou seja, aqueles que apresentam maior impacto da falha ou maior frequência de ocorrência, deve-se prestar mais atenção para ajustes certeiros.

Como funciona a matriz de criticidade?
O funcionamento da matriz de criticidade está ligado diretamente a ser uma uma ferramenta de apoio à tomada de decisões na gestão de ativos.
Com ela implementada, será possível identificar quais são os ativos mais importantes para o funcionamento da empresa e direcionar recursos e esforços de forma adequada.
Quando falamos no seu funcionamento, é importante pensar em algumas etapas cruciais para que haja boa fluidez na matriz.
- Identificação dos ativos;
- Avaliação do impacto da falha;
- Avaliação da frequência de ocorrência;
- Classificação dos ativos.
Como fazer uma matriz de criticidade?
Com a parte teórica aprendida, partir para construir uma matriz de criticidade é o próximo passo. Mas, para aprender a como fazer uma matriz de criticidade é importante realizar cada etapa com atenção.
Toda etapa do fluxo é necessária para o sucesso da matriz, até por isso, é importante entender como identificar e priorizar os ativos críticos na matriz de criticidade.
Defina os critérios de impacto da falha
O primeiro passo para fazer uma matriz de criticidade é determinar os diferentes aspectos que serão considerados na avaliação do impacto da falha, seja ele financeiro, operacional, na segurança ou na reputação da empresa.
Cada critério pode receber uma pontuação ou ser categorizado em níveis, dependendo da complexidade e das necessidades da organização.
Por exemplo: se um veículo da sua frota apresenta muitas falhas durante entregas, quanto isso pode causar prejuízo à sua marca ou mesmo na satisfação com clientes?
Estabeleça os critérios de frequência de ocorrência
Com os critérios bem definidos, chegou o momento de identificar os principais fatores que afetam a probabilidade de falha de um ativo, como idade, histórico de manutenção, condições de operação e outros indicadores relevantes.
Por exemplo: algum caminhão da sua frota já está com o tempo de vida muito alto e dando mais prejuízos do que lucros? É importante entender isso.
Nessa etapa, também determine uma escala ou categorização para medir a frequência de ocorrência, que pode variar de baixa a alta, por exemplo.
Atribua pesos aos critérios
Agora, após ter definido os critérios, é importante atribuir pesos nas falhas e nas frequências de ocorrência.
Essa etapa vai impactar diretamente quando houver uma uma análise de criticidade. Por exemplo, se a parte financeira é uma prioridade máxima para a organização, dentro do modelo de frotas, o critério precisará receber um peso maior.
Faça uma avaliação dos ativos
Não há como fazer uma matriz de criticidade sem avaliar os ativos da empresa! Para cada ativo, faça a análise considerando os critérios de impacto da falha e frequência de ocorrência.
Também lembre-se de atribuir pontuações ou categorias a cada critério, levando em conta os dados disponíveis e as informações coletadas.
Calcule a criticidade dos ativos
Some as pontuações ou utilize uma fórmula de cálculo para obter uma medida de criticidade para cada ativo.
Essa medida pode ser representada numericamente ou por meio de uma codificação de cores, facilitando a visualização e a compreensão dos resultados.

Quais são os benefícios de utilizar a matriz de criticidade na gestão de ativos?
Um dos principais benefícios ao implementar uma matriz de criticidade na gestão de ativos pode ser citado como a priorização de recursos, já que assim, é mais simples de identificar os ativos mais críticos e direcionar os recursos de forma eficiente.
Com essa metodologia implementada no dia a dia, é possível concentrar esforços e investimentos nos ativos que têm maior impacto na operação e nos resultados da sua empresa.
Além disso, entre os benefícios, quando falamos em planejamento de manutenção, a matriz de criticidade ajuda a estabelecer estratégias adequadas para cada veículo que se tenha na frota, por exemplo.
Um veículo que cuida da parte logística mais importante das suas entregas, por exemplo, pode requerer uma manutenção mais frequente e preventiva. Já os computadores que realizam o inventário do estoque, podem ser submetidos a manutenções reativas.
Além disso, e vale para qualquer empresa, essa implementação apoia na redução de custos, pois ajuda a identificar e priorizar os ativos críticos na matriz de criticidade.
Quando há um foco nos ativos mais críticos e rentáveis, a companhia evita gastos desnecessários em ativos de baixa criticidade, direcionando os recursos financeiros para as áreas que realmente exigem maior atenção.
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