A matriz de risco é um recurso que deve ser utilizado de forma estratégica em empresas de qualquer segmento e, no setor logístico, não seria diferente.
A utilização da matriz de risco permite identificar com precisão a possibilidade de ocorrência de diversos fatores e elementos que podem prejudicar a operação.
Com uma análise mais apurada de falhas e incidentes, é possível traçar medidas táticas que podem minimizar as chances destes casos acontecerem de uma maneira mais assertiva.
Quando se trata de acidentes de trabalho, por exemplo, as ferramentas de gestão de risco para frota e demais setores se tornam indispensáveis, especialmente pelo alto índice de casos ocorridos em todo o país.
De acordo com dados do sistema eSocial do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foram registrados 499.995 acidentes de trabalho no Brasil ao longo de 2023.
Para saber tudo sobre como usar a matriz de risco na frota, siga com a leitura e confira as informações que preparamos para você.
Índice:
O que é matriz de riscos?
A matriz de riscos é uma ferramenta visual de gestão utilizada para identificar, avaliar e priorizar os riscos associados a diferentes processos ou operações.
Essa matriz é composta por um gráfico de duas dimensões, onde o eixo vertical representa a gravidade do impacto de um risco e o eixo horizontal representa a probabilidade de ocorrência desse risco.
Através desse cruzamento de informações, a matriz permite que as empresas identifiquem quais são os riscos mais críticos e que necessitam de maior atenção.
No caso da matriz de risco para frotas, esse recurso é usado para mapear potenciais problemas que podem afetar a operação de veículos, como acidentes, falhas mecânicas ou roubo de cargas.
A matriz organiza esses riscos em uma tabela que considera a chance desses problemas acontecerem e as consequências que cada um deles pode ter na operação.
Dessa forma, é possível adotar estratégias de mitigação mais assertivas, contribuindo para a redução de risco em frotas.
Por que usar a matriz de risco?
A gestão de risco em frotas é essencial para garantir a continuidade das operações e a segurança dos motoristas e das cargas transportadas.
Usar a matriz de risco permite que as empresas visualizem claramente quais são os riscos mais críticos, facilitando a tomada de decisões e a alocação de recursos para mitigá-los de forma mais eficaz e até mesmo econômica.
Além disso, a ferramenta auxilia na avaliação de risco para frotas de maneira sistemática, garantindo que nenhum fator importante seja negligenciado.
Essa abordagem estruturada contribui para a redução de risco e para a otimização dos processos operacionais.
Quais são os tipos de matriz de risco?
Existem diferentes tipos de matriz de risco que podem ser aplicadas dependendo da complexidade e das necessidades da empresa. Os principais tipos incluem:
- Matriz de Risco Simples: utiliza uma tabela básica de duas dimensões (probabilidade e impacto);
- Matriz de Risco Expandida: adiciona mais critérios à análise, como o tempo de detecção ou a capacidade de resposta;
- Matriz de Risco Qualitativa: classifica os riscos com base em critérios qualitativos, como “alto”, “médio” e “baixo”;
- Matriz de Risco Quantitativa: usa dados numéricos para quantificar a probabilidade e o impacto dos riscos.
Cada tipo de matriz oferece uma perspectiva diferente e pode ser escolhida de acordo com a maturidade do processo de gestão de risco na companhia.
Quando utilizar a matriz de riscos?
A implementação da matriz de risco em frotas ou qualquer tipo de empresa deve ser feita para uma utilização funcional e abrangente, abraçando as diversas etapas e áreas da gestão.
Entre os exemplos que podemos citar neste sentido estão o planejamento de rotas, o uso de novas tecnologias ou a análise de incidentes anteriores.
Esta é uma ferramenta versátil que pode ser usada tanto de forma preventiva quanto corretiva, auxiliando na identificação de áreas que precisam de melhorias e na preparação para possíveis desafios futuros.
Veja a seguir alguns momentos críticos em que as estratégias de redução de risco para frotas podem ser adotadas:
- Planejamento de novas operações: antes de iniciar novas rotas ou serviços, é fundamental entender os potenciais riscos envolvidos;
- Introdução de novos veículos ou tecnologias: avaliar como essas mudanças podem impactar a operação e quais novos riscos podem surgir é outro ponto importante para a empresa;
- Revisões periódicas de segurança: atualizar a matriz de riscos com base em dados recentes contribui para garantir que as estratégias de mitigação continuem eficazes.
Como fazer uma matriz de riscos?
São diversas as técnicas de gestão de risco para frotas ou para qualquer área, por isso, é importante identificar os pontos elementares da operação. Isso ajuda a colocar em perspectiva as variáveis que devem compor a matriz de riscos.
Abaixo, elencamos alguns passos que devem ser considerados para sua implementação, confira:
- Identificação dos riscos: liste todos os possíveis riscos associados às operações da empresa;
- Avaliação da probabilidade e impacto: determine a probabilidade de ocorrência de cada risco e seu potencial impacto;
- Construção da matriz: com base nas informações coletadas, construa a matriz, posicionando cada risco no quadrante correspondente;
- Análise dos resultados: priorize os riscos que se encontram nas áreas de maior probabilidade e impacto;
- Desenvolvimento de planos de ação: crie estratégias para mitigar os riscos mais críticos.
Essas etapas são fundamentais para uma implementação da matriz de risco de forma eficiente, garantindo que a empresa esteja preparada para enfrentar possíveis adversidades.
Como utilizar a matriz de risco na gestão de frotas?
Na gestão de frotas, a matriz de risco pode ser uma ferramenta poderosa para a melhoria contínua dos processos.
Ela deve ser integrada às rotinas de monitoramento e controle, sendo utilizada em conjunto com outras ferramentas de gestão de risco para frotas, como softwares de telemetria e sistemas de monitoramento em tempo.
Essas tecnologias avançadas como a videotelemetria da Cobli, que traz imagens que permitem um acompanhamento e análise de desempenho mais assertivos do veículo e motorista, devem ser empregadas para criar um ambiente mais seguro, reduzir custos operacionais e melhorar a eficiência da frota.
Na prática, a matriz de risco pode ser usada para:
- Planejamento de rotas seguras: avaliação dos riscos de acidentes ou áreas com alto índice de criminalidade;
- Manutenção preventiva: identificação dos riscos associados ao desgaste de veículos e implementando ferramentas e ações que garantam mais segurança e a continuidade operacional;
- Capacitação de motoristas: treinamento dos motoristas para lidar com situações de risco e reduzir a probabilidade de incidentes.
O uso consistente da matriz de riscos facilita a identificação de padrões e tendências, permitindo que a empresa adote estratégias de redução de risco mais eficazes.
Com essa abordagem, os gestores podem tomar decisões mais embasadas, garantindo a segurança e a eficiência das operações da frota.
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