Comportamento de risco na direção: fatores que aumentam acidentes

Comportamento de risco na direção: fatores que aumentam acidentes

Pode não parecer, mas muitos dos acidentes que acontecem no trânsito começam bem antes da batida, começam com escolhas. Comportamento de risco na direção é justamente isso: decisões perigosas que, mesmo comuns, aumentam as chances de algo dar errado. Quem nunca viu alguém fazendo uma ultrapassagem perigosa, colado no carro da frente ou mexendo no celular no meio do trânsito? 

Esses hábitos, infelizmente tão comuns, são exemplos claros de comportamentos de risco que colocam vidas em perigo e aumentam as chances de acidentes de carro. Para quem gerencia uma frota, essas atitudes representam também mais gastos, paradas inesperadas e dores de cabeça. 

Neste artigo, vamos falar sobre os tipos mais comuns de direção perigosa, como excesso de velocidade, álcool e direção, manobras arriscadas, entre outros. E, mais importante: como evitá-los. 

Seja por meio da educação dos motoristas, de uma cultura de direção mais consciente ou do uso de tecnologia de monitoramento, há formas práticas de transformar esse cenário. O objetivo aqui é ajudar você a enxergar esses riscos com mais clareza e descobrir caminhos para promover mais segurança viária e eficiência na sua operação.

O que é comportamento de risco na direção?

Os comportamentos de risco na direção são atitudes que aumentam significativamente as chances de um acidente, como ultrapassagens perigosas, uso do celular enquanto dirige, excesso de velocidade, consumo de álcool antes de pegar o volante ou desatenção no trânsito. 

Mesmo ações que parecem simples podem colocar muitas vidas em perigo. De acordo com levantamento de 2024 pelo Portal do Trânsito, o uso do celular multiplica em até 400% o risco de acidentes e já é apontado como a terceira maior causa de mortes no trânsito nacional. 

Esse tipo de comportamento tem impacto direto não só na segurança viária, mas também nos custos operacionais de quem trabalha com frotas. Por isso, entender o que caracteriza esses comportamentos e como evitá-los é um passo importante para promover uma cultura de direção mais consciente e eficiente.

Homem ao volante bebendo cerveja enquanto dirige à noite, representando um dos exemplos mais graves de comportamento de risco na direção, com alto potencial de acidentes fatais.
Evitar o comportamento de risco na direção exige educação no trânsito, tecnologia de monitoramento e uma cultura organizacional voltada à segurança.

Principais tipos de comportamentos de risco

Precisamos olhar mais de perto quais são os hábitos que mais comprometem a segurança no trânsito. Esses comportamentos, muitas vezes naturalizados na rotina de motoristas, aumentam o risco de acidentes, geram custos para empresas e colocam vidas em perigo. 

A seguir, exploramos os principais tipos de atitudes perigosas no volante, com foco no impacto que cada uma delas pode causar nas ruas e nas operações de frotas.

Excesso de velocidade

A pressa é uma das grandes inimigas da segurança viária. Dirigir acima do limite permitido reduz o tempo de reação do motorista, aumenta a gravidade dos acidentes e dificulta o controle do veículo em situações imprevistas. 

Além de colocar em risco a própria vida, o condutor em alta velocidade compromete o bem-estar de todos ao redor. Em frotas, esse comportamento também pode gerar prejuízos com multas, aumento no consumo de combustível e desgaste prematuro dos veículos.

Uso do celular ao volante

Atender o celular, mandar mensagens ou conferir o GPS enquanto dirige são distrações que tiram os olhos da via, as mãos do volante e a mente da tarefa de conduzir. Mesmo ações rápidas, como olhar uma notificação, aumentam o risco de não perceber uma freada brusca ou um pedestre atravessando

O celular, quando usado da forma errada no trânsito, transforma qualquer trajeto em uma situação de alto risco.

Conduzir sob influência de álcool ou drogas

Mesmo pequenas doses de álcool ou o uso de substâncias psicoativas comprometem a coordenação motora, a percepção e a tomada de decisões. A condução sob efeito de álcool ou drogas está entre as infrações mais graves do Código de Trânsito Brasileiro e continua sendo uma das principais causas de acidentes fatais. Além do risco à vida, também há impacto direto na imagem da empresa e em custos judiciais e operacionais.

Manobras arriscadas e ultrapassagens perigosas

Desrespeitar faixas contínuas, fazer ultrapassagens em locais proibidos, mudar de pista sem sinalizar ou “costurar” o trânsito são exemplos de manobras que colocam todos em perigo. Essas atitudes tiram a previsibilidade do tráfego e aumentam as chances de colisão. Em vias com tráfego intenso ou visibilidade reduzida, o risco é ainda maior.

Direção agressiva e competição no trânsito

Quando o motorista dirige como se estivesse em uma disputa, colando no carro da frente, fechando outros veículos ou buzinando em excesso, o trânsito se torna mais tenso e perigoso. 

Essa postura agressiva, muitas vezes associada à pressa ou ao estresse, compromete a convivência nas vias e eleva os riscos de acidente. Investir em programas de educação de motoristas e promover uma cultura de direção defensiva são formas eficazes de reverter esse comportamento.

Consequências do comportamento de risco

Os comportamentos de risco na direção não afetam apenas quem está ao volante, eles têm consequências sérias para as pessoas ao redor e, no caso de frotas de veículos, para toda a operação da empresa. Cada manobra perigosa ou distração pode se transformar em um acidente com impacto direto na segurança da frota, na integridade dos veículos, no bem-estar dos motoristas e na reputação da empresa.

Quando um acidente acontece, não se trata apenas de lidar com danos materiais. Há atrasos nas entregas, paralisação de rotas, custos com manutenção corretiva, aumento no valor do seguro e, em casos mais graves, prejuízos com processos trabalhistas ou perda de vidas. Por isso, realizar uma boa análise de acidentes da frota é essencial para entender as causas, identificar padrões de comportamento e evitar repetições.

Além disso, o impacto dos acidentes da frota também aparece nos indicadores de produtividade e nos resultados financeiros. Uma frota mais exposta a riscos gera custos evitáveis que comprometem o desempenho da operação.

Agente de trânsito com colete refletivo orientando veículos em via urbana, representando ações de fiscalização para coibir o comportamento de risco na direção e garantir a segurança viária.
O comportamento de risco na direção inclui atitudes como excesso de velocidade, manobras perigosas e direção sob efeito de álcool.

Como evitar comportamentos de risco na direção?

Evitar comportamentos de risco na direção exige mais do que cobrar boas práticas dos motoristas. É preciso criar uma cultura que valorize a segurança da frota, promova a educação no trânsito e utilize recursos tecnológicos para prevenir acidentes antes que eles aconteçam. 

Para empresas que operam com frotas, isso significa olhar não só para os números, mas também para o comportamento humano, as condições de trabalho e as ferramentas que ajudam a reduzir os erros no dia a dia. A seguir, veja algumas estratégias práticas para transformar a rotina da sua operação.

Educação e conscientização no trânsito

A base de qualquer mudança de comportamento começa com a informação. Programas de educação de motoristas ajudam a reforçar a importância da direção defensiva, do respeito às leis de trânsito e da empatia no convívio nas vias. 

A conscientização no trânsito também passa por treinamentos práticos e campanhas internas, que mostrem de forma clara o impacto de atitudes como o uso do celular ao volante, a direção agressiva e o excesso de velocidade.

Uso de tecnologias de monitoramento

Soluções como videotelemetria e sensores de condução ajudam a mapear comportamentos e identificar situações de risco com precisão. Essas tecnologias permitem registrar eventos que ocorrem durante o trajeto e enviar alertas, como freadas bruscas, uso indevido do celular ou desvios de rota. 

Integradas a sistemas que utilizam IA na prevenção de acidentes, essas ferramentas apoiam os gestores na análise de acidentes da frota, no acompanhamento do desempenho dos condutores e na tomada de decisões mais estratégicas para reduzir riscos e melhorar a segurança da frota.

Importância do descanso e atenção ao dirigir

Mesmo com toda a tecnologia disponível, o estado físico e mental do motorista continua sendo um fator decisivo para a segurança. A falta de descanso, jornadas muito longas e a pressão por produtividade afetam a concentração e aumentam o risco de falhas.

Empresas que respeitam os limites humanos e incentivam pausas adequadas contribuem para um ambiente mais seguro e equilibrado.

O papel da legislação e fiscalização

A legislação de trânsito existe justamente para evitar os comportamentos de risco na direção que comentamos até aqui. Regras sobre limite de velocidade, uso do cinto de segurança, proibição do uso de celular ao volante e tolerância zero com álcool são medidas construídas com base em evidências e experiências para preservar vidas e garantir uma convivência mais segura nas vias

Quando essas normas são ignoradas, o resultado é visível: mais acidentes, mais gastos e maior exposição da empresa a riscos operacionais e legais.

A fiscalização de trânsito, feita por órgãos públicos ou reforçada por empresas em suas próprias frotas, tem um papel importante nesse processo. Ela não deve ser vista apenas como punição, mas como um instrumento de controle e prevenção. 

Nas frotas, por exemplo, o uso de tecnologias permite acompanhar se as regras estão sendo cumpridas e atuar rapidamente quando algo sai do padrão esperado. 

Tendências e inovações na segurança viária

Quando falamos sobre o futuro da segurança no trânsito, tecnologia e prevenção caminham lado a lado. A combinação de dados, inteligência artificial e conectividade está mudando como empresas enxergam a direção segura. 

De ferramentas que ajudam a entender o comportamento dos motoristas até sistemas que avisam quando algo sai do padrão, o foco está em agir antes que o problema aconteça.

A adoção de soluções como videotelemetria, sensores embarcados e plataformas que facilitam a análise de acidentes da frota não é mais tendência distante. Quem acompanha essa transformação de perto já percebe os resultados, na prática: menos acidentes, mais controle e decisões mais inteligentes.

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Amanda Romualdo

Escrito por

Amanda Romualdo

Estudante de Psicologia e Analista de Marketing de Conteúdo para estratégias digitais, responsável pela produção e edição do blog da Cobli.

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