Antes de falar sobre as formas de rastreamento de carga para cada tipo de modal é importante saber que há cinco diferenciações consideradas para transporte de cargas:
- Rodoviário
- Ferroviário
- Aquaviário
- Aeroviário
- Dutoviário (ou tubular, que é utilizado para o transporte de combustíveis em geral e também produtos químicos)
O modal mais utilizado no Brasil é o rodoviário. Segundo dados da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) publicados no Atlas do Transporte, este modal representa 60% da movimentação de cargas no país.
Transportadoras e grandes empresas que detém frota própria adotam sistemas de rastreamento de carga para realizar o acompanhamento efetivo dos produtos e garantir a integridade e segurança deles e de seu condutor, da origem ao destino.
Os sistemas implantados também possibilitam a geração de indicadores de desempenho que devem ser utilizados para o gerenciamento logístico total da empresa.
Não tem como falar de rastreamento em modais deixando de lado as inovações. É preciso levar em consideração o momento atual de muitas novidades e atualizações tecnológicas, principalmente nos segmentos de Transporte e Logística.
Hoje é fato que a comunicação entre as empresas e praticamente todos os processos logísticos “de ponta a ponta” são realizados por meio da internet.
“No Brasil, nós temos uma concentração muito grande no modal rodoviário. Então, sobre as formas de rastreamento ou rastreabilidade nós vamos ter aplicações muito parecidas no rodoviário, ferroviário e talvez no marítimo. Essas tecnologias são basicamente realizadas por meio de GPS ou satélites. Porém, nós estamos atualmente vivendo um momento de avanço, por meio do sistema IoT (Internet of Things, ou Internet das Coisas) e Big Data”, explica Marcelo Campos, professor especialista em Logística da FMU.
A tecnologia como ponto comum para os diferentes modais
Segundo Campos, o cenário atual é de mudança e de migração de tudo o que há no ambiente logístico relacionado a informação para novos ambientes, o que ele mesmo chama de “convergência de tecnologia”.
“Chegamos exatamente no ponto de virada e temos como horizonte para a Logística essa migração de tecnologias que foram criadas nos anos 1990, quando se usava muito sinais de satélite e telefonia. Durante 2013 e 2014 ocorreu o que chamamos de Revolução 4.0 e, a partir daí se criou o Supply Chain 4.0″, pontua Marcelo.
Isso significa que a partir de agora, a internet vai ser usada para conectar tudo – é o IoT (internet das coisas). Há casos de empresas que realizam rastreamento da frota, de carga e do pedido e não somente da localização de seus produtos.
Esse tracking pode ser utilizado nos três principais modais utilizados para o transporte de cargas: rodoviário, ferroviário e também no aéreo.
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O futuro da logística e a conexão de todos os elos da cadeia
Em artigo publicado no portal da Associação Brasileira de Logística (ABRALOG) está muito clara a questão dos impactos tecnológicos na cadeia logística aqui no Brasil e a previsão é de que tudo seja muito diferente, daqui cinco anos.
O presidente da entidade, Pedro Francisco Moreira, afirmou durante o evento Global Supply Chain Roundtable, citado no texto: “Já faz pelo menos cinco anos que detectamos com absoluta clareza a força dessas novas tecnologias. Ficou claro que não mais seria possível fazer logística sem tecnologia. A chamada quarta revolução industrial é muito complexa e com velocidade avassaladora”.
*Por Mônica Silva
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