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Passo a passo da avaliação de risco na frota

A avaliação de risco é um processo muito importante para a gestão de frota, afinal, possibilita a identificação de ameaças em potencial para a operação, ou seja, eventos capazes de impedir a empresa de alcançar seus objetivos.

Quando os riscos são identificados, é possível agir para evitá-los, garantindo uma operação muito mais segura e com os custos controlados. Além disso, o responsável pela frota consegue tomar decisões embasadas em dados.

Mas, que riscos são esses? Como a avaliação é realizada? Quais etapas são seguidas? As respostas para essas perguntas você confere ao longo da postagem, continue a leitura!

O que é avaliação de risco?

É chamada de avaliação de risco a prática de identificar problemas que comprometam a segurança de um processo. Aqui, estamos nos referindo ao contexto da gestão de frotas, por isso os riscos avaliados incluem:

Através de diferentes técnicas e etapas que iremos apresentar em seguida, os responsáveis pela gestão da frota realizam a avaliação dos riscos. A partir dos dados obtidos, conseguem tomar decisões mais acertadas e agir para minimizar as ameaças em potencial.

Principais tipos de avaliação de riscos para frotas

Existem vários tipos de avaliação de riscos, com diferentes formas de identificar possíveis ameaças à operação. São métodos que facilitam o processo, ao apresentarem uma estrutura com os passos a serem seguidos.

Selecionamos 04 técnicas de avaliação de riscos bastante usadas na gestão de frotas, confira!

APR (Análise Preliminar de Risco)

A Análise Preliminar de Risco faz uma verificação prévia de todas as etapas da operação, identificando possíveis riscos. A partir disso, é possível avaliar a gravidade e a probabilidade de ocorrência de cada um, implementando medidas preventivas e corretivas.

05 Porquês

Não basta identificar um risco, é preciso encontrar a sua causa e a ferramenta 05 Porquês ajuda exatamente nisso. Seu objetivo é fazer perguntas sucessivas (até o limite de 05) sobre o problema para identificar a causa mais profunda.

A ideia é ir aprofundando na questão a cada porquê, por exemplo:

Problema: aumento na incidência de multas.

  1. Por que? Os motoristas estão ultrapassando o limite de velocidade;
  2. Por que? São muitas entregas para realizar em pouco tempo;
  3. Por que? A frota está desfalcada;
  4. Por que? Vários carros estão na oficina;
  5. Por que? As manutenções preventivas não foram realizadas.

Conclusão: a metodologia dos 05 Porquês ajudou a entender que o problema com o excesso de multas tinha como raiz a falta de manutenção.

AAF (Análise de Árvore de Falhas)

A Análise de Árvore de Falhas (AAF) funciona de forma semelhante à anterior. Tem como objetivo identificar todas as possíveis causas que podem levar a um problema principal. A técnica consiste em construir uma árvore que representa todas as possíveis combinações de eventos que podem levar à falha.

Analisando o desenho da árvore, é possível determinar a probabilidade de ocorrência de cada evento e, com isso, avaliar o risco associado ao sistema. Lembrando que tanto a falha principal quanto as consequências podem gerar riscos.

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A análise de dados é parte importante da avaliação de riscos em todo o tipo de operação.

Checklist

Por último, um método bastante conhecido e utilizado em diferentes áreas: o checklist. Consiste em uma lista de verificação utilizada para identificar e avaliar os possíveis riscos associados a uma atividade, processo ou operação.

O checklist para frotas é uma ferramenta bastante útil, tanto para a avaliação de riscos, quanto para revisões mecânicas e outras questões de segurança. A grande vantagem é a facilidade para ser aplicada e a clareza sobre as informações obtidas.

Quais as etapas da avaliação de riscos?

A ISO 31000 é uma norma da International Organization for Standardization (Organização Internacional de Normalização), considerada referência em gestão de riscos. Segundo ela, as etapas da avaliação de riscos são:

  1. Estabelecimento do contexto: o processo começa com a identificação dos objetivos da empresa ou setor em questão, esse é o contexto que as etapas seguintes devem considerar;
  2. Identificação dos riscos: identificação dos riscos capazes de afetar os objetivos da organização ou setor;
  3. Análise dos riscos: avaliação da probabilidade e impacto dos riscos identificados, para definir a prioridade para as medidas de prevenção de cada um;
  4. Avaliação dos riscos: avaliação da eficácia das medidas de controle existentes e identificação das medidas adicionais que serão implementadas;
  5. Tratamento dos riscos: implementação das medidas de controle para reduzir ou eliminar os riscos identificados;
  6. Monitoramento e revisão: monitoramento e acompanhamento contínuo do processo de avaliação de risco, para garantir que seja eficaz e os riscos sejam gerenciados adequadamente. 

Como fazer uma avaliação de riscos na gestão de frota?

Ao longo da publicação, apresentamos diversas práticas e informações sobre o processo de avaliação de risco. Agora, falaremos de ações específicas para a gestão de frota, confira!

Siga as etapas da avaliação de riscos

Anteriormente explicamos as etapas da avaliação de riscos definidas pela ISO 31000. Essa é uma boa estrutura para seguir e auxiliar na identificação de ameaças à frota e à operação.

Utilize recursos que tornem a operação mais segura

Atualmente, existem diversos recursos tecnológicos capazes de aumentar a segurança da frota e tornar a operação mais segura. Confira alguns exemplos!

Roteirizador

O roteirizador é um sistema que define rotas para os veículos com base em critérios predefinidos. Inclusive, com a possibilidade de restringir determinados horários e regiões, evitando multas em rodízios, por exemplo.

Telemetria

A telemetria veicular é uma tecnologia que realiza diversos tipos de medições em um veículo, como velocidade, localização, frenagens bruscas etc. Isso possibilita ao gestor de frota obter informações sobre como os motoristas estão dirigindo, tendo maior controle sobre a operação.

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Através da avaliação de riscos da frota a operação se torna mais segura, assim como os motoristas.

Videotelemetria

A videotelemetria é um passo além da telemetria. Consiste em uma câmera instalada no veículo que capta imagens internas e externas. Além disso, identifica comportamentos de risco dos motoristas, emitindo alertas sonoros.

Mais uma vantagem da captação de imagens é que elas podem ser usadas para a apuração de sinistros e investigações de ocorrências. Afinal, hoje, a justiça já aceita esse tipo de prova, desde que haja garantia da sua origem, conforme determina o artigo 11 da Lei n.º 11.419/2006.

Através dessas ferramentas, a gestão de riscos atinge o próximo nível, com mais controle, dados precisos e até imagens dos veículos.

Analise dados da operação

Mais uma vantagem de usar a tecnologia para a avaliação de riscos é o registro de dados extremamente valiosos. Dessa forma, se sabe exatamente qual é o contexto da operação, possibilitando uma tomada de decisão totalmente embasada, que resulta em ações realmente efetivas.

Esta publicação te ajudou? Confira essa e outras explicações sobre questões de logística e gestão de frota no blog da Cobli.

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