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Modelo de negócio: como fazer?

“Mas qual é o modelo de negócios de vocês?” Todo empreendedor já ouviu essa pergunta, não é mesmo?

Quando alguém conta que está abrindo um negócio próprio é comum ouvir perguntas com palavras como Canvas, startup, receita, canais de distribuição, parcerias etc.

De fato, para que uma empresa seja bem-sucedida é fundamental seguir um bom modelo de negócio, ou seja, estratégias bem delineadas que expliquem como um empreendimento é capaz de criar, entregar e capturar valor.

Se você não sabe direito o que é e como desenvolver um modelo de negócio, este texto é para você!

Vamos explicar, de modo simples e direto, o que é e como criar um bom modelo de negócio!

Siga a leitura e confira!

Modelo de negócio: o que é

Em resumo: um modelo de negócio determina o tipo de produto ou serviço oferecido por uma empresa, o método de produção e de entrega, o público alvo e as fontes de receita.

Não é difícil de entender, certo? Mas às vezes executar é que não é tão simples…

Pode apostar: sempre que alguém começa a falar sobre modelo de negócio a palavrinha “Canvas” não demora a aparecer.

Você sabe o que (ou quem) é esse tal de Canvas?

O Canvas nada mais é do que uma ferramenta de gerenciamento estratégico que permite o desenvolvimento de modelos de negócio de maneira razoavelmente simples.

Tudo o que você precisa para fazer um modelo de negócios estilo Canvas é de uma lousa ou única folha em branco! 

Também conhecido como “Quadro de modelo de negócios”, o Canvas é uma espécie de tabela ou mapa visual pré-formato que contém nove blocos a serem preenchidos. 

Preenchê-los é elaborar, de fato, um modelo de negócio.

Use um sistema de monitoramento para fazer a gestão do seu negócio

O Canvas foi proposto pela primeira vez no ano 2000 por um empreendedor e estudioso suíço chamado Alex Osterwalder, que é autor de um livro muito influente chamado “Business Model Generation: Inovação em modelos de negócios”, publicado no Brasil pela Alta Books.

Segundo o Canvas, um empreendimento é uma engrenagem composta pelas seguintes peças: proposta de valor, segmento de clientes, canais de distribuição, relacionamento com clientes, fontes de renda, estrutura de custos, recursos principais, atividades chave e principais parcerias.

Para entender melhor como funciona o Canvas e o que são cada uma das peças citadas acima, dê uma olhada no modelo abaixo, feito pelo Sebrae (que também disponibiliza uma excelente cartilha sobre modelos de negócio que pode ser consultada aqui.

Veja como usar os dados para aumentar a eficiência da sua empresa

Modelo de negócio: como fazer

Agora que você já sabe o que é um modelo de negócio e já foi apresentado ao Canvas, deve estar se perguntando como criar um para a sua empresa, certo?

Como dissemos acima, preencher o Canvas é criar um modelo de negócio.

Vamos explicar com calma como preencher cada uma das partes, ok?

Ao longo do texto, para ajudar na compreensão, vamos dar exemplos relacionados a empresas do ramo logístico, como transportadoras e também startups que oferecem ferramentas tecnológicas para tornar a gestão de frotas mais eficiente.

Proposta de valor

A proposta de valor é a resposta à pergunta “O quê?”. 

A proposta de valor não tem a ver com valores monetários, com dinheiro, mas com a descrição do produto ou serviço que a sua empresa pretende oferecer.

Na hora de preencher a proposta de valor, pense qual é a necessidade do cliente que o seu produto/serviço vai satisfazer.

Por exemplo: se você pretende atuar no ramo da logística, é importante decidir se o seu negócio vai ser o transporte de mercadorias ou venda de soluções tecnológicas para transportadoras.

Segmentos de clientes

Agora a pergunta a ser respondida é “Para quem?”. Quem é o público alvo do seu produto/serviço? Será que os seus clientes têm um perfil muito específico? 

Se você quer oferecer um produto/serviço para empresas, quais são aquelas que você daria tudo para ter como cliente?

No caso de uma transportadora, é importante pensar no tipo de carga que você vai querer levar de um lugar ao outro: matérias-primas, produtos industrializados, itens perigosos?

Agora, se o seu negócio for vender soluções logísticas, como serviços de monitoramento, roteirização ou telemetria, quem serão os seus clientes?

Você pretende atender apenas frotas de caminhões ou também de automóveis, ônibus e motocicletas? Empresas que trabalham com transporte de passageiros também vão poder solicitar os seus serviços?

Canais de distribuição

Quando já souber para quem você quer trabalhar, comece a pensar em como vai entregar o seu produto ou serviço.

Você vai vender o seu produto diretamente ao seu cliente final ou haverá um intermediário (uma loja? um distribuidor?) no meio?

Se você for entregar um produto físico e não um serviço, quais são as melhores práticas logísticas e os meios de transporte mais adequados para garantir eficiência, segurança e economia?

Também é importante pensar em como integrar as rotinas internas da empresa de modo a azeitar ao máximo os processos e assegurar que os produtos/serviços sejam entregues ao cliente de maneira rápida e o menos burocrática possível.

Na hora de decidir quais serão os seus canais de distribuição, não se esqueça de dar uma olhada no que a concorrência está fazendo e pensar como você pode superá-la. Lembre-se de que saber agradar o cliente é sempre um excelente diferencial.

Agora, e quando a distribuição é o seu negócio? Caso você seja uma transportadora, este é o momento de pensar na sua frota: o tamanho dela, o tipo de veículo e se vai recorrer a algum tipo de serviço ou tecnologia que ajude na gestão.

Relacionamento com clientes

Ter um bom relacionamento com os clientes é fundamental.

Empresa que trata mal seus clientes, que não ouve suas reclamações e não aproveita as críticas que recebe para melhorar acaba ficando sem ter a quem servir.

Por isso, é extremamente importante pensar em como conquistar novos clientes e em como manter aqueles que já são fiéis.

Não se esqueça de bolar estratégias de comunicação! Descubra qual o melhor meio de informar os clientes das novidades e quanto custa botar de pé operações de comunicação e marketing.

Fontes de receita

Chegou a hora de começar a responder à pergunta “Quanto?”;

Qual preço você vai cobrar por seu produto/serviço? E será que seus clientes estarão dispostos a pagá-lo?

Não se esqueça de, mais uma vez, dar uma olhada na concorrência. Será que você vai conseguir competir com os preços praticados por ela? 

E se o frete cobrado pela transportadora da rua de baixo for menor?

Você pretende conquistar seus clientes oferecendo um produto/serviço mais barato que o da concorrência ou de qualidade superior?

O que vale mais pena: cobrar barato ou explicar ao cliente que o seu serviço pode até ser um pouquinho mais caro, mas também é muito mais seguro porque conta, por exemplo, com uma tecnologia capaz de informar a localização da carga durante todo o percurso?

Não se esqueça de reservar um tempo para pensar na sua política de descontos e nos métodos de pagamento que você está disposto a aceitar.

Estrutura de custos

Quanto é que toda essa operação vai custar, hein? 

Coloque na ponta do lápis todos os custos que você terá para entregar o seu produto/serviço: matéria-prima, logística, colaboradores externos, etc. 

No caso das transportadoras, agora é a hora de pensar nos custos de manutenção da frota e se é melhor investir em frota própria ou terceirizada.

Recursos principais

Agora você tem uma nova pergunta a responder: “Como?”.

O quanto você está disposto investir?

Se acima anotamos quanto é que essa operação vai custar, aqui vamos pensar de onde vai sair o dinheiro.

Será que as receitas previstas são suficientes para cobrir os custos? Se não forem, o que dá para cortar?

Descubra quais são os gastos dos quais você não pode abrir mão de jeito nenhum e se dá para economizar em alguma coisa. 

Será que você realmente precisa de tantos funcionários? Existe alguma outra matéria-prima de boa qualidade só que mais barata?

Se você trabalha com transporte de carga, será que contar com ferramentas tecnológicas de gestão de frotas não pode ajudar a reduzir os custos logísticos?

Atividades chave

Lembra quando você fez a proposta de valor e detalhou qual produto/serviço vai oferecer?

Agora é o momento de pensar em todas as atividades necessárias para proporcionar esse produto/serviço aos seus clientes: planejamento, contato com fornecedores, fabricação, vendas, logística, etc.

No caso de uma transportadora, você deve pensar, por exemplo, se tem todos os veículos que necessita para prestar um bom serviço ou se precisará recorrer a um serviço terceirizado, e também se já tem toda a tecnologia exigida para a boa gestão de frotas, como ferramentas que permitem o monitoramento da carga e planejamento das rotas.

Parcerias principais

Quem é que vai te ajudar a entregar o seu produto/serviço aos clientes?

Faça uma lista de possíveis fornecedores e também de outras empresas às quais você precisará recorrer para poder entregar seu produto/serviço, como distribuidoras, transportadoras e outras prestadoras de serviço que possam vir a contratar.

Aí vai uma dica de ouro: se o seu negócio for uma transportadora, um parceiro que vale a pena ter é a Cobli.

A Cobli oferece tecnologia de ponta para ajudá-lo a gerir bem sua frota, ganhar eficiência e ainda reduzir seus custos!

Modelo de negócio: dicas para fazer direito

Fácil ou difícil, montar um modelo de negócio tem suas particularidades. Por isso, é necessário empenho para fazê-lo corretamente.

O objetivo do Canvas é tornar o processo de elaboração de um modelo de negócios o mais simples e prático possível.

Se você tiver dificuldades na hora de preenchê-lo, não se desespere. Lembre-se: é apenas um modelo. E modelos são adaptados de acordo com as circunstâncias. 

O Canvas não é escrito em pedra. Pense em tudo o que você incluiu nele como hipóteses que vão ser testadas no dia a dia da sua empresa. 

Não tenha medo de apagar o que você escreveu, mudar de ideia ou até deixar alguma coisa em branco, ok?

Encare a elaboração do modelo de negócios como um momento para pensar seriamente em sua empresa e no que você quer atingir com ela.  

E não se esqueça: um bom modelo de negócios é dinâmico e deve ser constantemente atualizado! Boa sorte!

Esta publicação te ajudou? Confira essa e outras explicações sobre questões de logística e gestão de frota em nosso blog.

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