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Tipos de frota: qual delas combina mais com a sua empresa?

Se tem uma coisa que o pessoal que trabalha com logística precisa conhecer são os diferentes tipos de frota.

Afinal, cada um dos tipos de frota responde a necessidades específicas de diferentes empresas do setor de transportes.

Optar pelo modelo de frota mais adequado impacta diretamente o orçamento e a eficiência do negócio.

Consequentemente, é importante conhecer os diversos tipos de frota que existem e quais são as vantagens e desvantagens de cada um deles.

Quer saber mais sobre esse tema para escolher o melhor modelo de frota para a sua empresa? Então, continue conosco!

Neste texto, vamos apresentar os diferentes tipos de frota, explicar o que são frotas próprias, terceirizada e mista, ensiná-lo a escolher o mix de veículos mais adequado às suas necessidades e ainda dar uma palavrinha sobre a importância da gestão de frota!

Quais são os tipos de frota?

Como já adiantamos, existem diferentes tipos de frota. Cada um deles responde a diferentes demandas de uma empresa.

Nos próximos tópicos, vamos falar mais detalhadamente de três tipos de frota: própria, terceirizada e mista.

Fique atento às vantagens e desvantagens de cada uma delas para escolher a mais adequada às necessidades do seu negócio!

Frota própria

Chamamos de frota própria aquela composta por veículos que são ativos da empresa, isto é, propriedade dela, que integram o patrimônio do negócio.

Por norma, os veículos de uma frota própria são comprados com o CNPJ da empresa, a qual detém todos os direitos e responsabilidades relacionados a tais veículos, sejam eles carros ou caminhões.

Empresas costumam optar por montar uma frota própria quando a demanda por serviços de transporte é constante o suficiente para compensar o alto investimento da compra dos veículos.

Entre as principais vantagens da frota própria está a possibilidade de centralizar todos os processos — inclusive os que envolvem a compra e revenda dos veículos.

Essa centralização permite a tomada de decisões mais rápidas e assertivas.

Porém, ter uma frota própria também tem suas desvantagens…

A principal delas é o alto custo para montar e manter uma frota própria.

Em primeiro lugar, para comprar os veículos, é necessário desembolsar um bom dinheiro.

E manter a frota sempre atualizada, com veículos novinhos, também sai caro porque carros e caminhões desvalorizam muito rápido e na maior parte das vezes não é possível revendê-los pelo valor indicado pela Tabela Fipe.

Mesmo quando um veículo é revendido por um valor inferior ao da Tabela Fipe, essa transação pode gerar custos à empresa caso o montante recebido seja superior aos índices de depreciação contábil da Receita Federal. Nesse caso, o valor excedente é considerado lucro e deve ser incluído no imposto de renda.

A manutenção da frota também gera custos bem altos. E, quando os veículos são propriedade da empresa, é ela quem deve arcar com tudo: consertos, manutenção periódica e assim por diante.

Além disso, a empresa proprietária dos veículos é quem deve se responsabilizar por toda a burocracia envolvida na administração de uma frota, como pagamento de impostos e seguros.

Sim, ser dono da própria frota tem suas vantagens, mas é uma baita responsabilidade!

Frota terceirizada

Se você leu o que escrevemos acima e ficou pensando que talvez uma frota própria não seja o ideal para a sua empresa, saiba que também é possível investir em uma frota terceirizada.

Chamamos de frota terceirizada aquela em que os veículos não são propriedade da empresa que os utiliza, mas de um terceiro, e permanecem à disposição dessa empresa apenas durante a vigência de um contrato.

Como em diversos setores da economia, a terceirização tem sido cada vez mais adotada no setor de transportes, porque implica vantagens como a economia de recursos.

Com uma frota terceirizada, não é necessário, por exemplo, não é necessário investir somas altíssimas na compra de veículos.

Também não é necessário lidar com a depreciação dos veículos: eles são propriedade de outra empresa.

E mais: com uma frota terceirizada, é possível contar sempre com veículos novinhos em folha, pois a cada renovação de contrato dá para negociar a troca dos veículos por outros, recém-saídos da fábrica.

Outra vantagem de uma frota terceirizada é não ter que se preocupar com burocracias como licenciamento, documentação e seguro dos veículos. Cuidar disso tudo é obrigação de quem é dono dos veículos.

A economia de recursos resultante da terceirização da frota traz ainda outra vantagem: a possibilidade de investir no que pode elevar a produtividade da mesma frota, como a adoção de sistemas de monitoramento, rastreamento, roteirização e outras soluções tecnológicas.

No entanto, há quem veja desvantagens na terceirização de frota, como a impossibilidade de centralizar a totalidade dos processos, uma vez que, em última instância, os veículos não são seus.

Além disso, alguns empreendedores preferem uma frota compostas de veículos próprios, que sejam ativos da empresa, e possam ser revendidos se ocasionalmente for necessário elevar o fluxo de caixa.

Frota mista

Agora que já explicamos dois tipos de frota — própria e terceirizada —, vamos falar sobre frota mista!

A primeira coisa que você precisa saber é que há duas acepções de frota mista.

Chamar uma frota de mista pode indicar que ela é composta parcialmente por veículos próprios e parcialmente por veículos terceirizados.

Em outras palavras: uma empresa tem uma frota mista quando é dona de seus próprios veículos, mas optou por contratar veículos extras de um fornecedor.

Essa modalidade tem como vantagem a possibilidade de ajustar o tamanho frota conforme a demanda da empresa sem a necessidade de investir na compra de novos veículos.

Mas também chamamos de mista uma frota (própria ou terceirizada, tanto faz) composta não apenas por um, mas por diversos tipos de veículo: utilitários, carretas, caminhões etc.

Uma frota mista aumenta as possibilidades de negócio de uma empresa.

Ao possuir uma frota diversa, ela não precisará recusar por um frete por não ter o veículo adequado para fazê-lo, entende?

Além disso, caso o seu cliente faça questão de escolher o tipo de veículo que vai prestar o serviço, fechar o negócio será mais fácil se a sua empresa contar com uma frota mista.

Sem falar que uma frota mista dá aos clientes a impressão de que se trata de uma empresa atualizada e polivalente, capaz de cumprir com eficiência todo tipo de serviço!

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Um dos tipos de frota é a mista, que reúne veículos com diferentes características para melhor satisfazer as necessidades de uma empresa.

Como escolher o mix de veículos da frota?

E aí, gostou da modalidade de frota mista, mas está pensando que talvez seja difícil escolher o melhor mix de veículos?

Essa é, de fato, uma decisão importante. Escolher um mix de veículos inadequado pode impactar negativamente a competitividade do seu negócio e até elevar os custos operacionais.

Mas o Blog da Cobli está aqui para ajudar! Abaixo, vamos explicar, passo a passo, como escolher o mix de veículos da frota. Fique atento!

Leve em conta o tipo de carga que a sua empresa transporta

Para escolher o mix de veículo da frota, primeiro, é necessário responder a seguinte pergunta: “do que você precisa?”.

E para respondê-la, é essencial conhecer em detalhes as necessidades da sua empresa e o tipo de serviço que vocês oferecem.

Por exemplo: que tipo de mercadoria vocês transportam? Produtos de pequeno, médio ou grande porte? Produtos perigosos?

De cara, essas informações já apontam para diferentes modelos de veículos.

Caso a sua empresa transporte mercadorias refrigeradas, é essencial investir em veículos com carrocerias ou baús refrigerados, capazes de conservar os produtos na temperatura ideal.

Por outro lado, se você trabalha com transporte de mercadorias em estado líquido, vale a pena investir em veículos com carrocerias em formato de tanque.

Além disso, para escolher o melhor mix de veículos, é fundamental saber quantos negócios são fechados por mês, pois essa informação indicará qual deverá ser o tamanho da sua frota.

Informe-se sobre a legislação e restrições da região

Várias regiões restringem a circulação de veículos pesados em determinados trechos ou períodos do dia.

Se há alguma restrição no local onde está localizada a garagem da sua empresa ou os depósitos dos seus clientes, vale a pena investir em veículos que tenham circulação livre por essas áreas.

Do contrário, a sua operação pode acabar prejudicada.

Para driblar as restrições, você talvez seja obrigado a aumentar as distâncias percorridas, o que pode resultar em atrasos e desperdício de combustível.

Por isso, não se esqueça de verificar se existe alguma legislação que impeça a sua empresa de usar este ou aquele veículo.

Confira a quilometragem do veículo

Todos sabemos que veículos seminovos são mais baratos do que aqueles recém-saídos da fábrica, certo?

No entanto, todos também sabem que às vezes o barato sai caro…

Caso você opte por comprar veículos seminovos para a sua frota, não se esqueça de checar as condições desses veículos. A documentação está em dia? As peças sofreram desgaste e precisam ser substituídas? E a quilometragem, qual é?

A informação sobre a quilometragem é de extrema importância. Afinal, se o veículo já tiver rodado muito por aí, é bem provável que será necessário trocar algumas peças em breve.

Será que os custos do conserto compensam a economia assegurada pela compra de um veículo seminovo?

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Existem três tipos de frota — própria, terceirizada e mista.

Verifique a disponibilidade de peças no mercado

Ainda que você acabe comprando um veículo em excelente estado, é bem provável que, uma hora ou outra, ele vai precisar de algum reparo.

Por isso, antes de fechar o negócio, é importante checar a disponibilidade das peças do mercado para evitar dores de cabeça no futuro.

Imagine só se você precisar de uma peça e não encontrá-la em lugar nenhum! O veículo vai passar um tempo parado na garagem, dando prejuízo e sobrecarregando o restante da frota!

Para impedir o que isso ocorra, verifique se a fabricante do veículo que você pensa em comprar possui montadora no país e se informe sobre a frequência da reposição de peças entre os distribuidores da região.

Caso exista alguma peça mais difícil de conseguir, é bom saber disso com antecedência!

Importante: fuja de veículos cujas peças já deixaram de ser fabricadas, são excessivamente caras ou praticamente impossíveis de encontrar!

Informe-se sobre a média do consumo de combustível

Não é novidade para ninguém que o preço do combustível está nas alturas, né?

Justamente por isso, na hora de adquirir um veículo para a sua frota, é fundamental saber o quão econômico ele é.

Em hipótese alguma, feche um negócio sem saber quantos quilômetros o veículo é capaz de fazer por litro de combustível.

De posse dessa informação, confira quanto um veículo da sua frota roda normalmente por mês e faça as contas. O seu orçamento comporta os gastos com combustível desse novo veículo?

Qual a importância da gestão de frotas?

Quem seguiu conosco até aqui, já sabe quais são os diferentes tipos de frota (própria, terceirizada e mista) e como escolher o mix de veículos mais adequado.

Ou seja: já sabe tudo o que é necessário saber para montar uma frota!

Mas, antes de nos despedirmos, vale a pena introduzir outro assunto: como gerir uma frota? Em outras palavras: qual a importância da gestão de frota?

Gestão de frotas nada mais é do que o gerenciamento dos veículos usados por uma empresa para prestar serviços.

Tal gerenciamento depende da elaboração de estratégias para elevar a eficiência da frota e reduzir custos. Aliás, a Cobli tem até uma planilha para redução de custos para frotas! É só baixar e já começar a utilizar.

Mas como são elaboradas essas estratégias que visam à elevação da produtividade da frota?

Com base em informações sobre a frota, como consumo de combustível, quilometragem rodada, rotas mais frequentes, situação dos veículos e assim por diante.

Essas informações permitem ao gestor conhecer em detalhes toda a operação e tomar decisões com agilidade e precisão.

Mas como é possível reunir toda essa informação? Com a ajuda da tecnologia — e da Cobli!

Um gestor inteligente deve optar, por exemplo, por sistemas de rastreamento e monitoramento de frota.

Essas tecnologias coletam dados sobre os trajetos realizados pelos veículos, a velocidade com que eles trafegam por aí, o jeito como os motoristas estão dirigindo, o número de paradas, horário das entregas e muito mais.

A partir desses dados, é possível corrigir desvios e implementar estratégias para elevar a eficiência da frota, como melhorar o treinamento dos condutores cuja imprudência ao volante foi reportada pelo sistema.

Outra solução tecnológica que ajuda muito para os gestores de frota são os sistemas de roteirização, isto é, ferramentas que elaboram rotas conforme as diretrizes do gestor.

O sistema de roteirização da Cobli consegue planejar todas com até 300 endereços de uma vez!

Na hora de montar o seu trajeto, o roteirizador considera as restrições de circulação de veículos pesados em determinadas vias e também os horários em que seu cliente prefere receber a carga.

Dá para optar por reduzir ou as distâncias percorridas, ou o tempo gasto com as entregas. A partir da sua escolha, o sistema apresenta a rota mais adequada.

Há diversas outras funcionalidades, como a possibilidade de gerar um link e enviá-lo ao cliente para informar a localização do veículo que fará a entrega e a previsão de chegada. Percebe como a tecnologia pode ser uma valiosa aliada na gestão de frotas?

Ah, vale lembrar que a gestão de frotas é fundamental para toda e qualquer empresa que use veículos para a prestação de serviços. Não importa se ela possui uma frota com centenas de caminhões ou meia dúzia de caminhonetes!

Pronto! Agora, que você já sabe quais são os diferentes tipos de frota e até como montar uma frota e geri-la: mãos à obra!

Esta publicação te ajudou? Confira essa e outras explicações sobre questões de logística e gestão de frota no blog da Cobli.

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