supply chain

O que é supply chain e como ele pode mudar a sua empresa?

Ver uma sequência de engrenagens funcionando, de forma azeitada, sem que o andamento de uma emperre o trabalho da outra, é algo bastante satisfatório. Na cabeça de cada empresário ou gestor, é assim que uma empresa deveria funcionar. Tornar isso uma realidade, porém, é mais difícil do que parece – e é aí que entram áreas de conhecimento como o supply chain, ou ainda, supply chain management. Em bom português: gerenciamento da cadeia de suprimentos. Neste texto, você vai entender como ele funciona, qual sua relação com a logística e que benefícios ele pode trazer à sua operação. 

O que é?

Supply chain é uma abreviação para “supply chain management”, expressão em inglês que significa gerenciamento da cadeia de suprimentos. É algo que se refere a todo o ciclo de vida de um produto – dos materiais que servem de base para sua fabricação até a entrega final ao consumidor e o devido descarte, passando pelas diversas etapas de produção, armazenamento, distribuição e transporte, bem como venda e atendimento aos clientes. 

Há estudiosos que consideram ainda que o estabelecimento de infraestrutura para as operações e a criação de processos também pertencem ao supply chain. Na prática, supply chain é nada mais do que fazer todas as engrenagens se encaixarem no ritmo certo – como, por exemplo, não deixar que um fornecedor atrase a linha de montagem ou perder uma venda por não ter como repor o estoque de um cliente. É uma relação complexa e que dá trabalho, mas pode gerar muita eficiência

Quais são os objetivos do Supply Chain Management?

É possível dividir os objetivos do Supply Chain Management em duas partes: a primeira é evitar que haja problemas em todo o ciclo de vida de produto. É o caso de quebras de produção por falta de materiais ou perda de eficiência por não se conseguir fazer o transporte da maneira mais adequada. 

A segunda parte, por sua vez, vai na outra direção: tenta maximizar os recursos disponíveis para gerar mais eficiência para a empresa. Saber quais as épocas do ano têm maior aceitação do produto pode ser uma forma de melhorar a cadeia de suprimentos – não à toa, uma fabricante de sorvetes reforça sua capacidade de produção (e por consequência, seu sistema de supply chain) nos meses de maior calor, para atender à demanda do público. É possível ir além, porém, com o detalhamento dessas informações para refinar o supply chain. Pense nos sabores de sorvete: os de fruta podem ser ainda mais populares nos meses quentes, enquanto os de chocolate têm demanda mais estável ao longo do ano, por exemplo. Assim, é preciso encomendar mais frutas para suportar a demanda no verão. 

Qual a relação com a logística?

Supply chain e logística são duas áreas estão intrinsecamente ligadas. Há autores que crêem que o supply chain é uma área da logística (e vice-versa). Mas, de maneira geral, é possível compreender o supply chain como um processo que é mais amplo que a logística, uma vez que se preocupa também com matérias-prima, planejamento de compras, fabricação e estocagem de produto e até coleta de avaliações do consumidores, enquanto a logística se detém sobre pontos que vão do estoque até a entrega para o cliente final. 

Como a supply chain funciona dentro da empresa?

Há muitas formas e áreas diferentes onde o supply chain pode ser implementado dentro da empresa. Uma das maneiras mais simples é conseguir fazer um planejamento de compras, com base na previsão da oferta e da demanda. Usando o exemplo da fábrica de sorvetes, por exemplo, significa saber que é preciso pedir frutas, leite e chocolate a tempo do verão, para atender a demanda dos dias quentes – e optar por um sabor, por exemplo, cuja fruta não esteja fora de safra na estação, o que poderia encarecer o preço. 

É garantir, também, que todos os fornecedores estarão prontos para fornecer a matéria prima na hora certa, com o nível de qualidade desejado, e que o ritmo de produção da fábrica está pronto. Em grandes empresas, de capital aberto, uma das piores notícias que investidores podem receber é justamente uma falha no ritmo de produção – o que pode desvalorizar as ações da companhia no mercado. Além disso, entram no gerenciamento de supply chain também tarefas como estocagem do produto, vendas, entregas e, se necessário, devoluções ou trocas de produtos, bem como uma coleta de avaliações para aprimorar os processos. 

Que benefícios a boa gestão de supply chain traz para o negócio?

Uma boa gestão de supply chain pode trazer inúmeros benefícios para o negócio. Dois deles estão diretamente ligados: com uma gestão eficiente, é possível reduzir os custos operacionais e, consequentemente, aumentar a receita da empresa – de novo, pense em quantos sorvetes a mais podem ser vendidos nos meses de calor. 

Outro benefício direto é o aprimoramento dos serviços: com uma cadeia de suprimentos bem ajustada, os produtos chegam na hora certa para o consumidor, não faltam e podem até ter maior qualidade ou afinidade com a demanda. 

É possível ainda reduzir desperdícios ou melhorar o aproveitamento de todo o ciclo – preste atenção, por exemplo, se há algum recurso não utilizado na sua cadeia de suprimentos. Ele pode ser revendido ou reutilizado como peça importante em outra parte na sua empresa, ou até mesmo dar origem a um novo produto. A necessidade, diz o ditado, às vezes é a mãe da invenção. 

E o que é supply chain 4.0? 

Supply chain 4.0 é o nome que se dá à incorporação de uma série de tecnologias – a maior parte delas advindas do universo da computação e da internet – que podem transformar a cadeia de suprimentos. Algumas delas você já conhece bem: caso do monitoramento e da telemetria veicular, que podem detectar se há problemas no transporte dos produtos e também das matérias primas de que sua empresa precisa. 

Sistemas de inteligência artificial e big data (análise de dados) também podem captar dados e, a partir deles, mostrar soluções que não são facilmente visíveis para a capacidade cognitiva do cérebro humano – como demonstrar tendências e padrões na demanda dos consumidores a partir das informações. 

Outras tecnologias, como blockchain, podem ajudar a manter um padrão de qualidade, especialmente para empresas que lidam diretamente com materiais perecíveis ou perigosos. Isso para não falar na internet das coisas, tendência que promete conectar todos os objetos à nossa volta com sensores baratos e eficientes – já pensou poder ter um sensor em cada caixa de produto que você entrega, para saber se tudo deu certo com ela? É o futuro, mas ele já bate à porta – e é melhor que você esteja com suas engrenagens todas preparadas para isso.

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